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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 28/04/09




E agora José?

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O que faremos depois da festa de inauguração do Banzeiros.

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E do término da VI Mostra Sesc Rondônia de Música?

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Estamos no mato sem cachorro.

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Aliás, sem cachorro e sem programação.

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Em Porto Velho é assim mesmo.

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Aliás, a falta de um calendário cultural em nossa cidade, faz com que os eventos aconteçam geralmente numa mesma data.

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Foi o caso da semana passada, quando a programação cultural foi vastíssima.

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Com espetáculos em artes cênicas, musicais e seminários no Banzeiros.


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E com a realização da Mostra de Música do Sesc.

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Aí terminou tudo e ficamos sem nada para esta semana.


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A não ser, a programação dos cinemas

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Que agora está bastante acentuada em Porto Velho com as salas do Porto Velho Shopping.

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E mais a programação do Cine Veneza.

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Por falar nisso, outro dia fui assistir um filme no Veneza e fiquei deveras preocupado.

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Pois apenas quatro pessoas contando comigo, pagaram para ver o filme que estava passando.

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Mesmo com o Cine Veneza cobrando apenas meia entrada para todos, a freqüência está baixíssima.

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Isso estamos acostumados a ver em nossa cidade.

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O povo freqüenta o que está na moda.

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A moda agora, o chic, é freqüentar as salas de cinemas do Shopping.

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A mesma coisa acontece com as casas de espetáculos.

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Com bares e boates.

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Bom! Estávamos falando da falta de opção cultural em nossa Porto Velho.

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O que temos para apreciar durante esta semana?

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Nada!

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Daí a turma vai para a tal de “calçada da fama” que alguns classificam como “corredor da ‘poeira”.

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Ou então se tacam para os postos de gasolina a danam-se a beber até o dia amanhecer.


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Ou ainda para a Costa e Silva o point que substituiu o espaço alternativo da Jorge Teixeira.

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Quando alguém se propõe a nos proporcionar algum show com atrações nacionais.


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Tem como obstáculo, submeter os compradores de ingressos, a humilhação, de ter o show paralisado por mais de uma hora, pelos fiscais da infância e juventude.

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Que chegam a qualquer momento e cheios de “autoridade”, mandam parar a música, acender as luzes, na eminência de encontrar algum menor desacompanhado para ferrar os promotores do evento.

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Essa atitude deveria ser revista por quem de direito.

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Só para chamar a atenção.

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O amigo leitor, já viu os agentes da infância e juventude, paralizar um show gospel?

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Será que num show gospel os menores não correm o mesmo risco que correm num show normal?

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Ou seja, de serem molestados por algum adulto “tarado”.

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É hipocrisia total, quem pensa que os religiosos não cometem arbitrariedades.

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Taí o bispo presidente do Paraguai que não me deixa mentir.

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Taí o caso de um pastor que mandou ver numa fiel aqui em Rondônia. Fiel menor de idade!


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E então!

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São dois pesos e duas medidas?

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É isso que dá, não ter programação cultural na cidade.

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Em busca do que escrever.


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Descobrimos as hipocrisias que nos rodeiam.

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Agora vamos divulgar o e-mail que nos foi enviado pelo amigo Arthur Quintela.

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Meu caro amigo.

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Não pude aplaudir como gostaria, devido à mão direita fraturada.

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Mas o seu show foi espetacular, mesmo.

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Digno de uma platéia bem maior, mas não menos aculturada.

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O público reconheceu o bom trabalho dos "filhos da terra".

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E voce mostrou mais uma vez que é eclético em se tratando de cultura.


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Seu chorinho foi uma beleza.

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Mas voce sabe que eu me encanto com tudo que fala e trata da Amazônia.

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Essa terra é para quem ama a natureza, como nós.

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Por isso fico tão indignado ao ver o comportamento de alguns membros da "defesa"(?) ambiental.


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Eles confundem as coisas e acabam muitas vezes agredindo o legítimo preservador de nossas riquezas, apadrinhando outros que só vêm aqui para explorar as riquezas.

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As músicas, como voce bem disse, são um retrato de nossa região.

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Gostei muito de poder apreciar o talento do companheiro Binho além de Grego e Biesek, que sequer tinha ouvido ainda.
Talento de sobra.

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Mas, fui mesmo pra prestigiar o amigo.

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E valeu muito a pena!

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Um forte abraço do amigo

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Artur Quintela Gomes

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E hoje é o aniversário da minha querida sobrinha Liene Aparecida. Parabéns futura mamãe! 






Exposição


Natureza versus ferro
a beleza do descaso


A exposição fica na Casa da Cultura Ivan Marrocos até o próximo dia 4 de maio

Ontem na coluna Lenha na Fogueira, lamentamos a falta de atenção da mídia local, ao trabalho do fotógrafo Michael Lewin, exposto na Casa da Cultura Ivan Marrocos, sob o título “Natureza versus ferro”. Na realidade, ainda não havíamos visitado a exposição, o que só fizemos na tarde de ontem, acompanhado do fotógrafo J Gomes. O que podemos observar no trabalho do profissional mineiro, foi apenas a boa intenção e a vontade em transformar em arte, o que foi abandonado ou o que foi propositalmente jogado fora, pela admistração dos militares do 5º BEC, em obediência a uma determinação superior, cuja prioridade à época, eram as rodovias. 

