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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 17/03/09


   

Desta feita o negócio não tem nada a ver com desmoronamento!

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Ou melhor,

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Tem tudo a ver!

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Fiquei deveras estarrecido, embasbacado, surpreso, boquiaberto, pirado, irado!

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Com a matéria do Macena publicada no Diário da Amazônia de domingo, dando conta do “desmoronamento”, provocado pela Seduc no ginásio de esportes Cláudio Coutinho.

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Não posso acreditar, que pessoas que se dizem defensoras da cultura e até ensinam as crianças e a população de um modo geral, a preservar suas culturas, tenham transformado aquela praça de esportes, num deposito de material.

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Quando vi as fotos no jornal, me lembrei do Teixeirão.

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Foi o então governador Jorge Teixeira de Oliveira quem mandou construir o Ginásio Cláudio Coutinho.

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E assim como muitas coisas do nosso estado, o Ginásio Cláudio Coutinho era como se fosse a menina dos olhos do Teixeirão.


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Para o leitor fazer idéia de como o governador Jorge Teixeira amava aquele ginásio.

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Basta lembrar que ele recomendava seu administrador, a não deixar ninguém pisar no espaço da quadra, usando sapato normal.


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Tinha que ser tênis ou sapatilha.

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Sempre que o espaço era utilizado para shows que não fossem esportivos.

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Era preciso reverter o piso de compensado,

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Assim mesmo era uma luta para se conseguir a realização dos shows.

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Agora com a maior facilidade, transformaram o ginásio em deposito de material.

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E nem material esportivo é!

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É necessária que se respeite mais o nosso patrimônio cultural/esportivo.

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Enquanto o ginásio foi administrado pela Secel, tudo correu dentro dos conformes.


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Aí resolveram transferir a administração do logradouro para a Seduc e o resultado está aí.

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Nossos atletas estão a ver navios, sem ter onde praticar esportes como futsal, basquete, vôlei, handebol e outros esportes de quadra.

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Depois dessa, não ficarei abismado se quando o Centro Administrativo inaugurar.

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Transformarem o estádio Aluízio Ferreira em estacionamento.

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Por acaso o leitor amigo já prestou atenção nessa possibilidade.

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Se não vejamos!


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Segundo o museologo Antônio Ocampo,

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O perímetro entre o Cláudio Coutinho, e o CAD, vai abrigar os maiores órgãos públicos.

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Vejam bem, Centro Administrativo Estadual, O Palácio da Justiça e a Assembléia Legislativa além da Delegacia Regional do Trabalho.

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Ali já existe o Senac, Sesc, Sesi, Senai, Fiero, o Instituto de Educação Carmela Dutra, o colégio Duque de Caxias, o colégio Castelo Branco entre outras entidades.

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Pergunta o Ocampo!

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Onde será o estacionamento dessas repartições?


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Pergunto!

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Onde será o estacionamento do Centro Administrativo do Estado de Rondônia e dos demais órgãos públicos que vão ou estão funcionando naquele perímetro?


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Na Rua Farquar, na José Camacho, na Presidente Dutra, na Calama, na Pio XII, Pe. Chiquinho, Pe. Ângelo Cerri?

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Não existe local algum naquelas imediações para abrigar tantos veículos.

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Aí a nossa dúvida.

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Será que não estão de olho no espaço ocupado pelo estádio Aluízio Ferreira para transformá-lo em estacionamento?

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Inclusive, estão ventilando em construir um novo estádio de futebol em Porto Velho.

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Isso vai acontecer de qualquer maneira.


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Estou me referindo a construção de um novo estádio de futebol.

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E com isso o Aluizão via servir pra que?


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Para as pelas dos times das secretarias?

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Ta na hora de todos nós envolvidos com os movimentos culturais.

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Em especial da cultura popular.

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Começarmos a fazer uma campanha para que o governador Ivo Cassol.

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Autorize a transformação do Aluízio Ferreira num centro de convenção cultural.

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Ali pode passar a acontecer o Arraial Flor do Maracujá.

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Os desfiles de 7 de Setembro;

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Os desfiles das escolas de samba

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Os shows evangélicos.

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E tudo quando é evento de grande porte.

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Não quero denominá-lo de sambódromo, bumbodromo, quadrilhodromo, ou seja, lá o que for.

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Basta denominar de Centro de Convenção Cultural.


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Ta lançada a idéia.

