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Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 14/10/10


 Zekatraca - Lenha na Fogueira 14/10/10 - Gente de Opinião
 



TEATRO


Filhas da Mata representa
Rondônia em 5 estados

 

O Imaginário percorre o Brasil mostrando a situação da mulher na formação da sociedade local

O grupo rondoniense O Imaginário apresentará o seu espetáculo Filhas da Mata em cinco Estados (Paraná, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro), no período de 14 de outubro a 19 de novembro, pelo Palco Giratório de 2010. O primeiro Estado a receber o espetáculo rondoniense será o Paraná, no dia 15 em Curitiba, no dia 19 em Cascavel e finalizando no dia 22 em Londrina, nas três cidades paranaense haverá oficinas. Já no dia 24, apresenta em Januária, Minas Gerais; no dia 28 no Sesc Santo Amaro, em Recife, e em seguida cumpre uma agenda no interior pernambucano: dia 31 em Surubim, já no mês de novembro, dia 02 em Belo Jardim, dia 05, em Buíque, no dia 07 em Bodocó, dia 11 em Araripina e dia 13 em Petrolina. Fechando o Nordeste faz duas apresentações nas terras do Ceará, nos dias 14 e 15 na cidade de Juazeiro do Norte e vai direto para o Rio de Janeiro onde finaliza o Palco Giratório com uma apresentação no dia 18 de novembro, no Teatro da Escola Sesc.

O Grupo Rondoniense O Imaginário percorre o Brasil mostrando parte da pesquisa histórica sobre a situação da mulher na formação da sociedade local, que se inicia com o ciclo da borracha e a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. O espetáculo estabelece um ritual de três mulheres, as Filhas da Mata, com suas memórias em que a realidade é gerada pelos mitos dos rios e da selva onde se encontram isoladas.

O trabalho vem recebendo críticas de pesquisadores e estudiosos de vários Estados e até de fora do País.

 

 


Seu Flávio - O Soldado da Borracha sem aposentadoria.

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Que foi nosso entrevistado na edição da última segunda feira, perdeu os documentos.

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Se você encontrou ou encontrar os Cartões Visa, Master, dois Cartões do Banco do Brasil por gentileza entre contato com o senhor FLÁVIO LOPES FERREIRA através do telefone 9969-2952 ou então vá até a rua Cap. Esron Menezes, 1578 perto da igreja de Nossa de Fátima no bairro do Areal. Com certeza vai cair uma gratificação.

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Por falar na entrevista do seu Flávio o Chico Macedo mandou o seguinte e-mail.

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Zé os melhores serões realizados no baixo madeira (SÃO CARLOS), era na colocação São Cristovão, cujo maior produtor de tabaco era o BENTO MACEDO meu avô (e meu também), a comilança corria solta a noite inteira. Estão aí dona NAIR e Maria das Dores Macedo, para contar as histórias.

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Aliás, o0 trecho da entrevista do seu Flávio que fala sobre o desaparecimento do Tenente Fernando chamou a atenção de um bocado de gente, inclusive, do presidente da Academia de Letras de Rondônia jornalista Lúcio Albuquerque que foi conversar com o último coronel do baixo Madeira e ficou sabendo de uma bocado de coisa a respeito do assunto. Com certeza vem um livro por aí.

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2º Simpósio de Literatura Contemporânea abre inscrições

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Está aberto até o dia 31 de outubro o prazo para submissão de trabalhos para o 2º Simpósio de Literatura Contemporânea (SILIC) do Campus de Vilhena da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

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Os interessados devem enviar suas propostas de comunicação, incluindo resumo e resumo expandido, para os e-mails [email protected] e [email protected]. O valor da taxa de inscrição é de R$ 20. As normas para envio dos trabalhos estão disponíveis no site www.silic.unir.br

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O evento, que ocorrerá no período de 10 a 12 de novembro, no Auditório da Prefeitura Municipal de Vilhena, é organizado pelo Grupo de Pesquisa em Poética Brasileira Contemporânea (GEPŒC) do Campus da UNIR em Vilhena.

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Enquanto isso, em Guajará Mirim terra que adoro.

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O negócio está muito feio.

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Já não bastasse a greve dos funcionários do Hospital agora a imprensa descobriu que lá não tem IML e, por conseguinte também não tem médico legista.

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Tudo veio à tona com o assassinato de cinco pessoas ocorrido na semana passada.

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Não tendo um local adequado a solução foi levar os cinco corpos, para a capela do cemitério local onde procederam a autopsia.

