Zekatraca - Lenha na Fogueira 17/09/10

 

ARTES PLÁSTICAS

      Mad Margot apresenta
Poesia sobre tela      

Nosso querido Rio Madeira é a riqueza de Rondônia que atualmente está mais em foco
 

A artista plástica contemporânea, trafegante em diversas vertentes da arte, abre hoje à noite as 20h30 na Galeria de Artes Visuais Afonso Ligório na Casa da Cultura Ivan Marrocos, a exposição “Poesia sobre tela, objetos, instalações... A cada ângulo uma emoção”. Margot sempre que se dispõe a mostrar sua obra, se preocupa em presentear os apreciadores das artes contemporânea com trabalhos inovadores que refletem o anseio da população, como foi o caso da instalação “Rio Madeira”, vencedora do Salão de Artes de Rondônia – SART versão 2008 onde chamava a atenção para a importância da nossa riqueza mineral que vem do rio, da nossa vida de pesca. “Na realidade, nosso querido Rio Madeira é a riqueza de Rondônia que atualmente está mais em foco, aliás, sempre esteve para mim, que sou ribeirinha”.

Solicitada a explicar por que passou a usar o termo Mad em sua assinatura, disse: A magia passa ou faz parte da vida de todo artista, seja o das artes plásticas, da música, da poesia ou até da culinária, daí me achar nesse contexto mágico e então adotar o termo Mad que na realidade quer dizer louca. “É assim que me sinto quando estou no ateliê ou em qualquer lugar, pintando qualquer coisa”, disse Margot.

A exposição conta com o apoio do governo estadual através da Secel Casa da Cultura Ivan Marrocos. A solenidade de abertura está marcada para começar as 20h30.
 

 

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O negócio não anda bem pro nosso lado, ou para o lado dos jornalistas.

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Ontem perdemos a colega e amiga Fátima Alves a nossa Fatinha.

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Por muitos anos Fatinha foi nossa colega de bancada no Diário da Amazônia.

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Junto com a amiga Edneide Arruda também jornalista que trabalhou no Diário da Amazônia e hoje faz parte da equipe do gabinete do presidente Lula.

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Éramos uma turma bastante unida, coloca nessa lista a Ana Aranda, Mara Paraguassu, Toninho Alves e J Gomes entre outros.

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Juntos saíamos pela noite buscando a liberdade pelos quatro cantos da cidade, pelos shows que aconteciam ou simplesmente batendo papo na mesa de um bar.

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Fatinha sempre foi a mais recatada, a mais tímida da turma, mas, quando dava opinião calava todos.

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Essa sua firmeza nas idéias a fez responsável pelo Departamento de Comunicação da Prefeitura Municipal logo que Roberto Sobrinho tomou posse.

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Só deixou o cargo em virtude da doença que agora acabar de ser a responsável pela sua morte.

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Fatinha a companheira que realmente deixa saudades.

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Bom! Hoje tem mais uma rodada de samba no Mercado Cultural.

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A atração na noite de hoje dentro do Projeto A Fina Flor do Samba

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É o Coimbra.

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Coimbra é especialista em Martinho da Vila.

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Então vamos curtir um repertório dos melhores na noite de hoje com a apresentação do Coimbra na Fina Flor do Samba.

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Lembre-se que A Fina Flor do Samba acontece a partir das 20h30 no Mercado Cultural com a direção do Poeta da Cidade Ernesto Melo.

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Hoje também temos mais um show com os Anjos da Madrugada.

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O melhor grupo de seresta da região se apresenta na casa de show Zé Beer a partir das 23h00.

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Zé Monteiro, Tatá, Roberto, Cazan, Edmar, Priscila e Nazareno esperam os seresteiros e boêmios a partir das 23h00 no Zé Beer.

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Terça feira o PT reúne o seguimento cultural em sua sede.

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Waldison Pinheiro informa que é muito importante a participação de todos.

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A reunião está marcada para começar as 18h00 de terça feira dia 21. Vamos lá!

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Aliás, depois daquela coluna que cobrávamos projetos culturais aos candidatos a governador do Estado de Rondônia.

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Essas reuniões têm acontecido constantemente.

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Já participamos de uma reunião com o candidato Confúcio Moura.

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E outra com o senador candidato a reeleição Valdir Raupp.

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Agora é a vez do candidato Valverde convocar para conversar sobre cultura.

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Isso é muito bom!

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O candidato Expedito Júnior está distribuindo seu Projeto de Governo e lá consta as diretrizes para o seguimento cultural.

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Só que ele não ouviu o pessoal que realmente milita no seguimento, mas tem um projeto que não é de todo ruim.

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Só quem ainda não se manifestou a respeito do assunto, foi o candidato a reeleição João Cahulla, quem sabe está apostando que chega ao segundo turno, para poder conversar com o seguimento.

