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Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 23/04/10


Zekatraca - Lenha na Fogueira 23/04/10 - Gente de Opinião


Waku`mã resgata adança do seringandor 

O pesado custo amazônico não impede a produção cultural 

Distrito de Nazaré (RO) – Baixo Rio Madeira. Numa parceria celebrada entre a Waku`mã Produções, Aleíta, Timaia, Túlio (Grupo Minhas Raízes), e, a comunidade de Nazaré, aconteceu entre os dias 15 à 20, naquele Distrito, a etapa derradeira do Projeto “Caiari – A Dança dos Banzeiros”, edição 2009 do Prêmio Klauss Vianna de Dança, Editado pelo Ministério da Cultura, com a coordenação da Funarte (RJ), patrocínio da Petrobrás, apoiado pela Conexão Artes Visuais e Associação Cultural Funarte. A etapa final do Projeto se constituiu na 1ª. Oficina de Dança (Interações Gestuais e Motivação à Dança), ministrada para 12 (doze) jovens daquela comunidade, com um total de 50 (cinqüenta) horas. O ponto alto do encerramento deste Projeto foi o espetáculo do Grupo Waku’mã de Danças, sob a coordenação da 1ª. Bailarina Lívian Luíza, e direção de Paulinho Rodrigues, com a participação das 12 oficinandas que integraram a primeira turma de dança, que ao final de 250 horas, em projetos futuros, deverão compor o Grupo de Danças Folclóricas daquela comunidade. A cerimônia de entrega de Certificados às Oficinandas, e espetáculo gratuito realizado no espaço “Armazém”, empresariado por Mário Jorge, que teve a participação de Paulinho e Timaia, acomodou grande público, com todas as dependências lotadas, vez que em Nazaré espetáculos e apresentações só ocorrem nos festejos religiosos, no ciclo junino, e na Festa da Melancia, uma vez por ano. Tudo terminou com um jantar de confraternização no espaço“Arapuca”. 
Zekatraca - Lenha na Fogueira 23/04/10 - Gente de OpiniãoPor conta da baixa periodicidade, o “Seringandor” - a mais antiga dança praticada nas colocações ao longo das comunidades ribeirinhas do Madeira, e, principalmente, no Uruapiara, Ilha das Onças e na antiga Freguesia da “Boca do Furo” - sem as necessárias renovações e herança cultural, com o desaparecimento natural dos antigos moradores praticantes, aos poucos foi caindo no esquecimento, achatada pela onda modista de outros gêneros musicais dos tempos hodiernos, que inevitavelmente chegam via rádio e antenas parabólicas, desviando totalmente a atenção dos valores locais, influenciando de maneira macificadora e negativa a demologia da região. Compromissada com seu DNA regional e preocupada em manutenir esta rica manifestação popular, além de levar a Nazaré o projeto “Caiari – A dança dos Banzeiros”, e a Oficina “Interações Gestuais e Motivação à Dança”, com a edição do último espetáculo relativo ao Prêmio Klauss Vianna 2009, a Waku`mã liderada por Paulinho Rodrigues, e os locais Timaia, Aleíta e Túlio, decidiram resgatar a “Dança do Seringandor”, para através da Oficina, e outras futuras, motivar jovens a praticarem esta rica manifestação que estava próxima de seu quase aniquilamento, face suas raras apresentações, limitadas aos festejos e ciclo junino. Com a continuidade das Oficinas pela Waku`mã Produções Artísticas e Culturais, em projetos aprovados futuramente, o grupo de Oficinandos de Nazaré integrado por jovens deverão praticar e apresentar a “Seringandor” nas colocações ao longo do Rio Madeira, e, em eventos em Porto Velho, durante todo ano, propalando esta rica dança que compõe o imaginário popular ribeirinho, destacando fortes traços da cultura indígena associada à contribuição cabocla seringueira, marco indelével em nossas paragens. “Conceitualizada, podemos traduzir que a “Dança do Seringandor”, envolve a temática cabocla e indígena, pois durante as perfórmances “vislumbramos fuga, luta e captura de personagens”, que nos remetem à nossa recente história, narrando conflitos tribais, com batalhas sangrentas que fizeram dos Juma, Mura Pirahan e Parintintim, etnias temidas notadamente aquelas dominantes, o que fez surgir no coração da floresta amazônica, as mais incríveis histórias de conquistas...”, destacou o “Amo do Tracoá”. É bom registrar que a logística para realizar uma expedição desta magnitude, nos faz lembrar o chamado “custo amazônico” que envolve planejamento detalhado, transporte de técnicos, oficineiros, material didático, equipamento de salvatage, equipamento técnico de iluminação e áudio, figurinos, tralha de cozinha, figurinos, aquisição de víveres, corotes com combustível, locação de barcos e voadeiras etc. Vale destacar que o “custo amazônico”, ponto importante nesta última fase do Projeto, foi muito defendido por Paulinho Rodrigues, professora Nara Jane Corrêa Marques e o Ogan Silvestre Antonio Gomes dos Santos, quando participaram da IIª. Conferência Nacional de Cultura realizada em Brasília-DF, no mês de março/2009, com resultado profícuo, conquistando a nomeação de três Delegados (antes era apenas um) para a região norte, com representação no Colegiado Nacional, sendo o próprio Paulinho aclamado Delegado Nacional da Sociedade Civil (Dança) para Rondônia e Acre, o que deverá somar forças para sensibilizar os gestores em projetos futuros, com equilíbrio na distribuição de prêmios. “Com parceria da família de Timaia e do próprio, a incansável Aleíta, Tálisom, Mário Jorge e Nete, Comandante Romão, Anauá, Comandante Marcos Filho, os país das oficinandas e toda a comunidade de Nazaré, patrocínio do Minc/Funarte, Petrobrás e outros apoios já elencados anteriormente, a Waku`mã Produções encerra o Klauss Vianna 2009, com um saldo altamente positivo, ressaltando que a Oficina e o espetáculo realizados em Nazaré, juntamente com o resgate da centenária “Dança do Seringandor”, originária do Uruapiara (AM), a partir do ritual tribal, pós batalha, com vitória cantada pelos índios Parintintins, se constitui num divisor de águas de suas atividades culturais, notadamente aquelas voltadas às populações isoladas e carentes de informações culturais, sem tirar o foco do imaginário local, resgatando, como no caso presente, manifestações populares ameaçadas do quase aniquilamento. Acreditando em futuras expedições, no exercício de cidadania e inclusão social, bem como, na implantação e manutenção das próximas fases do projeto para a solidificação desta primeira semente”, finalizou Paulinho: “... Arriba Seringandor, cajueiro cajuá, arriba Seringandor quereremos saiaiá...”.