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Aí descobriram que o cemitério de Guajara Mirim também já não tem espaço para receber defunto.

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Então enterram os corpos coletivamente. Ou seja, três numa cova e dois em outra cova.

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Aí assistimos um candidato dizendo que vai construir pronto socorro na Zona Leste de Porto Velho e que vai fazer isso e aquilo pela saúde.

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Ora meus amigos, se não têm condições de manter um hospital e nem mesmo uma sala para servir de IML.

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E não me venham pra cá dizer que o hospital de Guajará Mirim é municipal.

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Prometeram mundos e fundos para administração municipal de Guajara Mirim e até hoje o prefeito Atalíbio está esperando a ajuda que nunca chegou.

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É lamentável o que está acontecendo com a saúde, principalmente em Guajara Mirim.

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Lembrem-se Guajará não é apenas terra de Boi Bumbá lá também moram seres humanos.

 


A visão dos críticos

O Crítico Paulista Sebastião Milaré,
descreve Filhas da Mata assim:


Vindo de Rondônia, o Grupo “O Imaginário” banhou (literalmente) o Festival com lendas amazônicas vinculadas à água. Depois de passar por uma “lagoa”, único acesso ao espaço cênico, o espectador se vê aprisionado em sítio onde o rio domina as vidas ribeirinhas e os esconsos da mata profunda. A dramaturgia de Jória Lima parte da pesquisa histórica sobre a formação da sociedade local, que se inicia com o ciclo da borracha e a desastrosa construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Desse contexto, seu olhar particulariza a situação da mulher, à época tratada como “moeda de troca” e desde então vítima de toda a sorte de violências. O diretor Chicão Santos, com fina sensibilidade, construiu o discurso estético usando o mínimo de elementos, estabelecendo um ritual de três mulheres, Filhas da Mata, com suas memórias em que a realidade é gerada pelos mitos dos rios e da selva, banhando-se mutuamente com jatos de água lançados quase que ininterruptamente pelo espaço. Atrizes fortes, de expressão dura, que de repente ganham suavidade, ternura, toda revestida de mistérios daquele universo primitivo, habitado por incubos e súcubos em permanente relação com os humanos. Um grupo de senhoras de Porto Alegre, voluntárias, enriquece a encenação com suas roupas brancas, fazendo lavadeiras na “lagoa” da entrada, que cantam canções folclóricas do sul. Desse modo, o grupo busca o diálogo com o imaginário de outras regiões, acentuando o espírito ritualístico do trabalho e estabelecendo diálogo com as muitas culturas que compõem nossa nacionalidade.

Víctor Prieto Rodríguez é ator, professor e director de teatro em CUBA desenvolve a seguinte crítica:

La ciudad de Porto Velho se ha convertido en todo un seceso teatral al desarrolla desde el día primero y hasta el 30 de septiembre el evento “Un Palco en la Escena” que ha reunido a grupos teatrales de todo el país. Con variadas funciones la sala teatro del Sesc y diferentes lugares de la capital citadina han mostrado al público rondoniense diferentes propuestas de este milenario arte dentro de las que se encontró la desarrollada por el grupo O Imaginário y la obra Filhas da Mata, que traducido al español seria “Hijas del Monte”. Esta interesante propuesta nos relata la historia de tres mujeres que sus vidas han estado ligadas entre sí enajenadas del mundo en medio del monte, lo cual provoca, además de todo lo que han sufrido a lo largo de sus existencias, una locura que se complementan en cada una de ellas. Una bien pensada dramaturgia, la inteligente puesta en escena del director del grupo Chicão Santos las excelentes actuaciones de Jória Lima, Zaine Diniz e Val Barbosa las cuales saben resolver las situaciones que se crean en escena, hace que Hijas del Monte sea una obra para presentar en cualquier teatro del mundo. Las imágenes que utiliza Chicão para recrearnos el mundo interno en que viven estas tres mujeres funciona muy bien, aunque no se conozca el portugués, las imágenes, son entendibles para cualquier tipo de público que conozca solo un poco del lenguaje teatral. En fin, creo que “Hijas del Monte” puede representar dignamente a la ciudad de Porto Velho en cualquier lugar de Brasil, así como en los festivales de teatro de Cuba, España, Portugal, Francia, entre otros muchos y no nos asombremos si en alguno de ellos resulten ganadores de algún premio.

 

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 Fonte: Sílvio Santos - [email protected]  
 
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