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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 17/11/09


 

Na coluna de hoje vamos reproduzir o texto enviado pela assessoria de comunicação da produção do filme documentário, “Caçambada Cutuba”, cujo trailer foi exibido quinta feira 12, no Teatro Banzeiros em Porto Velho.

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Intenso debate marcou a apresentação do trailer do documentário Caçambada Cutuba.

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O Teatro Banzeiros ficou lotado de testemunhas do atentado político de 26.09.1962, ávidas para discutir um assunto que ficou entalado na garganta de muitos rondonienses.

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A apresentação do trailer do documentário “Caçambada Cutuba – A história que Rondônia não escreveu”, na última quinta-feira, 12, no Teatro Banzeiros, mexeu com as memórias de muitos rondonienses.

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Leonardo Fernandes da Silva, estudante à época do fato principal do documentário, e a artista plástica Rita Queiroz, que assistiu ao atentado político, deram seus testemunhos.


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Uma platéia repleta de sexagenários assistiu ao trailer e participou de intenso debate sobre passagens históricas do Estado que ficaram silenciadas por mais de 40 anos.

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“Caçambada Cutuba” resgata a história de um atentado ocorrido em 26/09/1962, durante um comício de Renato Medeiros, deputado federal pelo Território de Rondônia, oposição ao coronel Aluisio Ferreira, numa praça em Porto Velho.

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Em busca de memórias do pai, Dionísio Silveira, que viveu em Rondônia de 1947 a 2004, o jornalista Zola Xavier da Silveira, que assina a produção e o argumento do documentário, se deparou com importantes informações da época no território.

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“Há uma pedra muito grande nesse assunto. A história era o povo forte que lutava com ele (Renato Medeiros - deputado federal pelo Território do Guaporé).

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Hoje temos condições de contar o outro lado da história”, falou o neto de Renato Medeiros, João Renato Medeiros de Melo e Silva. Para o juiz Berlange Andrade, um dos personagens do documentário que se encontram 40 anos depois e relembram os fatos, “há um embate histórico e vivo - aluisismo x renatismo; tenentismo x trabalhismo, numa rápida síntese”, falou, referindo-se ao coronel Aluizio Ferreira e o deputado federal Renato Medeiros, adversários políticos e pivôs do atentado.

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Che Guevara


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A pesquisa conduziu Zola Xavier a várias fontes, entre elas João Lobo, que revelou a histórica passagem de Che Guevara por Porto Velho em 1967 - o mais importante do documentário para o jornalista Lucio Albuquerque.

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O depoimento de João Lobo foi gravado em julho de 2008 e ele faleceu em setembro do mesmo ano.

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A direção geral é do etnomusicólogo e documentarista Délcio Teobaldo, uma das maiores autoridades do país no assunto jongo, ritmo avô do samba, autor do trabalho “Jongá - Cantos de fé, de trabalho e de orgia”, na terceira edição no Rio de Janeiro.

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Em 2008 ele ganhou o 4º Prêmio Barco a Vapor, de literatura, promovido pela Fundação SM pelo livro “Pivetim”, que conta a rotina de menores de rua.

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Délcio estuda levar o canto e a cultura do Mocambo para a quarta edição de “Jongá”, que tem sido realizado com patrocínio da Caixa Econômica, nos seus espaços culturais.

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A direção de fotografia é de Toni Nogueira (DGT Fimes), produção/argumento de Zola Xavier e música por Antonio Serpa do Amaral Filho (Basinho) e Rubens Vaz Cavalcante (Binho).

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A Fundação Iaripuna tem apoiado e promete colaborar para captação de recursos através da Lei Rouanet, assinando a co-produção do documentário.

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Sinopse.

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Quatro amigos, filhos da terceira geração de rondonienses, os jornalistas Zola Xavier da Silveira e Antonio Serpa do Amaral Filho (Basinho); o juiz de direito Berlange Andrade e o funcionário público Anisío Gorayeb, reencontram-se em Porto Velho em um bar 40 anos depois.

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Diante das evidentes transformações da cidade, recordam nomes, lugares e fatos como o atentado ocorrido em 26 de setembro de 1962, quando um caminhão feriu e matou militantes políticos e populares durante um comício de Renato Medeiros, numa praça de Porto Velho.

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Depois do atentado a cidade se calou e, dois anos depois, o país, com o Golpe Militar de abril de 1964.

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Numa noite de 1967, neste cenário de censura, terror e medo, Porto Velho recebe a visita do guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara. Um encontro tenso, como narra o agricultor João Leal Lobo, 67 anos, um dos três que o receberam, mas fundamental para manter o moral da Frente Popular que um dia sonhou criar a República Socialista do Guaporé.






