Sábado, 21 de fevereiro de 2015 - 13h26
Tem brigas que não quero nem de graça: mandei pintar uma faixa amarela, bem forte, na garagem de casa.
No fim da faixa ainda há uma placa de deficiente físico - a famosa cadeira.
Mas, é o mesmo que falar com bobos.
Cheguei de taxi e havia dois carros parados.
Pedi que o taxista buzinasse, com o carro no meio da rua, até que os dois brasileiros da gema viessem tirar seus símbolos de macheza.
Quando tiraram, o taxi estacionou e aí sim eu desci.
Poderia descer no meio da rua, porém, é insuportável conviver com a consciência de galinha.
Este é o Brasil.
Nós corrompemos toda noção de bom senso.
Um problema que, certamente, não foi criado pela Dilma, muito menos se resolverá com impeachment.
O golpe mais baixo vem da cultura mesquinha do "homem médio em sua vida comum". Já está dito e não por mim: médio é medíocre.
É comum para esse sujeito de direito parar na vaga do deficiente, empurrar o idoso, xingar o gay e o negro, bater na mulher.
Como é comum roubarem tostões no dia-a-dia, enganando os amigos, comprando bens furtados, pedindo notas falsas para extorquir as empresas em que trabalham, fazendo campanha para os mais corruptos (Rouba, mas faz!).
Se esse é o nosso padrão, por que há não indignação do tamanho da Petrobrás? Porque, no fundo, os indignados gostariam de ter contas no HSBC (a mais famosa empresa offshore da Suíça).
Ah sim, quando um deles foi embora, ainda buzinou cinicamente. É o típico nacionalista que tira doce de criança.
Como dizia o educador na Revolução Francesa, não há o que fazer com esse tipo.
Minha avó dizia que é de pequeno que se torce o pepino, ou seja, quebra se mexer quando adulto – mais ou menos o que faziam os jacobinos franceses.
Como não temos esses recursos por aqui, vou ver se troco o título da coluna que iniciei hoje. É incrível nossa adoração pelo pior. E por isso será:
Gol, da Alemanha!
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