 

Segundo uma autoridade do órgão cultural municipal, Eu – Zekatraca estou sendo aguardo em outro plano astral.

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O papo que rola da Associação dos Moradores do Triângulo até a Toca dos Cobras.

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É de que a referida autoridade sonhou com o Neguinho Orlando do Estácio.

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E entre tantos assuntos, o que mais chamou a atenção, foi sobre quem será o próximo a levantar vôo rumo ao além.

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Passou pelo Carlinhos Maracanã que foi elogiado pela estréia do Programa “Butiquim do Samba”, que passou a ser apresentado todo sábado a partir das 14h pelo canal 38 RBR de Porto Velho.

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Aliás, amanhã o entrevistado do Maracanã e da Sonha Maria é o cantor e compositor Beto Cezar.

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Assisti a gravação que aconteceu no Mercado Cultural e posso garantir, que o programa ficou dos Melhores.

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Beto Cezar conta de forma engraçada, os percalços pelos quais já passou, na saga de emplacar um sucesso nacional.

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Entre tantas histórias tem uma que nos chamou a atenção:

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Já com hora marcada para embarcar de São Paulo, para Porto Velho. Beto Cezar não conseguia dinheiro para pagar as diárias do hotel.

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A hora do embarque foi chegando e nada do dinheiro pintar. “O cara que havia prometido me ajudar, na última hora pulou fora”.

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O produtor do CD já estava se encaminhando para o hotel e nada.

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Foi aí que Beto se lembrou que sua mãe receberia o ordenado da aposentadoria naquele dia. Correu até um orelhão ligou pra casa e pediu desesperado.

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“Mãe, por favor, deposite agora, tantos reais na minha conta, preciso pagar o hotel e estou liso, a gerente já ameaçou chamar a polícia”.

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Mãe é mãe. Então chamou a companheira do Beto entregou quantia solicitada e essa foi para o banco depositar.

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Beto nessas alturas foi pra dentro da agencia bancária, esperar o depósito.

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Quando abriu a conta no caixa deu de cara com o valor depositado.

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Porém estava bloqueado, porque foi depositado via envelope no caixa eletrônico.

