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Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 22/06/10


FLOR DO MARACUJÁ

Zekatraca - Lenha na Fogueira 22/06/10 - Gente de Opinião



Grupos esperam resposta
do governo até hoje

Até o presente momento apenas uma empresa garantiu o apoio de R$ 40 Mil

Reunidos na última quinta feira 17, no teatro Banzeiros, os dirigentes dos grupos folclóricos filiados à Federon, informaram ao secretário da Secel – Secretaria de Cultura do Estado de Rondônia Jucélis Freitas e a coordenadora da XXIX Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbas do Arraial Flor do Maracujá, professora Nazaré Silva, que o governo do estado tem até esta terça feira 22, para dar uma resposta, se haverá repasse de subsídios financeiros ao grupos folclóricos.

A reunião começou com o presidente da Federon Fernando Rocha, colocando aos representantes do governo de Rondônia, as dificuldades que os grupos folclóricos estão enfrentando junto ao comércio, costureiras e artesãos, pela falta de uma posição, se vai ou não, haver o repasse. “Acontece, que por não termos a garantia de que vai acontecer o repasse por parte do governo, ficamos na impossibilidade de assumir compromisso junto ao comércio e os profissionais que confeccionam nossas indumentárias e alegorias”, disse Fernando Rocha.
Usando da palavra a professora Nazaré Silva falou da importância da participação dos grupos folclóricos na festa promovida pelo governo estadual. “Não podemos deixar que essa festa deixe de acontecer, afinal de contas, é a maior festa folclórica de Rondônia”, disse Nazaré.

Dirigentes de vários grupos fizeram uso da palavra, alguns reivindicando que a direção da Federon, repassasse integral, o dinheiro que a prefeitura liberou R$ 200 Mil, para os grupos folclóricos. “Se o secretário Jucélis garantir aqui e agora, que o governo estadual vai conseguir captar os recursos via Lei Rouanet, liberamos o saldo de vocês referente ao subsídio repassado pela prefeitura”. Acontece que a Federon assumiu as despesas realizadas pela maioria dos grupos, junto aos fornecedores de material específico para a confecção das indumentárias das quadrilhas e bois bumbas. “O dinheiro da prefeitura foi utilizado para pagar dívidas contraídas pelos grupos e negociadas, pela direção da Federon junto aos fornecedores, muitos inclusive, ultrapassaram a cota”, completou Fernando.

Em busca de solução, a direção da Federon solicitou ao secretário da Secel, que autorizasse excepcionalmente este ano, a cobrança de ingresso (preço simbólico de R$ 2 por pessoa), no Flor do Maracujá, além de permitir, que a Federon negociasse junto a empresas interessadas, a colocação de stands (tipo acontece na Expovel), Jucélis ficou de estudar a solicitação. No desespero, o presidente do bumbá Diamante Negro folclorista Aluizio Guedes chegou a ameaçar. “Se não tiver dinheiro meu grupo não vai se apresentar. Estou com uma equipe de artesãos de Manaus (AM) em minha casa, comendo e bebendo e não sei como vou pagar o trabalho desses profissionais”, desabafou. O representante do Corre Campo sugeriu que a Secel liberasse o arrecadado no estacionamento do Arraial (capacidade para 2 Mil carros dia), para os grupos folclóricos, sugestão contestada, porque o arrecadado com o estacionamento nos dez dias do Arraial, já foi destinado para entidades filantrópica como a APAE e Pestalozzi. O presidente do Boi Veludinho insistiu com a liberação integral do subsídio repassado à Federon pela prefeitura.

Convidado a usar a palavra, o secretário Jucélis disse que a gerencia de Cultura da Secel enviou mais de 40 ofícios às empresas instaladas em Porto Velho, no sentido de captar recursos para a realização da festa, através da Lei de renuncia fiscal conhecida como Lei Rouanet. “Até a presente data, a única empresa que respondeu nossa solicitação, foi a Santo Antônio Energia que disponibilizou R$ 40 Mil”, disse Jucèlis. Outra empresa que deu sinal de que vai participar, foi a Souza Cruz. “Recebemos um telefonema da direção da Souza Cruz informando que vão nos dizer o quanto em dinheiro a empresa vai disponibilizar”, Até o fechamento dessa matéria ao meio dia de ontem (21), a empresa ainda não tinha informado o valor do apoio cultural.