Trabalho do naipe do que está exposto na Casa da Cultura, foi produzido e registrado em um livro, editado e apresentado ao público durante o governo Bianco. O mesmo trabalho, foi depois publicado em um livro assinado pela professora Yedda Bozarcov. A diferença entre o levantamento realizado pela equipe do departamento do Patrimônio Histórico do governo de Rondônia e o trabalho de Michael Lewin, é que, no do governo, as fotografias usadas, foram tiradas em sua maioria, durante a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré por nada-mais-nada-menos, que Danna Merril o fotógrafo contratado pela empresa de Percival Farquar para registrar a saga da construção da ferrovia em 1910. Apesar de Danna Merril ter realizado seu trabalho no inicio do século 20, quando os componentes técnicos a disposição dos fotógrafos, ainda eram bastante primários, a qualidade das fotos, é bem superior em relação as que estão atualmente na Ivan Marrocos, mesmo o fotógrafos patrocinado pela Santo Antônio Energia, poder contar com o que existe de melhor em tecnologia para se produzir fotografia atualmente. 

Não queremos aqui desmerecer o trabalho “Natureza Versus Ferro”, muito pelo contrário, achamos inclusive que o fotógrafo em apreço, merece todos os elogios, por ter tido a preocupação em registrar artisticamente, o que sobrou do patrimônio da Madeira Mamoré. É um trabalho que deve ser apreciado por todos que se interessam pela nossa história, além do que, não deve ficar apenas em Porto Velho, afinal de contas, os que aqui residem, dificilmente vão apreciar as fotos expostas na Ivan, como arte, aliás, essas peças, são diariamente apreciadas pelo nosso povo, como a pior “artimanha”, praticada pelo governo brasileiro contra o nosso patrimônio histórico.
 
Apenas recomendamos ao caro fotógrafo, que caso a exposição seja levada a outros estados e cidades, que as “telas” fotográficas, sejam legendadas. Nem sempre a fotografia, tem a capacidade de nos dizer o que precisamos saber. 

Assim sendo, conclamamos aos amigos leitores, a visitarem a exposição “Natureza versus ferro”, que fica na galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos, até o próximo dia 4 de maio. 




A história da gripe

O médico infectologista Stefan Cunha Ujvari explica a história da gripe e a preocupação com a sua mais nova mutação: a gripe suína (*). 

Todos os anos o vírus da gripe, influenza, circula pelo planeta. Ora dissemina-se pelo hemisfério Norte, ora pelo Sul. Os períodos do inverno favorecem sua disseminação. Chega ao Brasil em meados do ano. 

O influenza sofre pequenas mutações que o torna novamente infectante no ano seguinte. Nosso sistema de defesa não reconhece o novo vírus mutante e, novamente, adoecemos pela gripe. Por isso, a vacina da gripe deve ser administrada todos os anos para as pessoas susceptíveis à forma grave da gripe. 

Além desses casos de gripe anuais, o homem é surpreendido por epidemias mais violentas que se disseminam para outros países e continentes, com agressividade e mortalidade maior. São as pandemias. 

A receita dessas pandemias está na formação de um novo vírus influenza diferente dos anteriores que o homem está habituado. Nesse caso, entram em cena outros animais. Uma das maneiras de surgir vírus novo ao homem é através do porco. Os vírus das aves e dos humanos podem infectar os suínos que por sua vez apresentam seus próprios vírus. Nos porcos pode ocorrer a mistura do material genético de vírus e formação de vírus influenza desconhecido ao homem. 

O Brasil foi atingido pela pandemia de 1889. O vírus surgiu provavelmente no sul da Rússia e alastrou-se pela Europa. Suspeita-se que embarcação proveniente de Hamburgo trouxe doentes para Salvador. O influenza caminhou pelas cidades do nosso litoral. 

Em 1918 surgiu a famosa “epidemia espanhola”. Não se sabe ao certo o local de origem do vírus dessa pandemia. Talvez seja nos Estados Unidos da América ou China. A doença espalhou-se pelo planeta e atingiu todos os continentes, exceto a Antártica. Matou mais de vinte milhões de pessoas. Foi causada pelo tipo H1N1. 

Em 1957 os cientistas reconheceram a segunda pandemia do século XX. Originou-se na China pelo vírus H2N2 e matou mais de um milhão de pessoas. Esse influenza foi formado pela mistura de fragmentos genéticos de vírus humano e das aves. 

A terceira pandemia veio em 1968 pelo influenza H3N2. Novamente foi o sudeste asiático que forneceu a pandemia que matou cerca de 700 mil pessoas. 

O mundo voltou os olhos para a Ásia desde 2003. A epidemia aviária causada pelo influenza H5N1 acometia o homem. Casos humanos mostravam a capacidade desse vírus das aves infectar humanos e, aguardávamos uma mutação que fizesse o vírus ser transmitido de homem para homem pela tosse e espirro. Dessa forma nasceria a pandemia. Porém, de maneira surpreendente o México transformou-se no protagonista atual das preocupações. Surge o influenza nesse país, se alastra pela população local, é levado para os EUA e Canadá, atinge outro continente pela Espanha. 

A Organização Mundial da Saúde se agita em controlar e estudar a estrutura e comportamento desse novo vírus. O sucesso de suas medidas definirá se estamos vivendo o início da primeira pandemia do século XXI. 

(*) Stefan Cunha Ujvari é autor do livro A história da humanidade contada pelos vírus (Ed. Contexto). É médico infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – São Paulo. Mestre em doenças infecciosas e especialista em doenças infecciosas e parasitárias pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foi professor da disciplina de Emergência Médica na mesma universidade.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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