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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 22/09/09


 

Ontem foi comemorado o dia do radialista.

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Aliás, não podemos nem mesmo dizer que foi comemorado, já que o sindicato da categoria não programou nenhum evento em comemoração à data.


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De qualquer maneira, externamos aqui nossas felicitações aos profissionais do rádio.

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Vale salientar que começamos nossa vida de comunicador, justamente na rádio Caiari quando ainda íamos completar 14 anos de idade.

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Graças ao rádio, fomos convidados pelo Dr. Rochilmer Rocha a escrever essa coluna no jornal A Tribuna.

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Em que pese à modernidade ou a velocidade da Internet.


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Ainda é a través do radialista que a maior parte da nossa população fica sabendo das últimas noticias.

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Apesar de hoje contarmos com alguns radialistas que não sabem nem pra onde vai a produção de um programa radiofônico.


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Queremos aqui registrar nossas felicitações aos colegas radialistas pela passagem da data.

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Já que entramos no assunto.


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Olha só a noticia que nos enviaram via e-mail.

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Com fim do diploma, curso promete formar jornalista em 45 horas.

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“Diploma não é necessário. Para trabalhar como Jornalista, faça um curso rápido”.

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É dessa maneira que a empresa Curso 24 Horas, anuncia treinamento para pessoas interessadas em trabalhar com jornalismo na Internet.


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Com custo de R$ 40 e duração de 45 horas, o curso promete formar “um Cyber Repórter de sucesso”.





Pois é mermão!


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A queda da obrigatoriedade do diploma continua incentivando o surgimento de maus profissionais.

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A respeito do show Prisma Luminoso, recebemos o seguinte e-mail.

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Alô amigo Zekatraca, manda um abração bem forte ao amigo Bubu aqui do Recife, foi meu amigo na adolescência em porto velho.

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Bubu em dezembro eu e meu irmão o Luiz Bezerra estaremos em PVH. Leonildo Bezerra

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Por falar em show do Bubu.

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O Lúcio Albuquerque enviou e-mail para a Ana Aranda.

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Dá um abraço no Bubu pela entrevista ao Zé Katraka e pelo trabalho que faz, com os outros, a favor da cultura local.

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Conheci o Bubu e o Samuel, irmão dele, jogando pela seleção de voleibol, em Manaus, em 1973. Li a entrevista e, como outras, arquivei.


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Sexta feira o bicho pegou no Mercado Cultural.

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A Fina Flor do Samba está cada vez melhor.

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Ernesto Melo comandando a roda de sambistas que pelo menos na sexta feira passada contou com

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O Assis que atualmente reside em Vilhena e de passagem por Porto Velho, foi matara a saudade do samba no Mercado Cultural na noite de sexta feira.


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Por lá também estavam. Cezinha do Canto da Coruja, Beto Ramos e esposa.

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Walci e esposa, Kabeça e Kinha, Polyana e noivo.

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E é claro, Ernesto Melo e dona Erandir e eu com a Ana.

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E muito mais gente.

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O samba rolou até mais de meia noite.

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No finalzinho rolou uns bregas bacanas.


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A cada sexta a Fina Flor do Samba fica mais legal.

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Como a professora da Iaripuna não mandou colocar o som prometido.

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O presidente do bloco Canto da Coruja Cezinha disse, que na próxima sexta feira, vai levar o som do bloco para o bar do Zizi.

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Independente de qualquer coisa. 


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Os shows em comemoração ao aniversário do município de Porto Velho são dos melhores.

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O poeta Mado que atualmente é diretor de Cultura na Fundação Iaripuna.

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Está tão empolgado com o cargo, que voltou a se apresentar em praça pública.

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O que quer dizer, voltou às origens.

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O espetáculo que o poeta Mado proporcionou a quem foi ao Mocambo no dia 10 passado, na abertura da programação do aniversário do município.

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E também a quem foi até a Carlos Gomes assistir o espetáculo Prisma Luminoso.

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Foi dos melhores.

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Mado num estilo totalmente próprio, leva a platéia ao delírio com seus trejeitos.


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Misto de humorista e contador de estórias, o poeta, interage o tempo todo com a platéia tornando sua apresentação muito interessante.

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Partindo sempre de uma frase previamente elaborada, Mado segue a linha do improviso, pois não perde um comentário feito por qualquer expectador na platéia transformando, o que o expectador tentou levar para a gozação, em parte integrante do espetáculo.

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Com o rosto “pintado” como se fosse palhaço, não faz palhaçadas, apenas coloca em tom sarcástico os acontecimentos do dia-a-dia em nossa cidade.

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Apesar de iniciar pedindo silencio, faz o maior barulho com suas crônicas criticas sobre problemas do cotidiano.

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O show do poeta Mado não tem que ser apresentado nos intervalos do show de ninguém.

