Zekatraca - Lenha na Fogueira 18/11/10

PALESTRA SHOW
 

Cia do Seu Chico
hoje em Ouro Preto

Piadas, músicas e brincadeiras fazem parte da Palestra Show a Incrível Arte de Vender

Pela quarta vez a companhia de teatro Seu Chico & Cia de Santa Catarina está em Rondônia. Desta vez com uma nova formação, o grupo conta com uma atriz também de Santa Catarina Stefanie Caroline Melzi, além dos atores Ramon Rodrigues e Kelly Christine Moser. Com novidades e um novo espetáculo empresarial cheio de humor e informações, a peça “A Incrível Arte de Vender II” acontece hoje às 20h, em Ouro Preto.

Piadas, músicas e brincadeiras fazem parte da Palestra Show a Incrível “Arte de Vender II”, que já passou por Espigão do Oeste e Pimenta Bueno. O espetáculo com quase duas horas de duração, tem como objetivo ensinar de forma bem humorada temas relacionados a atendimento, vendas e serviços, aos empresários e executivos de Associações Comerciais e do comércio. De volta a Rondônia o grupo promete passar novidades aos participantes e fazer com que o público se divirta do inicio ao fim da peça sem sentir a hora passar. Organizada pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Rondônia (FACER), os atores que são do Sul do país estiveram no Estado pela primeira vez há um ano na Convenção da Federação, realizada em Ji-Paraná.

Quadro com imitações de operadores de telemarketing, patrões autoritários, cenas de filas de bancos e de vendedores distraídos e mal humorados fazem parte da palestra show. “A primeira apresentação deles aqui em Rondônia deixou um gostinho de quero mais, todos que assistiram saíram da peça comentando que nem sentiram o tempo passar. Os ensinamentos foram tantos que as pessoas chegaram ao ponto de dizer que muitos dos quadros fizeram relembrar cenas comuns vividas no dia a dia. O show é rico em informação e piadas, as gargalhadas e reflexões são inevitáveis”, destacou o Coordenador de Soluções da Facer, Sávio Beckhauser.

A Seu Chico Cia. de Teatro atua a mais de 25 anos, difundindo a arte nos mais diversos segmentos, desde a produção de espetáculos a treinamentos em empresas. Vinda diretamente de Santa Catarina a palestra show “A Incrível Arte de Vender II” transporta a platéia para situações que ocorrem no mundo pessoal e profissional, apresentadas num formato totalmente diferente do que os que já foram visto em outras palestras motivacionais.

A receptividade segundo a atriz da peça, Kélly Maria, foi tão grande por parte do estado de Rondônia que eles já estão até se programando para voltar no próximo ano, para cumprir agenda nas cidades que eles ainda não passaram. “Fomos muito bem recebidos. Por onde passamos o público elogiou nosso trabalho. Agora vamos montar a agenda do próximo ano e se depender de nós, Rondônia com certeza, estará nos nossos planos”, finalizou.
 

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...No Tratado de Petrópolis tudo começou

 

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O Acre da Bolívia ganhei

 

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E a borracha para o mundo eu exportei

 

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Cada dormente é uma vida, a vida uma flor

 

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Na Maria Louca delirando eu vou

 

 

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Em sucata o meu sonho terminou

 

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Vou voltar pra onde não fui

 

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O seu encanto é que me seduz...”

 

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Esse é o refrão do samba “Madeira-Mamoré, A Volta Dos Que Não Foram, Lá No Guaporé”

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Que a escola de samba Acadêmicos do Grande Rio cantou no carnaval de 1997.

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Por que lembramos esse samba?

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Porque justamente ontem, 17 de novembro era para comemorarmos os 107 anos da assinatura do famoso Tratado de Petrópolis.

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Como diz a letra do samba, quando tudo começou.

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A construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e em conseqüência o surgimento em 1907 da localidade (cidade) de Porto Velho.

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Acontece que não vimos, não ouvimos, não assistimos qualquer entidade seja estadual ou municipal e nem mesmo organizações não governamentais publicando sequer uma notinha a respeito do assunto.

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Essa é a nossa Porto Velho, onde nada é valorizado, nem mesmo data tão importante como o 17 de novembro.

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Por falar em data importante:

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No próximo sábado 20 de novembro,  é o dia da Consciência Negra. (ASSISTA:  VÍDEO 1 -  VÍDEO 2   - VÍDEO 3)

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Pelo menos até ontem 17, nenhuma entidade que se diz do movimento negro em Porto Velho havia distribuído qualquer programação alusiva à data.

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Quando a professora Natália era viva acontecia na Zona Leste a Marcha Zumbi dos Palmares.

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A Accuneraa realizava uma grande marcha pelas ruas do centro da cidade cantando Pontos de Candomblé.