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Vamos cair em campo reivindicando a transformação do Aluizão

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Em Centro Cultural.

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Depois é ficarmos de olho para que os “pascoais” da vida, não o transforme em deposito de “lixo”.


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Primeiro, vamos desocupar o Cláudio Coutinho.

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Depois vamos nos ocupar do Aluizão.


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“Tamos” combinados? 




Show

Museu das Musas
esta de volta


O violeiro porto-velhense Binho é a grande atração do espetáculo

O espetáculo musical “Museu das Musas”, um show do cantor, poeta, compositor e violeiro Binho, está em cartaz no Teatro Um do Sesc Esplanada, em Porto Velho. 

O espetáculo foi apresentado pela primeira vez, no mês de dezembro de 2008, na escola de música municipal “Som na Lesta” e teve boa aceitação do público presente. “A aceitação do espetáculo pelo público, nos deixou bastante otimistas e convictos de que nosso projeto estava e está na trilha certa”, confessa o violeiro. 

Passada as festas de fim de ano e o carnaval, os produtores do show, resolveram coloca-lo novamente em cartaz, desta feita, no teatro Um do Sesc Esplanada, fato que aconteceu na última sexta feira dia 13. “A presença do público, apesar do temporal, nos agradou”, disse Binho. 

Na próxima sexta-feira dia 20, o show volta a ser apresentado a partir das 20h30min no Teatro Um do Sesc - Esplanada, situado à Avenida Presidente Dutra, 4175, Pedrinhas. 

O espetáculo aborda uma temática que acompanha os criadores desde sempre: as musas. Colocadas no imaginário poético como as inspiradoras das artes e de certas ciências, as musas freqüentam, sob as mais variadas formas, a vida de todo artista. As musas ganharam corpos (esculturas e pinturas) e nomes (Calíope, Polínia, Tália, Clio, Terpsícore, Melpómene, Euterpe e Urânia) na antiguidade Grega e, até nossos dias, alimentam a imaginação criadora dos homens. 

O autor porto-velhense organizou um repertório em que destaca, sem identificar, as musas com as quais conviveu durante seu percurso de poeta e compositor. São composições antigas e recentes que serão postas aos olhos e ouvidos do público em um espetáculo de tom intimista, violão e voz, que tem como suportes imagens e poemas afins. Não se trata, entretanto, de virtuosismo instrumental ou vocal, mas de mostrar as músicas o mais próximo possível de suas concepções, sem a interferência de arranjadores, ainda na leitura primeira feita pelo compositor. Deste modo, o público tem um contato mais imediato com a forma inspirada pelas musas. 

O trabalho faz parte de um projeto de divulgação da música feita em nossa cidade, na intenção de informar e formar platéias para essas produções. 

Os vídeos (animações de figuras e palavras) foram trabalhados pelo artista e programador-visual Carlos Mettal, a partir de imagens (escultura e pinturas) disponibilizadas na rede e dos poemas produzidos especialmente para o espetáculo. A otimização das imagens é resultado da aplicação de programas multimídias voltados para a arte gráfico-visual. O conceito que se busca é o de lê a tradição pelas lentes do agora. As performances verbais serão feitas pelo poeta Rinaldo Santos, líder do grupo Soda Acústica. 

Pensando assim, os componentes do Museu das Musas convidam a população porto-velhense a assistir o espetáculo no Teatro Um do SESC Esplanada, à Avenida Presidente Dutra, 4175, Pedrinhas, no dia 20, às 20h30min, com ingressos a preços populares: inteira R$ 10,00 e meia (estudantes, comerciários, professores e idosos) R$ 5,00.




Histórias do Mundo Todo


Por mais de dez anos, o roteirista, dramaturgo e escritor francês Jean-Claude Carrière pesquisou e colheu histórias de diferentes partes do mundo que chegam ao Brasil neste lançamento da Ediouro, o segundo volume do bem-sucedido O Círculo dos Mentirosos, lançado em 2004. 

Roteirista de filmes de Luis Buñuel, Carrière leu, escutou de viva voz, recebeu textos e narrativas de leitores, que somados às histórias anônimas de origens e tempos longínquos, selecionou para compor Contos Filosóficos do Mundo Inteiro. 

Nesta coletânea, os contos abrangem histórias relevantes do budismo e das tradições africanas, chinesas, judaicas, européias e ameríndias, apresentados em 25 capítulos. 

