Quarta-feira, 1 de agosto de 2012 - 07h30

Após alcançar um público recorde com a temporada do musical “Cabaret, paródia do amor romântico” em Porto Velho, a Anômade Cia de Teatro segue para o Rio de Janeiro com a montagem de “Álbum de Família”, de Nelson Rodrigues, representando a região Norte durante a mostra “A Gosto de Nelson”.
A mostra acontece em agosto na capital carioca, mês em que se comemora o centenário de nascimento do escritor recifense-carioca, falecido em 1980, considerado o maior dramaturgo brasileiro. Ao todo, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) selecionou 17 montagens rodrigueanas para mostra, através do Prêmio Funarte Nelson Brasil Rodrigues: 100 anos do Anjo Pornográfico/2012, sendo a maioria fora do eixo Rio-São Paulo. Dentre elas, “Álbum de Família”, da Anômade Cia de Teatro, de Porto Velho, Rondônia.
“O teatro de Rondônia vem ocupando a cena nacional nos últimos anos graças ao esforço contínuo dos nossos artistas e grupos teatrais em busca do aperfeiçoamento, capacitação e excelência”, destaca Jória Lima, diretora e atriz do espetáculo. Jória ressalta ainda a importância que tem o incentivo às práticas culturais. “A maturidade intelectual e espiritual de uma comunidade se mede por sua cultura e por sua
capacidade de assimilação do entorno cultural, e essas premiações nacionais são sinais claros do amadurecimento não só do artista rondoniense, bem como do público que nos prestigia”, diz.
Jória Lima assina a direção e a produção do espetáculo e conta com a assistência de direção de Alexandre Lemos. “Álbum de Família” tem em seu elenco Caio Setúbal, Cláudio Zarco, Edila Paiva, Elí Moreno, Ivonete Peres, Jamilla Marques, Landerson Laife e Lily Cavalcante. A maquiagem é de Polliana Alves, técnica de som/iluminação de Leonardo Pavanello, técnica audiovisual de Bill Marques e assessoria de comunicação Folk Produções.
Sobre o espetáculo
“Álbum de Família” conta a história de uma família incestuosa onde a ausência de afetos é substituída por uma sexualidade sem limites, próxima do animalesco, quebrando todos os tabus da época, revelando um patriarcalismo decadente onde o "pai é o senhor!" e crê que tudo pode, até matar os próprios filhos. Onde a mulher não é considerada nem como fêmea. Uma casa onde virgens são violentadas na frente da esposa e dos filhos sem que ninguém impeça. A peça que rotulou definitivamente Nelson como o “autor maldito”, foi escrita em 1945 e censurada durante o governo Dutra, sendo liberada apenas 20 anos mais tarde.
A peça será apresentada no Teatro Dulcia, dias 8 e 9 de agosto, às 19h, com preços populares. Espetáculo indicado para maiores de 16 anos.
Fonte: Folk
Fotos: Bill Marques
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