Diante de tanta incerteza, o presidente da Federon colocou em votação o seguinte: Esperamos até terça feira 22, alguma resposta do governo estadual ou anunciamos neste momento, que os grupos não vão se apresentar no Flor do Maracujá, caso o governo não pague cachê?

Os dirigentes optaram por esperar a resposta do governo, até esta terça feira dia 22. Na manhã de ontem 22, o secretário Jucélis recebeu nossa reportagem em seu gabinete e informou que estava aguardando a qualquer momento o telefonema do representante do governo estadual em Brasília Sandro, com a resposta da Souza Cruz. “O que podemos dizer é que a Souza Cruz vai disponibilizar alguma importância em dinheiro para os grupos folclóricos, só não posso afirmar quanto será”, disse Jucélis.

O presidente da Federon Fernando Rocha, garantiu que assim que tiver uma resposta do governo estadual, vai convocar os dirigentes de grupos folclóricos, para informar o que a Secel conseguiu. “Hoje é o chamado dia “D”, os grupos vão confirmar ou não, a participando no Flor do Maracujá 2010”, finalizou Fernando.


É meus amigos, a coisa não esta nada boa pro lado da Coordenação do Flor do Maracujá.

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Pra complicar a vida dos dirigentes de grupos folclóricos de Porto Velho.

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O secretário da Secel Jucélis Freitas deu uma série de entrevistas no canais de televisão, dizendo que o governo estadual, “Está investindo mais de R$ 500 Mil no Flor do Maracujá”.

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O que é verdade.

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Acontece que esse dinheiro, está sendo utilizado na montagem da estrutura, ou seja,

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Montagem de arquibancadas e camarotes, palco, iluminação, confecção das barracas, posteamento, e outros serviços como instalação de rede de água.

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Ao tomarem conhecimento do investimento do governo na estrutura do Arraial.

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As costureiras e os artesãos, que estão trabalhando para os grupos folclóricos, procuraram os dirigentes desses grupos, solicitando o pagamento de seus serviços.

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Meu irmãozinho, para explicar que “Focinho de Porco não é Tomada” para esses profissionais não está sendo fácil.

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A turma ta “Comendo o Pão que o Diabo Amassou”.

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É aquele negócio, “Ou é calça de veludo, ou então bum, bum de fora”

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Teve artesão que ameaçou quebrar tudo que estava pronto. caso o dirigente do grupo, não lhe desse um adiantamento.

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O cara queria ir com sua “gata”, ao show do pagodeiro Salgadinho (ex Caxinguelê) que o Beto Cezar promoveu sábado passado,

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E ao ouvir a entrevista do secretário, dizendo que o governo de Rondônia está investindo mais de R$ 500 Mil no Flor do Maracujá;

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Logo pensou: “Ganhei a gata”. Chegou com o presidente do grupo e soube que aquele dinheiro, não tinha nada a ver com os grupos.

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Aí ameaçou quebrar o trabalho que já está pronto.

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Isso, para o amigo ver o quanto uma palavra mal colocada, coloca em risco o trabalho de vários meses.

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Até a presente data, não tem dinheiro nenhum para os grupos.

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Não tem por falta de vontade política.

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Pergunta ao governador e sua assessoria, se ele já pegou o telefone e ligou para algum empresário, solicitando que o mesmo colabore com a Flor do Maracujá através da Lei Rouanet.

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O que o presidente da Federon ouviu, de um secretário que trabalha ligado ao governador, foi:

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“Ta muito difícil Fernandão!”.

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Olha que essa autoridade, se diz padrinho do boi bumbá, cujo presidente, disse na reunião, que não sabe como vai sanar as dívidas contraídas com a contração de artesãos que vieram de Manaus (AM) e estão comendo e bebendo por conta do seu grupo.

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Por falar em profissionais que vieram de outras cidades, trabalhar na confecção das alegorias e cenários dos grupos de Porto Velho.

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Temos a Quadrilha Rádio Farol o Kbral e equipe.

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O Corre Campo e a Rosa Divina com o Ednart e equipe.

