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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 27/03/09



Madeirismo


Professor da Unir lança livro hoje

“senhor krauze”, narra as desventuras de um personagem que representa todos os silenciados

Será nesta sexta-feira (27), às 19h, o lançamento do livro “senhor krauze”, do professor do Departamento de História da Universidade Federal de Rondônia (Unir) Alberto Lins Caldas. O evento ocorrerá na Loja de Revistas Central, à Avenida Carlos Gomes, nº. 1188.

O autor explica que “senhor krauze” – escrito “assim mesmo todo minúsculo, como em minúsculo é todo o livro”, afirma – “é um livro que toma para si a missão inteira de expor o horror do mundo, o silenciamento, a exclusão, a destruição da singularidade”. A obra narra as desventuras do personagem “senhor krauze”, que, segundo Caldas, representa todos os silenciados, excluídos e destruídos. “senhor krauze mostra ao leitor a vida de um homem que uma comunidade isola, anula e silencia”, diz.

Além da temática, o livro inova em sua narrativa, que emprega várias formas literárias. “A mais visível é a forma-poema, mas também é um grande monólogo trágico ao mesmo tempo em que é romance, novela, conto”, destaca o autor. “Essas múltiplas formas nos põem diante duma sátira menipéia, e não podemos, aqui, apesar de tudo, perder o riso”, afirma. “senhor krauze é também um grito de revolta contra o esmagamento da própria voz”, esclarece Alberto.

A linguagem do livro é outro ponto de destaque. Segundo Alberto, “senhor krauze” não poderia ser escrito na língua portuguesa tradicional, mas na língua do narrador, na língua do “senhor krauze”. “A língua que enfrenta o horror não pode ser a mesma língua do estado, da gramática. Enfim, é a poética do movimento madeirista mais uma vez posta em circulação”, afirma.

A obra é a “fundação dum outro olhar, sem brasilidade, sem regionalismos, sem blocalismos camuflados e, principalmente, sem a européia e estadunidense universalidade. Obra nua, crua, violenta, perversa, em carne viva que, diante do horror, diante da literatura sempre insossa, propõe o enfrentamento em todas as linhas como forma-fazer literário, contra o existente”, finaliza o professor.

Sobre o autor – Alberto Lins Caldas é graduado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mestre em História, também pela UFPE, e doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É professor do Departamento de História da Unir. Atua na área de História com ênfase em Teoria e Metodologia da História e História Oral. É autor de “Babel”, “Oralidade, texto e história”, “Nas águas do texto”, “Litera mundi” dentre outras obras.

 
Lançamento do livro “senhor krauze”, de Alberto Lins Caldas
Editora Revan
Quando: sexta-feira (27), às 19h;
Onde: Loja de Revistas Central
Avenida Carlos Gomes, nº. 1188
Informações: (69) 3221-4717


 Artistas, promotores e agitadores culturais, participaram na manhã de ontem 26,

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De encontro com a participação das técnicas do Ministério da Cultura
Heronilde Vieira, Stella Farias, e Célia Barbosa.

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As três desde segunda feira passada, participam da segunda etapa de
avaliação dos Projetos que pretendem se transformar em Pontos de
Cultura no estado de Rondônia.

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Artistas de praticamente todos os seguimentos culturais levaram suas
dúvidas, em busca de uma solução.

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Porém, apesar dom esforço do mediador do encontro, museólogo Antônio
Ocampo, poucas coisa pode ser esclarecida já que a maioria dos
promotores culturais passaram a questionar, as dicifuldades pelas
quais, todos passam, para conseguiu captar
recursos através da Lei Rounat em nosso estado.


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De vez em quando a turma se lembrava que as técnicas do MinC por mais
boa vontade que tivessem não poderiam intervir junto às empresas
locais no sentido dessas aderirem ao Programa de Mecenato do MinC.

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Mesmo assim, algumas dúvidas foram esclarecidas.

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O que mais a técnicas do MinC chamavam a atenção, era para a união da
categoria, quando forem reivindicar alguma coisa juntos aos órgãos
governamentais.


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Além de orientarem que o mais importante na execução de um projeto que
leve a chancela do MinC, é quanto o rigor na exigência de documentos,
principalmente de Notas Fiscais.

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“A prestação de contas é o processo mais importante de um projeto
cultural que conta com o apoio do MinC” salientou Stella Farias.

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Célia Barbosa chamou a atenção para os Programas ou Verbas existente
no Fundo Nacional de Cultura e do Tesouro.