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Deve sim, ser apresentado como o espetáculo principal dentro da programação do aniversário de 95 anos de Porto Velho município




ANIVERSÁRIO DO MUNICÍPIO
Música no asfalto
Por: Altair Santos (Tatá) (*)

“mesas e cadeiras na rua, era sala de visitas da cidade. Lá, as pessoas cantado os refrões, amigos rememorando fatos e causos, debatendo o presente, o futuro... que bom Porto Velho assim livre, artística, cultural, que bom!”
À noite, em meio a chorinhos e sambas, a pulsante e palpitante cidade porto fechou uma de suas mais movimentadas artérias (a Rua Carlos Gomes) e rendeu-se ao apelo da cultura popular. E assim, aos muitos, fomos lá pro meio da rua assistir e participar de mais um espetáculo cultural, dentro da programação de aniversário do município que se estende até o próximo mês de outubro. Na ensolarada tarde de sexta-feira (18/set), logo cedo, o movimento no Villas Bar e naqueles arrabaldes, antecipava o que mais tarde seria uma verdadeira confraternização em torno da boa música, ou seja, o encontro da cidade com os shows do Trio Cordas que Choram e Prisma Luminoso, num merecido parabéns pra você - homenagem ao município em seus 95 anos. A rotina do centro da cidade, à tardinha, sugeria outra coisa que não o apressado vai e vem, deixando exalar um aroma de poesia pelo ar que ia além dos limites fronteiriços do Villas Bar, adentrava as janelas dos carros e acometia os transeuntes num arrebatador convite para logo mais, no inebriante encontro. Nem bem a noite caiu e a confluência da Carlos Gomes com a Marechal Deodoro fora interditada, os primeiros notívagos começaram a se abancar nas mesas em pleno asfalto, ávidos por acordes de violão e cavaquinho, sedentos de cultura popular. O evento realizado pela Fundação Iaripuna foi uma overdose de regionalidade, de brasilidade musical. Na primeira metade da programação, Genézio, Nicodemos e Júnior Johnson, um trio de afamados chorões locais, luxuosamente acompanhados do baterista e professor Júnior Lopes, abriram a noite com um envolvente e amplo passeio pelo universo dos chorinhos folheando páginas musicais que foram de Valdir Azevedo a Jacó do Bandolim, para deleite da atenta e participativa platéia. Veio um breve intervalo, e o poeta, ator e educador popular Carlos Macedo Dias, o Mado, entrou em cena para uma rápida intervenção cênica, compondo um painel temático entre o passado e o presente, com retalhos históricos da cidade. Era só um esquenta do ainda estava por vir porque, logo em seguida, o Bubú Johnson subiu ao palco ancorado num bem escolhido repertório, com variações melódicas que iam daqui pra lá e vinham de lá pra cá, ou seja: mesclando Paulinho da Viola e Dadá do Areal, Elton Medeiros e Bainha, Noel Rosa e Sílvio Santos, Chico Buarque e Ernesto Melo, num entrelaçamento perfeito entre a musicalidade que emana dos bambas daqui, com o som dos bambas de lá dos outros longes da nossa terra brasilis. Resultado: a cidade, ouviu, viu e percebeu que, mesmo com a pressa e turbulência do crescimento, ainda se pode interditar uma rua – lá no centro nevrálgico da cidade – para assentar bons e qualitativos programas culturais, num demonstrativo de que jamais pode, a nossa urbe, romper com esses marcantes legados culturais. E tão belo e importante foi que, os longes culturais do Brasil se fizeram mais que próximos, avizinhados, se fizeram presentes, possíveis e palpáveis, na singela - porém brilhante - providência e performance de alguns dos nossos gorjeantes artistas desse rincão karipuna.

(*) O autor é Pres. Fundação Iaripuna




Este vinho nem vinagre vira!
Marcos Biesek (*)

Com todo esse frenesi ambientalista, o negócio é fazer também música biodegradável, e já está cheio de gente com essa consciência por aí! 

Tente cantarolar mais que o refrão de algum mega sucesso do Calypso... Lembraria? 

Consegues dizer quais das músicas executadas mais de dez vezes por dia no rádio no ano passado ainda são executadas pelo menos uma vez/dia em horário nobre, hoje? 

De pronto é difícil né? 

Eu, diante do dantismo da minha ingenuidade, esquivava compreender o que realmente acontecia, vejam só. Estes são os verdadeiros Green Peaces da estação! Essa vanguarda neoantielitista vem produzindo música com o mais baixo nível de impacto ambiental de todos os tempos. O negócio é música com Prazo de Validade! 

A onda é a música Biodegradável! Música vencível. Isso sim é consciência ambiental. Que mané obras para a posteridade nada! Agora é assim, faço uma música e ela vira um sucesso danado, daqui a pouco não existe mais, desaparece, escaféde-se, dilui-se. Simplesmente some. Existem alguns parâmetros para reputar essa durabilidade: 

Tem músicas que permanecem no cume pela extensão de uma novela, (queira saber, dentro de uns poucos dias, quem interpreta: Você não vale nada, mas eu gosto...”) Outras vêm e vão embora e só serão lembradas novamente quando for lançado o CD com as melhores (reciclagem) do tal Fulano (ou se o tal Fulano bater as botas, e as vezes cavam covas tão profundas e incensam tão incessantemente o presunto do bom camarada (black or white?) que este leva meses para enfim obter o eterno abono).
 