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Por falar nisso, caiu num raio no prédio do relógio já faz mais de semana, causando enorme prejuízo.

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Queimou computador, aparelho de ar condicionado, bebedouro, enfim.

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Diz o motorista gozador: “Todo final de governo é assim”.

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O pior foi que a equipe foi informada que os aparelhos não serão concertados porque “Vamos mudar para o novo prédio”.

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Novo prédio nesse caso é o CPA.

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Então meus amigos da Secel, vão ficar um bocado de tempo curtindo o “Calorão” que está fazendo em Porto Velho!

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Vem aí o Sírio de Nazaré a professora Nazaré já está providencia a organização da procissão que este ano vai sair da Catedral Metropolitana Sagrado Coração de Jesus, para o Santuário de Nazaré que fica lá Zona Sul. Te programa devoto!

 

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PALCO GIRATÓRIO

Programação para o final de semana
 

O Festival Palco Giratório coordenado pelo Departamento de Cultura do Sesc/RO que tem a frente Fabiano Tertuliano apresenta neste final de semana, três espetáculos: “Indema Intão”; que é o tragicômico dia a dia de uma velha viúva sertaneja que segue os passos de uma Folia do Divino Espírito Santo no interior de Goiás. São as dores e alegrias de D. Luzia que, desde que perdeu seu marido, passa a conviver com os fantasmas de seu passado, revivendo as relações que tivera com os animais de estimação e amigos de antigamente. E principalmente com as lembranças das histórias contadas no quotidiano de seu casamento.

A peça será apresenta nesta sexta feira as 20h30 no Teatro 1 do Sesc Esplanada.

Amanhã sábado é a vez do espetáculo de animação “Zero” com a Cia Mevitevendo de São Paulo.

Zero é um lugar estranho, não muito longe daqui. Seu habitante mais ilustre, o melancólico Senhor Z, para passar o tédio, passa os dias lendo memórias alheias. Neste mundo esquisito tudo é chato e sem graça, até aparecer um pequenino rouxinol que voa e canta. Mas o pássaro logo é engaiolado e nomeado o cantador oficial daquele mundo. Zero será encenado no teatro 1 do Sesc Esplanada a partir das 16h00 de sábado.
Quixote é mais um espetáculo que será apresentado pela Cia Mevitevendo, desta feita as 10h00 de domingo dia 19.

Um casal de mascates apresenta ao público um espantoso livro que carrega em sua carroça. Nele está a engraçada e comovente história do fidalgo franzino que acredita ser um herói que salvará o mundo. Em meio a preciosas bugigangas, aparecem bonecos que viverão as aventuras imaginárias de Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança. Lutando contra injustiças e pelo amor de Dulcinéia, o Cavaleiro da Triste Figura enfrentará monstruosos moinhos de vento e toda espécie de tiranos. Em andanças de muitas surpresas, Quixote revelará um fabulário de maravilhas e desventuras, tão particular e tão universal, que nos fará acreditar que somos capazes de mudar o mundo pelo menos um pouquinho.

 

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Uma possibilidade para refletir

Por Walteir Costa (*)

Caríssimo Sílvio Santos é com pesar e alegria que nesta manhã de setembro leio a sua conceituada coluna Lenha na Fogueira. O pesar se deve ao quadro quase inalterado da política cultural no nosso Estado, onde as conveniências determinam em última instância a viabilidade do produto cultural, ao invés do produto cultural ser atendido na sua dimensão política e social.

Onde está o problema? Estaria na esfera do poder público, onde os gestores bailam a merecer dos múltiplos e fantásticos programas culturais sem a definição de um plano de ação que se sustente em longo prazo? Estaria na falta de compreensão dos empresários locais que ainda não vêem vantagem em investir no produtor cultural na Amazônia? Estaria no nosso produto cultural, que para muitos não passa de um souvenir da selvagem região amazônica? Ou ainda, passaria pela própria valorização do próprio produtor cultural por ele mesmo na dimensão do seu fazer?

Perguntas são fáceis de serem feitas, difícil mesmo é respondê-las na sua totalidade. Em todo caso as perguntas, quando feitas apropriadamente, remetem na maioria das vezes, a uma reflexão e aqui está minha alegria em identificar nas palavras do colunista a necessidade de se conhecer os calcanhares de Aquiles da cultura no Estado. Ao tornar transparentes as dificuldades dos produtores culturais na nossa cidade ele nos oportuniza uma janela por onde certamente podemos pensar este momento cultural e, quem sabe, orientar nossas ações.

Zé um grande abraço, saúde pra você e lenha na fogueira!!!!!!

(*) O autor é repórter fotográfico

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 Fonte: Sílvio Santos - [email protected]  
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