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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 28/10/08



Exposição

Zekatraca - Lenha na Fogueira 28/10/08 - Gente de OpiniãoMessias apresenta
Bonecos de Olinda

O Bonecão de Olinda dançou frevo na abertura da exposição Lembranças
O público que compareceu à Casa da Cultura Ivan Marrocos Ivan Marrocos, na noite da última sexta feira, para prestigiar a abertura da exposição “Lembranças”, dos artistas plásticos J Messias e Adelina Jacob, foi surpreendido com duas apresentações folclóricas dirigidas pelo J Messias. A primeira “Pastoril”, não chamou tanta a atenção quanto a Segunda. Acontece que, o artista plástico que também é amante da cultura nordestina, surpreendeu a todos com a apresentação, ao som de frevos pernambucanos famosos, com a apresentação de um autêntico boneco de Olinda. O bonecão saiu rodopiando pelo meio do povo que lotou o hall da Casa da Cultura, fazendo com que muitos dos presentes se empolgassem com o balançado do “bonecão”. “É uma coisa diferente, das que estamos costumados a ver nas exposições que são apresentadas aqui na Galeria Afonso Ligório”, disse a artista Rita Queiroz.

Presente a abertura o secretário da Secel Jucélis Freitas, disse da satisfação em estar presenciando um espetáculo que o fez lembrara de quando morava em Pernambuco sua terra natal. “Por outro lado, devo dizer aos presentes, em especial aos artistas plásticos, que o governo de Rondônia está publicando o Edital que abre inscrições para o XII Salão de Artes – Sart”.

O deputado federal Eduardo Valverde, prestigiou o evento e elogiou as telas dos artistas Adelina Jacob e J Messias.

Os dois artistas foram agraciados com troféu do Amazon Art pelos trabalhos em prol da nossa cultura.

A exposição “Lembranças”, fica na Galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura até o dia 10 de novembro.
 
 
 

Sexta feira passada aconteceu no auditório da Justiça Federal o encontro Madeira Mamoré que discutiu as reivindicações dos vários seguimentos culturais de Porto Velho.
 
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O encontro, parece, não teve o resultado esperado por seus promotores, pois não ouvimos e nem lemos qualquer comentário a respeito do que foi discutido durante a realização do fórum.
 
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Segundo fomos informados, por pessoas que estavam fazendo parte da coordenação do evento
 
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O negócio na Fundação Iaripuna está tão dividido.
 
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Que tinha funcionário que não sabia nada sobre a existência do Seminário.
 
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Na realidade, a Fundação Iaripuna desde quando foi criada, ainda não conseguiu um presidente que se harmonizasse com os demais funcionários.
 
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O primeiro foi o Ariel Argob que teve no seu vice presidente Gilberto Silva o grande rival.
 
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O pau quebrava entre as duas. Cada uma querendo aparecer mais que a outra.
 
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O prefeito Roberto sobrinho resolveu dar um basta nas picuinhas existentes dentro da Fundação e que já estavam perturbando o pessoal do seu gabinete
 
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E nomeou o Júlio Yriarte.
 
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Infelizmente o Júlio também não sou cativar seus subordinados
 
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Não por falta de competência.
 
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Acontece que todos sabemos, que o PT é como uma escola de samba, é divido em alas.
 
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E como o presidente não conseguiu harmonizar as alas, o “desfile” engriguilhou.
 
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Agora, estão dizendo que a Fundação pode ser extinta no próximo mandato do prefeito Roberto Sobrinho que começa em janeiro de 2009.
 
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Achamos que o prefeito não deve extinguir a Fundação.
 
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Basta reunir os integrantes do PT que se dizem defensores da nossa cultura e dizer como quer que funcione a entidade.
 
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Bom mesmo, seria se o PMDB assumisse a direção da Fundação Cultural Iaripuna.
 
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Pelo menos, as brigas não aconteceriam como acontecem com a administração sendo de responsabilidade dos petistas.
 
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Bom! Diante de tanto disse-que-disse.
 
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Vamos publicar o e-mail que o Toca nos enviou
 
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A Paixão De Cristo Encenada Na Paraíba
 
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Dizem que essa é uma história verídica!
 
