Terça-feira, 17 de novembro de 2009 - 05h33
Na coluna de hoje vamos reproduzir o texto enviado pela assessoria de comunicação da produção do filme documentário, “Caçambada Cutuba”, cujo trailer foi exibido quinta feira 12, no Teatro Banzeiros em Porto Velho.
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Intenso debate marcou a apresentação do trailer do documentário Caçambada Cutuba.
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O Teatro Banzeiros ficou lotado de testemunhas do atentado político de 26.09.1962, ávidas para discutir um assunto que ficou entalado na garganta de muitos rondonienses.
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A apresentação do trailer do documentário “Caçambada Cutuba – A história que Rondônia não escreveu”, na última quinta-feira, 12, no Teatro Banzeiros, mexeu com as memórias de muitos rondonienses.
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Leonardo Fernandes da Silva, estudante à época do fato principal do documentário, e a artista plástica Rita Queiroz, que assistiu ao atentado político, deram seus testemunhos.
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Uma platéia repleta de sexagenários assistiu ao trailer e participou de intenso debate sobre passagens históricas do Estado que ficaram silenciadas por mais de 40 anos.
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“Caçambada Cutuba” resgata a história de um atentado ocorrido em 26/09/1962, durante um comício de Renato Medeiros, deputado federal pelo Território de Rondônia, oposição ao coronel Aluisio Ferreira, numa praça em Porto Velho.
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Em busca de memórias do pai, Dionísio Silveira, que viveu em Rondônia de 1947 a 2004, o jornalista Zola Xavier da Silveira, que assina a produção e o argumento do documentário, se deparou com importantes informações da época no território.
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“Há uma pedra muito grande nesse assunto. A história era o povo forte que lutava com ele (Renato Medeiros - deputado federal pelo Território do Guaporé).
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Hoje temos condições de contar o outro lado da história”, falou o neto de Renato Medeiros, João Renato Medeiros de Melo e Silva. Para o juiz Berlange Andrade, um dos personagens do documentário que se encontram 40 anos depois e relembram os fatos, “há um embate histórico e vivo - aluisismo x renatismo; tenentismo x trabalhismo, numa rápida síntese”, falou, referindo-se ao coronel Aluizio Ferreira e o deputado federal Renato Medeiros, adversários políticos e pivôs do atentado.
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Che Guevara
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A pesquisa conduziu Zola Xavier a várias fontes, entre elas João Lobo, que revelou a histórica passagem de Che Guevara por Porto Velho em 1967 - o mais importante do documentário para o jornalista Lucio Albuquerque.
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O depoimento de João Lobo foi gravado em julho de 2008 e ele faleceu em setembro do mesmo ano.
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A direção geral é do etnomusicólogo e documentarista Délcio Teobaldo, uma das maiores autoridades do país no assunto jongo, ritmo avô do samba, autor do trabalho “Jongá - Cantos de fé, de trabalho e de orgia”, na terceira edição no Rio de Janeiro.
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Em 2008 ele ganhou o 4º Prêmio Barco a Vapor, de literatura, promovido pela Fundação SM pelo livro “Pivetim”, que conta a rotina de menores de rua.
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Délcio estuda levar o canto e a cultura do Mocambo para a quarta edição de “Jongá”, que tem sido realizado com patrocínio da Caixa Econômica, nos seus espaços culturais.
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A direção de fotografia é de Toni Nogueira (DGT Fimes), produção/argumento de Zola Xavier e música por Antonio Serpa do Amaral Filho (Basinho) e Rubens Vaz Cavalcante (Binho).
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A Fundação Iaripuna tem apoiado e promete colaborar para captação de recursos através da Lei Rouanet, assinando a co-produção do documentário.
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Sinopse.
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Quatro amigos, filhos da terceira geração de rondonienses, os jornalistas Zola Xavier da Silveira e Antonio Serpa do Amaral Filho (Basinho); o juiz de direito Berlange Andrade e o funcionário público Anisío Gorayeb, reencontram-se em Porto Velho em um bar 40 anos depois.
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Diante das evidentes transformações da cidade, recordam nomes, lugares e fatos como o atentado ocorrido em 26 de setembro de 1962, quando um caminhão feriu e matou militantes políticos e populares durante um comício de Renato Medeiros, numa praça de Porto Velho.
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Depois do atentado a cidade se calou e, dois anos depois, o país, com o Golpe Militar de abril de 1964.
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Numa noite de 1967, neste cenário de censura, terror e medo, Porto Velho recebe a visita do guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara. Um encontro tenso, como narra o agricultor João Leal Lobo, 67 anos, um dos três que o receberam, mas fundamental para manter o moral da Frente Popular que um dia sonhou criar a República Socialista do Guaporé.
A professora de informática da escola municipal Venâncio Kottwistz e artista plástica Sirlei Silveira, do município de Ariquemes está mostrando seus trabalhos em artes plásticas desde sexta feira 13, na Casa da Cultura Ivan Marrocos em Porto Velho através da exposição “‘Retratos de Rondônia’. Sirlei Silveira chegou a Rondônia com apenas seis anos de idade justamente no município de Ariquemes aonde seus pais vieram em busca de dias melhores dias. “Foi na sala de aula como professora que descobri essa minha veia artística”, disse Sirlei prosseguindo, “sempre estava participando com os alunos, da criação de personagens e paisagens que representam a cultura de Rondônia e então passei a pintar junto com eles, descobrindo a magia de transformar as cores em arte”.
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