Sábado, 8 de junho de 2013 - 14h48
Na verdade, nunca me importei muito com a nomenclatura de muitas atribuições, porque raramente espelham conceitos com significados e sentidos válidos. Estado de Direito e Justiça, por exemplo, não se aplicam muito bem ao Brasil. No geral, são apenas nomes, expressões para apelidar uma pequena diferença que nem é tão clara ou evidente. Todo Hacker é bom ou há um hacker do mal? E quando são a mesma pessoa, como as duas faces do Médico e do Monstro?
No caso específico da informática, creio menos ainda nessas filigranas, até porque o sujeito que trabalha durante o dia desenvolvendo o antivírus, à noite acha um jeito de violar o próprio trabalho. Com essa tática barata nunca perderá o emprego, porque sempre será preciso um antivírus novo. É a velha tática de bandidos comuns e estelionatários que criam dificuldades para vender facilidades. As exceções honestas é claro que não são objeto do artigo.
Em todo caso, escrevo sobre o tema porque tenho a desconfiança de que meu notebook está sendo escravizado – e com ele eu. Digo isso porque, mesmo com antivírus atualizado todo dia – e em que pese a lerdeza da internet – muitas vezes nem consigo abrir e-mails. Nesses dias e noites ocorre que a conexão com a VIVO-morta indica que meu pc enviou mais dados do que recebeu – e sem que abra qualquer página.
Ora, se o computador envia mais dados do que recebe, sem abrir nada, é porque está enviando dados diretamente dos arquivos, ou então devem estar usando a memória do meu computador como suporte de algum outro computador remoto. É uma escravização remota, mas bem presente. Mas, este é um dos engodos da informática, uma ciência do ocultismo, porque desde seu nascimento sempre escondeu suas origens e verdadeiras intenções.
Fala-se que a internet nasceu como projeto acadêmico de jovens e pesquisadores – que queriam agilidade na transmissão de seus dados e pesquisas – quando, no fundo, sempre foi um projeto militar, uma rede como reserva de conexão, caso as redes comuns de telefonia viessem a ser derrubadas, sobretudo no auge da guerra-fria. Agora me pergunto:descontada toda essa história, o que fazer?
Porque, diante da cretinice que é pagar um serviço (repito: pago muito caro à VIVO-morta), ainda corre-se o risco do técnico dizer que não há nada de errado com você, digo, com a máquina, que a culpa é das empresas. Ou ainda ouvir de alguém mais escolado que está assistindo muito filme, nutrindo mania de perseguição ou que é entusiasta de alguma seita anti-tecnológica e que está possuído pelas teorias de conspiração.
É o que me faltava, ter que ouvir esse sermão do bom ladrão. Como explicar e entender que isso tudo é muito suspeito? – além de que, outras vezes, consigo visualizar os e-mails, meio a contragosto da modernidade tardia brasileira, mas não consigo respondê-los; porque, é como se o sinal estivesse fraco e a conexão não suportasse a mensagem. Faz um dia que tento encaminhar o artigo e não consigo; aliás, isso já virou rotina.É a Vivo-morta.
Queria mesmo descobrir uma lenda anti-tecnológica para contar, mas até agora só achei o tal do Unabomber: um terrorista estadunidense muito doido que enviava cartas-bomba para professores.É o que faltava para nós, um serial killer copiando o modus operandi, como em mimetismo, desse doidão e atacando os professores brasileiros que nem computadores têm, de tão mal que ganham. Apoio toda e qualquer greve na educação.
Vinício Carrilho Martinez
Professor Adjunto III da Universidade Federal de Rondônia - UFRO
Departamento de Ciências Jurídicas/DCJ
Pós-Doutor em Educação e em Ciências Sociais
Doutor pela Universidade de São Paulo
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