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Aconteceu na cidadezinha de Gurinhem lá nos confins da Paraíba.

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(IMAGINE A CENA)
 
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O dono do circo, em passagem pela cidade, sabendo quão religiosa era a comunidade, resolveu encenar a PAIXAO DE CRISTO na Sexta-Feira Santa.
 
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O elenco foi escolhido dentre os moradores locais e, no papel principal - de Jesus Cristo - colocaram o cara mais 'gato' da cidade.
 
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Os ensaios iam de vento em popa quando, às vésperas do evento, o dono do circo soube que 'Jesus' estava de caso com sua mulher.
 
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Furioso, o corno deu-se conta que não podia fazer escândalo pois iria por a perder todo o trabalho e o investimento que fizera pra montar a peça.
 
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Pensou, pensou...
Na véspera do espetáculo, comunicou ao elenco que iria participar ... fazendo o papel do CENTURIÃO!
 
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-        Mas como? - reclamaram todos - Você não ensaiou
-        Não é preciso ensaiar, porque centurião não fala!
 
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(Mesmo sem gostar, o elenco teve que aceitar, afinal, o cara era o dono do circo).
 
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Chegou o grande dia.
 
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A cidade em peso compareceu.
 
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No momento mais solene, a platéia chorosa em profundo silêncio...
 
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Jesus carregando a cruz... e o 'centurião' começa a dar-lhe chicotadas.
 
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De verdade.
 
-        Pô, cara, ta machucando! Reclamou 'Jesus', em voz baixa .
- É pra dar mais veracidade à cena, devolveu o 'centurião' .
 
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E tome mais chicotada... lept, lept, o chicote comendo solto no lombo do infeliz.
 
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Até que 'Jesus' que já reclamara bastante, enfureceu-se de vez, largou a cruz no chão, puxou uma PEIXEIRA e partiu pra cima do 'centurião':

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- 'Vem, desgraçado! Vem cá que eu vou te ensinar a não bater num cabra indefeso'!
 
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O 'centurião' correndo desesperado na frente, e 'Jesus'
com a peixeira correndo atrás, 
 
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e a platéia, em delírio total, gritando:

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'Vai! fura ele 'Jesus'! Fura que aqui é a Paraíba,

não é Jerusalém não'!

 



Sesi Música

Músicos de Rondônia na etapa nacional

O Serviço Social da Indústria (Sesi) está promovendo o “I Festival Sesi Música”. A iniciativa tem o objetivo de incentivar novos talentos na música, promovendo a cultura e valorizando, fomentando e difundindo a produção musical do país. O festival é uma oportunidade dos participantes mostrarem o talento como músicos, compositores, intérpretes e poetas. A fase semifinal será realizada de 5 a 10 de novembro em Brasília e contará com dois representantes de Rondônia.
Quatro empresas de Rondônia se inscreveram para participar do festival, sendo eles o jornal O Estadão do Norte, Diário da Amazônia, Correios e Indústria Von Rondon (Cacoal).

Na categoria composição inédita Sílvio de Macedo dos Santos (Zé Katraca), do Diário da Amazônia, foi selecionado para a etapa nacional. Já na categoria interpretação, Rondônia será representada por Tammilis Von Rodon, filha da empresária Lindalva da Silva Souza da Indústria Von Rondon.

Em Brasília os participantes vão concorrer com 21 estados à fase final. Durante o festival eles terão oficina de interpretação e técnica vocal. Nas apresentações os músicos serão avaliados por uma comissão técnica composta por profissionais renomados da música. Os classificados para a fase final serão premiados com troféu, 20 cópias e participação em gravação de DVD ao vivo do festival. Em cada categoria os primeiros, segundos e terceiros colocados também receberão recompensa em dinheiro, sendo respectivamente R$ 5 mil, R$ 4 mil e R$ 3 mil. Todas as despesas com a viagem para o Festival serão por conta do Sesi.

O programa Sesi Música também veiculará vídeos educativos produzidos pelo Sesi que serão transmitidos pelo Canal Futura. O vídeo aborda os valores da música e poderá ser trabalhado nas escolas de música do Sesi, indústrias e na Rede Sesi de Educação.