Jean-Claude renunciou as narrativas míticas por falta de espaço e por opção deixou de lado relatos fantásticos, contos de fadas, gênios e duendes, como também, histórias compostas com um objetivo determinado, como as fábulas. 

Preferiu as que ofereciam um sentido, histórias elaboradas, reflexivas e inesperadas que semeassem a dúvida e que, segundo ele, “tocassem graciosamente todos os pontos da interrogação humana”. Incluiu, também, dez lendas locais pouco conhecidas, mas com as qualidades que Carrière julgou imprescindíveis: anonimato, estranheza e profundidade. Há, ainda, um capítulo inteiro dedicado aos enigmas e adivinhações, por constituírem, cada um deles, um jogo de espírito. 

Por último, em “Algumas pistas para uma biografia impossível”, o autor indica as fontes preciosas de sua pesquisa. 

Neste livro, porém é difícil distinguir o que é verdadeiro do que foi inventado. E o real e o imaginário nunca se distanciam. 

Jean-Claude Carrière nasceu em 1931, na França. Formado em história, acabou enveredando para a literatura, o cinema e o teatro. Escreveu roteiros de alguns dos filmes mais importantes de Luis Buñuel, com quem trabalhou por quase vinte anos. Trabalhou ainda com Jean-Lois Barrault e Peter Brook (com este último, fez a adaptação do clássico poema indiano Mahabharata). Também assinou os roteiros de O Tambor e A Insustentável Leveza do Ser, indicado em 1988 ao Oscar de melhor roteiro adaptado. Tem vários livros publicados, como O Dicionário Amoroso da Índia, A Controvérsia e o primeiro volume de O Circulo dos Mentirosos, editado no Brasil em 2004. 

Ficha Técnica:
Livro: Contos Filosóficos do Mundo Inteiro
Autor: Jean-Claude Carrière 




 
Projeto Vidas Paralelas

Tocantins foi o estado escolhido para receber a primeira Oficina de Capacitação do Núcleo de Apoio Estadual do Projeto Vidas Paralelas, realizado pelo Ministério da Cultura por intermédio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC). Também são parceiros do projeto o Ministério da Saúde, o Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB) e a Rede Escola Continental em Saúde do Trabalhador (REC-ST). 

O encontro acontecerá entre os dias 17 e 20 de março no auditório da Universidade Federal de Tocantins (UFT), em Palmas. O Ministério da Cultura será representado pelo analista cultural da SID/MinC, Geraldo Vitor da Silva Filho e o Ministério da Saúde, pela coordenadora de Saúde do Trabalhador, Graça Hoefel. As bases e as datas das oficinas foram definidas a partir de videoconferências entre a coordenação em Brasília e os representantes estaduais realizadas no começo do mês de fevereiro. 

Na programação, exibições de filmes, painéis, debates, apresentações de experiências, roda de conversas, definições de datas para as próximas etapas do projeto nos estados e avaliação da oficina. Essa metodologia está relacionada com o objetivo do projeto que é construir um processo reflexivo e de diálogo entre trabalhadores de diferentes categorias por intermédio da formação de uma rede social voltada para o tema da saúde e da cultura no ambiente de trabalho.
 
Nos dois primeiros dias em que será apresentado o Projeto aos participantes e realizada a plenária de qualificação do Controle Social, respectivamente, o número de participantes será variável conforme as atividades realizadas. No último dia em que está reservada a oficina de formação da Rede de Apoio do Projeto a coordenação definiu como 20, o número de participantes. 

Vidas Paralelas - Criado em 2007, o projeto conta com ações dos programas Mais Cultura e Mais Saúde, dos ministérios da Cultura e da Saúde, respectivamente, que preconizam ações integradas com o intuito de ampliar e qualificar os processos de promoção da saúde por meio de atividade culturais. 

Para tanto, esses programas contam com o apoio dos Pontos e Pontões de Cultura para promover e fomentar ações que utilizem as diversas linguagens culturais para potencializar e democratizar o acesso às políticas de saúde em benefício da população. De acordo com a coordenação do Projeto, sua importância está no fato de promover a promoção da saúde e segurança do trabalhador, abordadas a partir da construção simbólica - por meio do estímulo à expressão artística e cultural - como forma de transformação social. 

 
Fonte: Sílvio Santos / www.gentedeopiniao.com.br 
[email protected]

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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