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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 29/04/09


 

Apesar de não gostar de meter o bedelho em alguns casos, ou brigas que podemos classificar como política.

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Não posso deixar passar em branco os fatos ocorridos na eleição do nosso Sindicato.

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Estou me referindo ao Sindicato dos Jornalistas de Rondônia – Sinjor.

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Desde quando comecei a militar no jornalismo local, muito antes da existência do Sinjor.

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Isso ainda no tempo de Vinicius Danin, do Paulo Queiroz do jornal A Tribuna do Dr. Rochilmer Rocha.

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Jamais nesse tempo todo, vi uma sacagem tão grande com a nossa categoria, como a que estão promovendo agora.

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Não interessa se o candidata é advogado/jornalista ou jornalista/professor.

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O correto, é ser eleito de fato e de direito.


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Coisa que parece, não predominou na eleição do Sinjor.

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To escrevendo isso, fundamentado pelo respeitadíssimo jornalista Ciro Pinheiro.


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Ciro Pinheiro não suportando tanta aberração, veio a público através de um artigo, publicado primeiramente no jornal Alto Madeira e que hoje pode ser encontrado em praticamente todos os sites de Porto Velho e até do estado de Rondônia.

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Que põem em dúvida o resultado da eleição do Sinjor.

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Vamos ao texto:

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Sinjor – O Exemplo Que Não Foi Dado

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Nós, jornalistas, temos a mania de criticar os outros querendo fazer crer que somos pessoas isentas de erros como entes comuns que somos.

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Devemos criticar, sim, mas nunca pensando que estamos acima do bem e do mal.

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Acontece, no entanto, que nem sempre o bom exemplo é dado o que nos tira o direito de cobrar dos outros a postura que consideramos corretas, atitudes que achamos perfeitas.

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Um exemplo: sexta-feira aconteceu a eleição da diretoria do Sinjor (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Rondônia), entidade que ajudei a fundar e que presidi (como interventor eleito) em um momento de atrapalhação por conta de administração mal conduzida.


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Fui convidado para fazer parte da comissão eleitoral e, recusei, no inicio, já prevendo o que viria acontecer no decorrer dos trabalhos, mas atendendo a insistência de colegas, resolvi permanecer.

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Aqui pra nós, minhas previsões aconteceram.

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Fiz parte da comissão composta de três pessoas e durante o processo da eleição todas as minhas opiniões, meus protestos, foram rechaçados, sem discussão tranqüila, consideradas (minhas opiniões), voto vencido e por isto indiscutíveis.

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Perdi todas e a eleição foi realizada, apesar dos problemas e, também, do desinteresse do eleitorado.

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O que aconteceu: foi considerado válido (com minha opinião contrária) o voto vindo do interior, de forma irregular, a maioria sem cópias de documentos, aberto, por fax, quando o estatuto da entidade determina que o sigilo do voto seja assegurado.

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Mas a comissão, com dois votos contra um, aprovou.


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O que deu: a chapa vencedora perdeu na capital mas teve quase a totalidade dos 50 votos do interior, por conta da campanha realizada pelo candidato vencedor, que começou cedo (mais esperto) e que teve todas as facilidades graças às bênçãos da atual presidência do Sindicato, que permitiu a distribuição, antecipada, de chapas (modelo), a maioria usadas para o voto, quando o correto seria a chapa única (oficial), com assinatura da comissão eleitoral, como em qualquer eleição.

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Houve protesto durante a apuração mas a comissão não levou em consideração e aprovou tudo.


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Muitas outras coisas estranhas aconteceram e em alguns instantes pensei em renunciar, mas decidi que seria pior.



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Nunca fiz isto. Fui até o fim, “conquistando” a antipatia dos vencedores e a desconfiança dos perdedores.

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Espero o perdão dos colegas por estar levando ao conhecimento do público as nossas mazelas, mas é preciso que os nossos leitores saibam que como pessoas comuns não somos mais nem menos do que os outros.

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Mesmo considerando isto, devíamos dar o bom exemplo para, desta forma, termos condição de condenar, de denunciar a corrupção dos políticos, “vitimas” preferidas para nossas criticas.

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Nada tenho de pessoal contra nenhum dos candidatos.

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O que quero é que o Sindicato seja bem administrado e que recupere a credibilidade como instituição de respeito.

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É isto o mais importante. Uma eleição limpa, honesta e com base nas normas legais é o que eu queria.

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Isto não aconteceu, para tristeza dos outros que, também, assim pensavam.

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Assina Ciro Pinheiro

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Só por essas denuncias postadas pelo Ciro Pinheiro, a eleição do Sinjor deveria ser anulada.

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Um colega de Ji Paraná, postou um comentário no Tudo Rondônia, abaixo do artigo do Ciro Pinheiro.

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Mostrando que realmente a eleição não foi nada séria e nem digna de ser acreditada.

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Infelizmente não temos mais espaço para colocar o comentário do jornalista Jairo Ardull, porém recomendamos sua leitura no site Tudo Rondônia.



Folclore

Corre Campo comemora
55 anos de fundação


Os ensaios do Gigante sagrado começam no dia cinco de maio no campo da AFA

A diretoria do boi-bumbá Nação Corre Campo, está programando um grande evento, para festejar os 55 anos de criação do bumbá, que nasceu no dia 5 de maio de 1954 na Baixa da União em Porto Velho. 

Hoje sob a direção da bacharel em direito Maria José Brandão e seu filho, advogado Antônio de Castro Alves Júnior, a Nação Corre Campo o Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental, nome pelo qual, também é conhecido, é o grupo que mais títulos de primeiro lugar, ganhou na Mostra de Quadrilhas e Bois-Bumbás promovida pelo governo estadual. São quinze títulos de campeão do maior evento folclórico de Rondônia o Arraial Flor do Maracujá. Para comemorar a data de 5 de maio, a diretoria está convocando os brincantes e simpatizantes do grupo, para o primeiro ensaio que vai começar por volta das 20 horas, logo após a celebração de uma novena no “curral” de ensaios que segundo Júnior de Castro Alves, vai ser montado nas dependências da Associação Futebolista do Areal – AFA. “Na oportunidade nosso departamento de cultura, vai apresentar o tema para o Flor do Maracujá deste ano”, disse Júnior prosseguindo, nossa presidente, dona Branca juntamente com o Amo Silvio Santos, estão trabalhando na pesquisa que deve mostrar a origem da brincadeira de boi-bumbá em Rondônia que inclusive, envolve o bumba-meu-boi do Maranhão. 

No último sábado 18, o Corre Campo fez apresentação especial, a convite de uma emissora de televisão que promoveu no ginásio do colégio Rio Branco, a escolha da representante de Porto Velho no “Beleza da Comunidade”. Segundo os produtores do concurso “Beleza da Comunidade” o espetáculo proporcionado pela troupe do Corre Campo, será exibido dentre em breve para todo o Brasil e países que recebem o sinal da emissora de televisão. “É o nosso grupo sendo mostrado para o mundo”, comenta dona Branca. 

O Corre Campo vai se apresentar no Flor do Maracujá deste ano, no dia 3 de julho.


* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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