A proposta é promover em todo o Brasil festivais de música com a participação de trabalhadores e seus dependentes. O evento passará a ser realizado a cada dois anos voltado para todos os gêneros e estilos da música brasileira. Desta maneira, o festival estimula os trabalhadores a desenvolverem composições, interpretações e o gosto pelo aprendizado com instrumentos musicais.

NR -  Silvio Macêdo dos Santos (Zekatraca) representante do Diário da Amazônia, embarca para Brasília no próximo dia 5 de novembro, com o cantor Silvio José Santos, seu filho, que será o interprete da canção “Trem Fluvial” classifica para o festival.

 



E o vale era o escravo

O historiador Ricardo Salles apresenta um livro que revisita, com um novo olhar, a escravidão nas fazendas de café do século XIX. Enfocando as relações sociais entre senhores e escravos na região de Vassouras, ele nos permite conhecer a dinâmica política imperial, a realidade das fazendas cafeeiras e dos gabinetes imperiais, nos quais se decidiu o futuro do país. “E o Vale Era o Escravo” acaba de sair da gráfica da Editora Record e chega às livrarias esta semana.

Autor de importantes obras sobre a história da formação de nosso país, o historiador Ricardo Salles estuda, há mais de trinta anos, a escravidão como causa da exclusão social no Brasil. Em “E o Vale Era o Escravo”, fruto de uma intensa pesquisa de mais de três anos, o autor revisita, com um novo olhar, a escravidão nas fazendas de café.

Ao longo do século XIX, o mercado mundial do café passou por uma profunda mudança. Antes um artigo raro, acessível a poucos, a bebida se tornou um produto de massa, indissociável do cotidiano das sociedades urbanas industriais. A região do Vale do Paraíba foi central nessa transformação. Por meio da importação de centenas de milhares de africanos escravizados, seus fazendeiros ditaram o ritmo do produto na economia mundial e atuaram de forma decisiva para a consolidação do Estado Imperial. Entre as cidades do Vale do Paraíba, a mais notável foi, certamente, Vassouras - que já foi tema de um dos principais estudos sobre a escravidão negra nas Américas, escrito por Stanley Stein há mais de meio século.

E O VALE ERA O ESCRAVO enfoca as relações sociais de força entre senhores e escravos. A partir de um exaustivo exame da demografia escrava, realizado entre 2002 e 2007 com a ajuda de estudiosos e moradores da região, o autor demonstra as intersecções dessas relações com a dinâmica política imperial. Ele expõe a enorme concentração da riqueza nas mãos de poucos fazendeiros e, ao mesmo tempo, a disseminação da propriedade cativa pelo tecido social, bem como a tendência, a partir da segunda metade do século XIX, “à reprodução natural positiva da população escrava”, que de certo modo aproximava as trajetórias históricas do Vale do Paraíba e do Sul dos Estados Unidos. Daí o profundo impacto da Lei do Ventre Livre, que barrou a possibilidade de reprodução, no tempo, do escravismo brasileiro.

O livro transita, com elegância, entre as realidades demográficas e sociais das fazendas de café de serra acima e os gabinetes imperiais, nos quais se discutiu o futuro político da escravidão. Salles analisa como o contexto internacional (marcado pela Guerra Civil norte-americana e pela Guerra do Paraguai) se articulou à dinâmica política interna do Império do Brasil, gerando a crise que separou o Estado Imperial dos cafeicultores escravistas.

Ricardo Salles é professor da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do estado do Rio de Janeiro (UERJ) e do Departamento de História da Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). É autor de Joaquim Nabuco: um Pensador do Império, Guerra do Paraguai - Escravidão e Cidadania na Formação do Exército e Nostalgia Imperial: a Formação da Identidade Nacional no Brasil do segundo reinado.

E o Vale Era o Escravo
Vassouras, século XIX. Senhores e escravos no coração do Império
Ricardo Salles
Editora Civilização Brasileira
336 páginas + 16 de encarte
Preço: R$ 45,00
Formato: 16 x 23 cm

Fonte: Sílvio santos/Gentedeopinião
[email protected]

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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