Há música que aparece e vira uma escabiose, e parece que alguém vem e passa Escabim e, - Pronto, essa já era! “ ...eu dormi na praçaa......” Já outras, vêm com a estampa do SIF na embalagem: Sucesso do próximo verão (só não vem escrito que se trata apenas do verão mais próximo). 

Alguém tem ouvido falar do Felipe Dilon?? (não lembro bem se Dilon é assim ou com Y) Ao passo que têm outros adidos do “plus” de tanto produzirem sucessos biodegradáveis, como Eles próprios serem descartáveis, digo, bi-o-de-gra-dá-veis. 

Como assim? 

Filhos de cantores sertanejos: 

Onde estão Junior, Sandy, Wanessa (W or V?)? Os filhos de Leandro e Leonardo nem do nome mais me lembro. 

Vencedores de festivais de TV ou concursos de talentos: 

Cadê os (as) caras do FAMA e do Raul Gil? 

Atores de novela: 

Estes, invariavelmente lançam um único grande sucesso e somem. Não ta lembrando de nenhum né? Nem eu, mas que tem, tem! 

E por aí vai, surgem e somem, nascem e descompõem-se (o S é neo do autor). 

E sigamos nós pela nova tendência da música de ambiente! 

A música BIODEGRADÁVEL!!!!!!!!!!!!

(*) O Autor é músico compositor e reside em Ariquemes (RO) 




Cultura Viva

MinC abre inscrição
Bolsa Agente Cultura

A bolsa é para os Pontos de Cultura que queiram concorrer

O Ministério da Cultura (MinC), por intermédio da Secretaria de Cidadania Cultural (SCC), abre até 30 de outubro inscrições para Pontos de Cultura que queiram concorrer à Bolsa Agente Cultura Viva 2009. Serão concedidas 90 bolsas de R$ 28 mil, totalizando um investimento de mais de R$ 2,5 milhões. Cada Ponto de Cultura deverá selecionar quatro jovens, totalizando 360 bolsistas. 

A Bolsa Agente Cultura Viva 2009 é uma iniciativa da SCC/MinC e tem por finalidade selecionar 90 projetos de Pontos de Cultura cujo foco seja o protagonismo juvenil, empoderamento social e o desenvolvimento pessoal e social de quatro jovens na faixa etária de 15 a 29 anos, envolvidos em uma das ações do Programa Cultura Viva (Escola Viva, Griô, Cultura Digital, Cultura e Saúde e Ludicidade). 

Há também a possibilidade de inscrição de jovens envolvidos nos seguintes eixos temáticos: 

Criação, Circulação e Difusão da Produção Artística dos Pontos de Cultura, que incentiva o protagonismo dos jovens dos Pontos de Cultura envolvidos nas redes de interações estéticas e na rede audiovisual no âmbito do Programa Cultura Viva. Consiste no desenvolvimento de um processo de criação e produção artística associada às trocas de experiências, linguagens, conhecimentos e realidades, levando em consideração a realização de eventos e o intercâmbio e compartilhamento de experiências desenvolvidas nos Pontos de Cultura. 

Cultura e Cidadania, que incentiva o protagonismo dos jovens dos Pontos de Cultura envolvidos em ações de saúde, meio ambiente, economia solidária, e de todas as ações sócio-educativas que possam surgir no âmbito do Programa Cultura Viva. 

O valor total de cada projeto será de R$ 28.240,00, sendo R$ 10 mil destinados ao Ponto de Cultura e R$ 18.240,00 para o pagamento aos quatro bolsistas. Cada jovem receberá o valor de R$ 4.560,00, divididos em 12 parcelas mensais. 

Para serem indicados, os jovens devem passar por seleção pública organizada pelo próprio Ponto de Cultura. Com a Bolsa Agente Cultura Viva 2009, o MinC pretende estimular o empoderamento social e incentivar o protagonismo da juventude por meio da apropriação de ferramentas e mecanismos de criação, produção e fruição cultural e artística, de forma a promover o desenvolvimento pessoal e social de jovens envolvidos nas diferentes redes sociais. 

A comissão avaliadora das propostas, composta por representantes do MinC, consultores e especialistas na área de juventude e educação, vão analisar critérios como a qualidade do projeto pedagógico, memorial dos jovens selecionados pelos Pontos de Cultura, proposta de trabalho que promova o fortalecimento da rede das ações que os jovens estão envolvidos e os projetos que fortaleçam a transversalidade entre as ações. 

Fonte: Sílvio Santos - [email protected]   
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* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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