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Houve um tempo que o Movimento de Criação Cabeça de Negro promovia um “cozidão” e muito show de samba na Casa da Cultura.

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 Este ano, pelo menos até ontem, ninguém havia se pronunciada a respeito do assunto.

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Nem Dada, nem Bubu e nem Maracanã!

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Só me resta perguntar ao Zé de Nana o cabra que mata a cobra e mostra o pau e a cobra.

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Se tem alguma coisa programada para sábado 20, Dia da Consciência Negra. Tem?

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Enquanto isso:

 

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A Universidade Federal de Rondônia (UNIR), por meio da Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Assuntos Estudantis (PROCEA) e do Departamento de Artes, realiza, no dia 26 de novembro, no Auditório da UNIR-Centro, o I Fórum de Cultura Regional, que terá como tema “Um novo olhar sobre a Amazônia”.

 

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O objetivo do evento é fomentar a discussão em torno da valorização da produção artística regional, proporcionando a adoção de políticas públicas sociais para produção cultural universitária em Rondônia e promover a interação da academia com a sociedade.

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A abertura do I Fórum de Cultura Regional será realizada a partir das 9h, com uma apresentação de músicas regionais. Logo em seguida haverá uma palestra sobre as perspectivas do curso de artes da UNIR e o pioneirismo na produção musical.

 

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Para mais informações acesse a programação do evento na página da UNIR, no endereço www.unir.br ou entre em contato com a PROCEA pelos telefones (69) 2182-2211 ou 2182-2254.

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A Imortalidade e a Amizade

Por Beto Ramos (*)

A vida sempre nos traz grandes presentes.
Viver é sempre buscar o outro lado do horizonte.
Onde sempre existe luz, descobrem-se amizades.
A vida sem amigos seria bem mais triste.
Nas madrugadas de sábado na Praça Getúlio Vargas pode-se ouvir sorrisos de dois amigos quase sempre tomados por alegrias etílicas em grandes doses.
Então está amizade pode fazer nascer um solo de ganzá.
Diz ai Sérgio Ramos.
Ramos como eu.
Ramos de encontros e talentos Brasil.
Imortal na A Fina Flor do Samba?
Alguns pagariam para ver!
A imortalidade é uma breve história do tempo.
Imortais são a personalidade, o caráter e o bom senso.
E como crianças nós dançamos, pulamos, gritamos e cantamos muito.
Viver é estar do outro lado do horizonte.
Meu AMIGO Sérgio Ramos, o outro lado do horizonte é um Porto Velho que é o nosso dengo.
Vou caprichar no texto pois o cara é imortal.
Que nada, antes de qualquer coisa somos amigos.
E AMIGOS FICAM COM E SEM TEXTO.
Os amigos precisam apenas serem amigos.
Tomar algumas cervejas, cantar a música do Triângulo altas horas da madrugada.
E se a amizade faz bem.
Bem que poderiamos rever nossas vidas.
Cruzando este horizonte, devemos sempre buscar uma luz no coração.
Eu que sou um Ramos de prosas incompletas, posso dizer que sou um Oliveira com orgulho, pois já existe um Ramos imortal.
Meu amigo Sérgio Ramos.
Bem que todos os amigos poderiam ser assim.
Sem exigências, sem armas nas palavras, com tempo para os amigos.
Amigos falam de samba retrô.
Falam de Aristóteles.
Comentam sobre os grandes escritores.
Desejam o melhor para A Fina Flor do Samba.
Amigos possuem os mesmos problemas.
As vezes o filho deseja furar a orelha.
O aspirante a genro já é quase da casa.
A noite é muito curta para os intermináveis círculos de debates sobre a condição humana.
Na verdade para os amigos, a noite é curta demais, quando desejamos tomar umas a mais.
Um imortal na A Fina Flor do Samba.
Isto possue uma importância tão grande, que só se compara com a amizade.
Os bate papos cabeças precisam continuar.
De preferencia de madrugada.
Ali na Praça Getúlio Vargas.
Vai chover?
Nós ficamos na chuva.
A Chuva molha imortal e mortal.
Mas, a chuva sempre faz renascer as grandes amizades.
Imortal ou não, seremos sempre amigos.
E após algumas cervejas, dançaremos a coreografia do poeta da cidade.
Ouviremos o Paulinho nunca terminar uma canção.
Imitaremos o Ênio que também é nosso amigo.
E poderemos dizer que Tutóia é no Maranhão, mas, o Brasil fica dentro dos nossos corações.
E nunca, mas nunca esqueça que Porto Velho sempre será o nosso dengo.

Para Sérgio Ramos – O Soberano

Diz a lenda

(*) O autor é poeta, músico e fotógrafo restaurador de fotografias