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Sobre os recursos advindos via Tesouro Nacional poucos tinham conhecimentos.

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“Esses recursos que classificamos como do Tesouro, tem muita a ver com
as emendas dos parlamentares”, disse Célia.

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Heronilde que trabalha na mesma área da Stella ou seja, Pré Convênio.
Que analise os projetos antes da formatação dos covênios, se colocou a
disposição para orientar os interessados na formatação de projeto que
possa vir a ser transformado em convênio junto aos órgãos oficiais.

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Uma coisa que nos chamou atenção durante a reunião, foram os
comentários de alguns membros da Comissão de análise dos Projeto
Pontos de Cultura.

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É o que poderíamos classificar como “As pérolas do projetos Pontos de
Cultura” de Rondônia.

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Teve uma entidade que apresentou um Projeto a Comissão de Ponto de
Cultura, cujo objetivo é investir o repasse no cultivo da Cultura do
Cupuaçu, Cacau e até Milho.

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O idealizador dessa pérola ainda fez questão de destacar em seu
projeto que já fez vários cursos de especialização na Emater.

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Outro foi questionar o porquê seu projeto havia sido rejeitado já que
há muito tempo trabalha com esporte nos bairros periféricos de Porto
Velho.

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A Comissão explicou que o Edital era bem claro.

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Pontos de Cultura e não de Esporte.

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Aí o cidadão todo cheio de razão perguntou.

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“Ué! Não é uma realização da Secretaria de Esportes e Cultura?”

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As técnicas viraram os rostos, na tentativa de esconderem o riso de
“gozação”, com tamanha falta de conhecimento do que é cultura/arte.

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E a manhã foi tomada por essas e outras, que só acontece em Porto Velho

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Cidade onde puta se apaixona, traficante é viciado e Jesus é cassado

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No final nada foi compreendido, até porque não foi explicado.

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Ficou o dito pelo não dito.


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E o maldito produtor cultural de Rondônia.

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Saiu da reunião sem saber se é melhor, esperar a sansão da Lei de
Incentivo a Cultura tanto do município como do estado.

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Porém satisfeito, por ter tido a oportunidade de desabafar suas
“mágoas” a pessoas que não vão resolver seus problemas mesmo que
tenham a maior boa vontade.

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Pois, assim como a maioria dos presentes.

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São apenas funcionárias públicas, com o privilégio de trabalhar no
Ministério da Cultura e ter a oportunidade de colocar seus
conhecimentos em reuniões como a que aconteceu ontem na Ivan Marrocos.

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Foi positiva pela troca de idéias.

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Agora, que não vai levar a nada, nem se discute!



 
Dia do Teatro

XIII Festa do Vinho
Na Cultural Cuniã


A Associação Cuniã coordena a festa pela última vez

A Associação Cultural Cuniã, festeja na data de hoje 27, o dia internacional do teatro, realizando a 13ª Festa do Vinho, a partir das 21 horas.

De acordo com o presidente da entidade, Cláudio Vrena a festa é um evento regado a muita “comida pesada” (os pratos em sua maioria são feitos com carne de porco) e muita bebida, em especial o vinho. “É uma leve lembranças das festas ao Deus Dionísio o deus do Vinho, que são conhecidas como ‘dionisíacas’”, informa Vrena. Na realidade, prossegue o artista bonequeiro, “é uma espécie de confraternização entre os artistas de teatro”. Durante a festa que tem hora para começar e hora para terminar. “Vai das 21 a meia noite de hoje 27”. Os artistas presentes devem apresentar algum esquete, porém, garante Vrena, nenhuma programação teatral está prevista. “Nós vamos festejar o dia do teatro com a festa do vinho. Programação cultural quem deve realizar são os órgãos governamentais seja municipal ou estadual”.

Cláudio Vrena informa, que esta será a última festa do vinho promovida pela Associação Cultural Cuniã. “Acontece que assumimos junto ao Deus Dionísio a organização e realização da festa durante 13 anos, essa obrigação termina justamente na noite de hoje”, inclusive, complementa, na noite de hoje vamos realizar o ritual da “Consagração do Vinho”, que nada mais é, do que submeter os participantes literalmente, a um banho de vinho. “Quero lembrar, que não é nada voltado para cultos religiosos, é apenas uma brincadeira”, conclui.

A Associação Cultura Cuniã fica no bairro Boa Esperança em Porto Velho. A festa é apenas para artistas de teatro, imprensa e convidados especiais.

Fonte: Sílvio Santos /
www.gentedeopiniao.com.br 
[email protected]


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