SIRLEI SILVEIRA
 

Artista de Ariquemes
na Ivan Marrocos


São 25 trabalhos em óleo sobre tela na exposição Retratos de Rondônia 

Zekatraca - Lenha na Fogueira 17/11/09  - Gente de OpiniãoA professora de informática da escola municipal Venâncio Kottwistz e artista plástica Sirlei Silveira, do município de Ariquemes está mostrando seus trabalhos em artes plásticas desde sexta feira 13, na Casa da Cultura Ivan Marrocos em Porto Velho através da exposição “‘Retratos de Rondônia’. Sirlei Silveira chegou a Rondônia com apenas seis anos de idade justamente no município de Ariquemes aonde seus pais vieram em busca de dias melhores dias. “Foi na sala de aula como professora que descobri essa minha veia artística”, disse Sirlei prosseguindo, “sempre estava participando com os alunos, da criação de personagens e paisagens que representam a cultura de Rondônia e então passei a pintar junto com eles, descobrindo a magia de transformar as cores em arte”. 

A exposição que está na galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura é composta de 25 obras em óleo sobre tela com paisagens, cavalos, nu e natureza, nas dimensões 30 X 50 e 1,50 X 1,30. “Essa é minha primeira exposição e nela mostro trabalhos pintados desde 2004 quando optei por seguir as artes plásticas” confessa a Silveira. 

Sobre a opção em realizar sua primeira exposição na Ivan Marrocos a artista explica: “acontece que o mercado na capital é bem mais promissor que no interior do estado. As obras podem ser adquiridas a preços que vão de R$ 120 a R$ 1.200,00. 

A exposição fica na Galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos até o dia 25 deste mês. 




Exposição

Nonato Cavalcante expõe no Senado

O Senado abre nesta terça-feira, às 11 horas, a exposição Artistas Brasileiros, 5ª edição de mostra de novos talentos nas artes plásticas, categoria pintura. Serão mais de 50 obras expostas até o dia 4 de dezembro, no Salão Branco do Congresso Nacional. Cada senador foi convidado a indicar um artista em atividade, não consagrado no território brasileiro. 

O artista Nonato Cavalcanti, de Porto Velho (RO), foi indicado pela senadora Fátima Cleide. Vencedor este ano do Salão de Artes Plásticas de Rondônia com a obra “Segregação”, que revela protesto contra as diferenças entre a educação formal pública e a particular. Nonato já participou de várias exposições coletivas, e teve dez obras selecionadas para estampar cartões telefônicos da BRT. 

“As obras de Nonato dão vida à cultura regional, expressam a nossa natureza, e também trilham o caminho da denúncia social, com o sentimento do caboclo que segue os atropelos da vida com persistência”, diz Fátima. 

“Banzeiro” é a tela escolhida por Nonato para representar Rondônia na exposição Artistas Brasileiros. 




Rafael Fontinele

Rondônia na orquestra jovem

O maestro Rafael Fontinele professor no Projeto ‘Sonho Meu’ da Fundação Ji Créd e da Orquestra de Câmara Arcos da Amazônia do município de Ji Paraná (RO) foi convidado para fazer parte como músico, do concerto inaugural da Orquestra Jovem do Brasil que será realizado em homenagem aos 20 anos da queda do muro de Berlim, no dia 27 de novembro, às 20h na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, sob a regência do maestro Ricardo Rocha. 

O evento será realizado com apoio do Consulado Geral da República Federal da Alemanha, que selecionou vários jovens músicos de todo o Brasil para compor essa orquestra jovem que executará o programa: Sinfonia nº. 9 e ré menor, op125 de Ludwing Van Beethoven (1770-1827). 

Entre os tantos jovens selecionados nos estados brasileiros Rafael Fontinele foi o escolhido para representar Rondônia. 

O maestro Rafael Fontinele é um dos mais destacados músico de nosso Estado, iniciou seus estudos musicais aos 11 anos na Orquestra Filarmônica do Acre com maestro Romualdo Medeiros. Aperfeiçoou seus estudos em Goiânia onde estudou e se formou no centro cultural Gustavo Ritter em violino, teoria musical, canto coral e pratica orquestra. Atuou como instrumentista da Orquestra Sinfônica de Goiânia, Orquestra Filarmônica de Goiás. 

Atualmente, Fontinele é professor e maestro do projeto Orquestra em Ação (Ji-Paraná), Coro sinfônico Regina caeli (JARU), Projeto Orquestra Solidaria (Rolim de Moura), Orquestra Nova Dimensão (nova união), Orquestra de Eventos Fontinele e Arcos da Amazônia, Acadêmico do Curso de Artes do centro universitário claretiano, é supervisor de estagio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, cursa viola clássica no conservatório Brasileiro de música (Rio de Janeiro) é aluno do mestre em violino Anderson Rocha em Cuiabá. 

Fonte: Sílvio Santos - [email protected]   
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