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Beto foi à loucura. Ligou para o gerente do banco em Porto Velho e conseguiu a liberação da grana e assim pode viajar de volta para casa.

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Essa e outras histórias, você vai ficar sabendo amanhã durante o programa “Butequim do Samba”.

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Voltando ao caso do sonho da autoridade cultural com o Neguinho Orlando do Estácio.

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Outro que apareceu no bate papo entre os dois, foi o nome do Bainha.

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Só que o Bainha de acordo com as previsões do além, ainda tem muito que pagar na terra e por isso deve permanecer por mais algum tempo por aqui.

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Já o Ernesto Melo “Se não se estressar demais com a vice da Iaripuna, vai viver muito ainda”.

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E o papo entre os dois rolou madrugada adentro.

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Nem mesmo o calor agravado ainda mais com o apagão que deu de acontecer constantemente em Rondônia.

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Fez com que os dois parassem a fofocagem, que passamos a chamar de fofoca “além/terra”.

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Até foi citado à rebeldia do Jesus da Jerusalém da Amazônia que agora só quer saber de apresentar a peça, em festa de igreja evangélica, esquecendo que o grupo nasceu dentro de uma igreja católica.

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Inclusive no mês de maio vai ser apresentada numa igreja no município de Vilhena.

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O negócio pegou fogo e provocou até muitas gargalhadas entre os dois.

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Quando a autoridade da cultura municipal, perguntou sobre o futuro do Zekatraca.

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“Ih mermnão, o Cara de Paca através do personagem Zekatraca, é o principal assunto aqui nesse plano”.

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Uns torcem para ele ficar com suas fofocas aí na terra,

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Mas, a maioria quer que ele venha logo, pois o negócio por aqui anda muito devagar.

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Essa turma que quer ver o Zekatraca aqui, acha que com ele o movimento cultural do céu vai melhorar.

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Inclusive, tem gente por aqui querendo receber cachê da prefeitura e não consegue porque não tem ninguém que meta o “pau” na pessoa responsável por esses pagamentos.

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Com o Zekatraca aqui o negócio seria diferente.

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Não viu o caso do pagamento de uma empresa de segurança que atuou no carnaval!

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Foi o dono da empresa ameaçar que ia falar para o Zekatraca que o dinheiro que serviria para pagar sua empresa desapareceu.

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Que no outro dia deram um jeito e pagaram tudo.

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“É por isso, mermão, que o Zekatraca está sendo aguardado aqui no CÉU dentro de pouco dias”m garante Orlando do Estácio (que Deus o tenha).

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Sai pra lá!

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Ainda bem que estão esperando o Zekatraca e não o Silvio Santos. Já pensou! 





 

Filhas da Mata se apresenta no Ceara

O Grupo de Teatro O Imaginário foi um dos classificados para se apresentar no Projeto Palco Giratório do Sesc que vai acontecer em fortaleza CE. A apresentação do grupo de Porto Velho dirigido pelo Chicãp Santos está marcada para acontecer, às 20h do dia 27, no Teatro Sesc/Senac Iracema com o espetáculo “Filhas da Mata”. 

Durante o mês de abril, companhias de teatro dança e animação de todo o Brasil participam de um grande intercâmbio cultural promovido pelo Departamento Nacional do Sesc, em Fortaleza. 

O circuito é subdividido em quatro partes, a primeira iniciando em abril e a última encerrando em novembro durante a Mostra SESC Cariri de Cultura. O Palco Giratório é um projeto cultural que percorre o país desde 1998 e visa aproximar a arte das pessoas, fazendo um mix com apresentações locais e nacionais.

De acordo com Dane de Jade, Gerente de Cultura do SESC Ceará, o projeto prima por criar eixos e desconstruir fronteiras, apresentando ao Brasil as diferentes facetas desta pátria imensa, tanto em territorialidade quanto em diferenças, contradições, sonhos e desejos, com a força dos grupos e artistas construtores da cena brasileira. “Com o Palco Giratório celebramos o diverso, o avesso, o processo. Diversidade de linguagens, técnicas, estéticas e poéticas. O treino do olhar, da escuta, da educação dos sentidos”, conclui Dane de Jade. 

O público adulto e infantil pode conferir apresentações teatrais, dança, teatro de bonecos, teatro de rua e animação nas unidades Sesc Senac Iracema, Teatro Sesc Emiliano Queiroz e Sesc São Luiz. Este ano, o evento traz 27 espetáculos com 26 grupos de 11 estados brasileiros 

 Fonte: Sílvio Santos. 
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