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Cultura

Disciplina sobre música rap é oferecida na Unir

“Estratégias de Comunicação da Música RAP” irá promover debates a partir de letras de artistas de países de língua oficial portuguesa


Professor da disciplina realizou palestras em abril sobre rap em três universidades de Moçambique, na África - Gente de Opinião
Professor da disciplina realizou palestras em abril sobre rap em três universidades de Moçambique, na África

Uma disciplina que visa analisar a música rap em vários países será oferecida na Universidade Federal de Rondônia (UNIR). A disciplina “Estratégias de Comunicação da Música RAP” terá aulas todas às quintas-feiras, a partir das 19h. As matrículas ocorrerão de 06 a 09 de junho.

A disciplina não visa ensinar os alunos a se tornarem artistas ou mesmo produzirem suas primeiras músicas rap. O foco é no conteúdo das letras de artistas de países de língua oficial portuguesa. O objetivo da disciplina é analisar o conteúdo das músicas de rap e discutir sobre as estratégias de comunicação apresentadas pelos artistas, para que as suas mensagens sejam difundidas.

Qualquer estudante da UNIR pode se matricular na disciplina, que pode ser encontrada no SIGAA pelo código DAB01034 ou pelo nome fantasia “Tópicos Especiais em Jornalismo II”. Trata-se de uma disciplina optativa, com carga horária de 80h.

Professor da disciplina já realizou palestra sobre rap na USP - Gente de Opinião
Professor da disciplina já realizou palestra sobre rap na USP

O professor da disciplina é Carlos Guerra Júnior, que realizou mestrado e doutorado sobre rap na Universidade de Coimbra, em Portugal. Na tese de doutorado, o professor realizou análise de discurso de letras de artistas de Angola, Brasil, Moçambique e Portugal. Atualmente, ele também lidera o projeto Barras Maning Arretadas. Esse projeto já realizou lives, eventos, podcasts e lançamento de músicas com artistas de mais de 20 países.

O professor ainda palestrou e organizou eventos sobre rap em universidades de Portugal, França, Bélgica, Espanha, Moçambique além de renomadas universidades brasileiras, como Unicamp, USP e UnB.

Devido a essa experiência do docente, as discussões serão em torno de músicas de artistas de países que passaram pelo mesmo eixo colonial, nomeadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Portugal, São Tomé e Príncipe Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial e Moçambique. Cada aula ganhou como título um trecho de letra de um artista e uma pergunta que irá estimular o debate.

As perguntas serão em torno de como o rap pode servir para refletir sobre as discussões políticas presentes em diferentes países. As perguntas girarão em torno de temas como o combate ao racismo, a globalização, o colonialismo, o racismo, a valorização de línguas não-hegemônicas e o resgate de bens culturais locais, entre outros assuntos.

Nas avaliações, os estudantes serão estimulados a realizar produções comunicacionais e científicas sobre o gênero rap, bem como irão participar da organização de um evento, que celebrará o encerramento da disciplina.

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