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Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 15/11


FestCine exibe filmes nos quatro cantos da cidade
Apagão prejudica abertura da 5ª edição do FestCine Amazônia
A abertura da 5ª edição do FestCine Amazônia na noite da última terça feira (13), foi prejudicada pela falta de energia elétrica que abrangeu a parte do bairro Pedrinhas, onde fica localizado o Teatro Um do Sesc Esplanada. Mal começou a exibição do vídeo institucional do Festival a energia foi embora e ao voltar minutos depois, não tinha potência suficiente para por em funcionamento os equipamentos de som e vídeos o que fez com que os apresentadores, Fernanda Kopanakis e Solano Ferreira convidassem ao palco o homenageado da noite, cineasta Geraldo Sarno para receber o troféu “Mapinguari” das mãos do representante da Petrobras a principal patrocinadora do evento. Logo após a entregue do troféu os promotores anunciaram que os filmes que participariam da mostra competitiva daquela noite, seriam apresentados na tarde de ontem (14) no Teatro Um do Sesc.
O FestCine Amazônia prossegue com a seguinte programação:
Cinema no Circo – realizado debaixo de uma lona de circo, de 14 a 16 de novembro, na Rua Andréia esquina com a Rua Antônio Rivaldi, na Comunidade Nossa Senhora de Guadalupe.
Cinema nos Bairros – de 14 a 16 de novembro, com filmes sendo exibidos no Bairro Floresta na Praça da Avenida Campos Sales, no Bairro Nacional, na Quadra Nova (Estrada do Belmont – próximo a Associação dos Moradores) e Bairro JK (Casa Brasil – Avenida Mamoré);
Cinema no Terreiro – dia 15 e 16, com a exibição do filme Orixás da Bahia, de Lázaro Faria, que será apresentado em um terreiro de religião de matriz afro, onde o encerramento se dará ao toque de tambores;
Mostra Arco Iris - Dia 14, com a exibição do documentário "Bombadeira", do diretor baiano Luis Carlos de Alencar, e que será um ato contra a homofobia;
A Escola Vai ao Cinema - onde os trabalhos são exibidos a estudantes da rede pública e privada da cidade, conquistando um público que não tem o costume de enfrentar as salas de cinema, e gerar no meio estudantil a reflexão sobre os problemas ambientais que cercam as questões brasileiras e a região amazônica.


Vamos reproduzir parte de uma matéria enviada pelo Joèser Alvarez
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Aos 88 anos, depois de quatro filhos e uma carreira longa e respeitada como um dos cientistas mais influentes do século 20, James Lovelock chegou a uma conclusão desconcertante:
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A raça humana está condenada. "Gostaria de ser mais esperançoso", ele me diz em uma manhã ensolarada enquanto caminhamos em um parque em Oslo (Noruega), onde o estudioso fará uma palestra em uma universidade.
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Lovelock é baixinho, invariavelmente educado, com cabelo branco e óculos redondos que lhe dão ares de coruja.
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Seus passos são gingados; sua mente, vívida; seus modos, tudo menos pessimistas. Aliás, a chegada dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse – guerra, fome, pestilência e morte – parece deixá-lo animado. "Será uma época sombria", reconhece. "Mas, para quem sobreviver, desconfio que vá ser bem emocionante."
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Na visão de Lovelock, até 2020, secas e outros extremos climáticos serão lugar-comum. Até 2040, o Saara vai invadir a Europa, e Berlim será tão quente quanto Bagdá.
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Atlanta acabará se transformando em uma selva de trepadeiras kudzu. Phoenix se tornará um lugar inabitável, assim como partes de Beijing (deserto), Miami (elevação do nível do mar) e Londres (enchentes).
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A falta de alimentos fará com que milhões de pessoas se dirijam para o norte, elevando as tensões políticas.
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"Os chineses não terão para onde ir além da Sibéria", sentencia Lovelock. "O que os russos vão achar disso? Sinto que uma guerra entre a Rússia e a China seja inevitável."
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Até 2100, a população da Terra encolherá dos atuais 6,6 bilhões de habitantes para cerca de 500 milhões, sendo que a maior parte dos sobreviventes habitará altas latitudes – Canadá, Islândia, Escandinávia, Bacia Ártica.
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Até o final do século, segundo o cientista, o aquecimento global fará com que zonas de temperatura como a América do Norte e a Europa se aqueçam quase 8 graus Celsius – quase o dobro das previsões mais prováveis do relatório mais recente do Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática, a organização sancionada pela ONU que inclui os principais cientistas do mundo.
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"Nosso futuro", Lovelock escreveu, "é como o dos passageiros em um barquinho de passeio navegando tranqüilamente sobre as cataratas do Niagara, sem saber que os motores em breve sofrerão pane".
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E trocar as lâmpadas de casa por aquelas que economizam energia não vai nos salvar. Para Lovelock, diminuir a poluição dos gases responsáveis pelo efeito estufa não vai fazer muita diferença a esta altura, e boa parte do que é considerado desenvolvimento sustentável não passa de um truque para tirar proveito do desastre.
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Se tais previsões saíssem da boca de qualquer outra pessoa, daria para rir delas como se fossem devaneios. Mas não é tão fácil assim descartar as idéias de Lovelock.
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Lovelock sabe que prever o fim da civilização não é uma ciência exata. "Posso estar errado a respeito de tudo isso", ele admite.
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FONTE: http://www.rollingstone.com.br

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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