Segunda-feira, 17 de janeiro de 2011 - 12h02
Uma delegação composta por 26 trabalhadores em educação eleitos em assembléia do Sintero representou Rondônia no 31º Congresso Nacional da CNTE, realizado no período de 13 a 16 janeiro no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Com o tema “O PNE na Visão dos Trabalhadores em Educação”, o evento teve como uma de suas finalidades discutir os rumos da educação pública nos Municípios, no Estado e no país.
Durante quatro dias, cerca de 2.500 trabalhadores em educação indicados por 41 entidades filiadas à CNTE de 26 Estados,14 municípios e o Distrito Federal, se reuniram para debater temas que estão na pauta nacional da educação pública e para eleger a nova direção da CNTE.
Participaram da mesa de abertura a senadora Fatima Cleide (PT), Francisco das Chagas(MEC), Hugo Yaski (Cetera), o presidente da CNTE Roberto Leão, Quitino Severo (CUT,) Fernando Rodal (CEA), e a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
A delegação de Rondônia, liderada pela presidente do Sintero Claudir Mata, participou de todas as discussões, palestras, mesas com temas específicos, plenárias e debates sobre o papel da CNTE na luta por uma educação de qualidade no país e os desafios que educadores de todo o Brasil tem pela frente.
"Temos uma grande luta pela frente pelo Plano Nacional de Educação e para isso é preciso que o PNE ouse mais", disse o presidente da CNTE, Roberto Flanklin de Leão. Segundo ele, o momento é promissor para que haja compromisso dos governos para que tenhamos, de verdade, uma educação pública de qualidade.
A presidente do Sintero, Claudir Mata, contribuiu para os debates com uma intervenção na plenária de políticas educacionais, destacando que em Rondônia os governantes ainda não permitiram a implantação de gestão democrática nas escolas estaduais, como já acontece em alguns municípios e em outros Estados.
Ela também ressaltou que a categoria dos trabalhadores em educação precisa de mais representantes na política, devendo eleger professores e técnicos educacionais para as Câmaras Municipais, as Assembléias Legislativas e para o Congresso Nacional. “A não reeleição de companheiros como o Carlos Abicalil (MT) e Fátima Cleide representa uma grande perda para a educação e para a classe trabalhadora de uma forma geral. A educação do país perde muito sem esses companheiros, pois sabemos que precisamos efetivamente de uma política clara de valorização dos profissionais da educação com formação, jornada e carreira, e que a luta muda a lei”, finalizou.
Fonte: Adércio Dias
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