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Os dirigentes dos bois Vencedor e Veludinho contrataram o profissional conhecido como Bomba.

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O artesão Ismael ta trabalhando para a Rosa de Ouro e um boi que ele não quis informar o nome. “É segredo”.

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O artesão Melki trabalha para o Az de Ouro.

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O único grupo que pode dizer que está com “o burro amarrado na sombra”.

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É a Quadrilha Juabp, pois suas indumentárias estão sendo confeccionadas pela Mãe e irmãs do João Big.

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Voltando a Lei Rouanet.

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Creio que a grana vai ser conseguida junto aos empresários.

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É uma questão de tempo.

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O problema é: “ Em quanto tempo?

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Porém, se os grupos receberem a seguinte resposta hoje do secretário Jucélis.

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“Podem comprar fiado que o dinheiro vai sair”.

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O Flor do Maracujá estará salvo.

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Agora, como já disse em coluna anterior.

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Quer apostar, como os grupos vão dançar no Flor do Maracujá, com ou sem dinheiro?

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Se os caras trouxeram profissionais de outras cidades e estados, para fazer suas indumentárias e alegorias.

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Se já contraíram as despesas com esses profissionais.

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Se estão com o material de apresentação prontos.

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Só tem um jeito para não se apresentarem na XXIX Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbas do Arraial Flor do Maracujá.

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É a costureira não liberar as indumentárias e os artistas artesãos, não liberarem as alegorias e cenários.

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Isso realmente pode acontecer!

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Caso não aconteça, pode escrever.

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Todo mundo vai se apresentar no Flor do Maracujá 2010.

 
 



 

INSCRIÇÃO
Concurso cultura Hip Hop


O Prêmio Cultura Hip Hop 2010 - Edição Preto Ghóez valorizará iniciativas que incorporem, associem e incentivem o intercâmbio de outras formas artísticas com a cultura Hip Hop. Os interessados em participar do concurso, cujas inscrições estarão abertas até o dia 12 de julho de 2010, e que desenvolvam projetos culturais do Hip Hop com estas características, poderão se inscrever na categoria Conexões do Edital.

A Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC) criou um sistema de Dúvidas mais Freqüentes para esclarecer as principais dúvidas dos interessados, que também poderão conferir no site da SID (www.cultura.gov.br/sid) uma série de matérias sobre as categorias a serem premiadas.

O concurso distribuirá R$ 1,7 milhão em prêmios e serão contempladas 135 iniciativas de pessoas físicas, instituições e grupos informais nas seguintes categorias: Reconhecimento, Escola de Rua, Correria, Conhecimento (5º elemento) e Conexões.

Nesta edição, será abordada a categoria Conexões que tem como objetivo premiar iniciativas que promovam o intercâmbio de outras formas artísticas com a cultura Hip Hop. Serão 35 premiados nesta categoria, sendo sete para cada macrorregião do país.

Conexão

No caso dessa categoria, a associação mais comum da cultura Hip Hop no Brasil se dá com as expressões culturais afrodescendentes. Como exemplo de iniciativas culturais da categoria Conexões, temos grupos musicais como o Z’África Brasil, que tem como característica o forte apelo da cultura afro em suas letras; grafiteiros como Speto, que mistura o graffiti com a xilogravura; crews de dançarinos como o grupo Discípulos do Ritmo que mistura novos conceitos com as danças do Hip Hop; e DJs como KL Jay que, além de tocar, organiza festas e campeonatos.

O Hip Hop surgiu no Brasil nas décadas de 70/80 reunindo os quatro segmentos centrais da arte: o Breaking (dança de rua), o Graffiti (artes plásticas), o MC (mestre de cerimônias, ou, rapper), e o DJ (Disck Joquei). Mas outras expressões como o Beat Box (músico que faz o som dos instrumentos com a boca) e até os esportes como o skate e, principalmente o basquete de rua, se incorporaram nessa cultura de rua.

O Prêmio Cultura Hip Hop 2010 - Edição Preto Ghóez é uma realização das Secretarias da Identidade e da Diversidade Cultural (SID) e de Cidadania Cultural (SCC) do Ministério da Cultura, em parceria com o instituto Empreender e com a Ação Educativa.
Participe!

 

 Fonte: Sílvio Santos
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