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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 11/12/08


 
História


Zekatraca - Lenha na Fogueira 11/12/08 - Gente de Opinião
O Intercâmbio Cultural Brasil e Angola

 


No próximo sábado o G14, que congrega todas as associações de bairro da zona Sul de Porto Velho, acontece o lançamento do bloco Jatuarana Sul, bloco de carnaval da região.

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O evento, que vai acontecer no campo Florestão, é coordenado pelo presidente do G14, Vinícius Meireles de Lima e pelo presidente do Jatuarana Sul, Carlos Romeu Fernandes.

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O convite para participar do lançamento é R$ 10,00, com direito a churrasco e uma bebida. Informações pelos telefones 8426.0425 e 9954.3151.

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De acordo com os organizadores, o carnaval da zona Sul será no dia 23 de fevereiro (segunda-feira de carnaval), à noite, com animação de um trio elétrico.

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A festa será na Jatuarana, principal a avenida da região.

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Por falar em Bloco.

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O bloco do Sintero.

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A partir do próximo carnaval vai se chamar

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Bloco "Murupi".

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O nome do bloco é uma homenagem a coluna do Léo Ladeia "Política & Murupi"

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Ao contrário da coluna do Zekatraca que surgiu do Bloco do Zé Atraca

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O Bloco Murupi surge da coluna "Política & Murupi" que o Ladeia escreve e é publicada por vários sites de Rondônia.

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Venhaaaaaaaaaa!!!!

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Agora vamos a história da escola de samba Os Diplomatas.

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No carnaval de 1958, a professora Jóia esposa do Valério de Souza e mãe do Ricardo que foi baterista do Conjunto Bossa Nova.

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Colocou na avenida um bloco cujo tema era baseado no filme "Scaramuche".

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Logo após o desfile, o "pau" comeu entre o casal Valério e Jóia por motivos fúteis.

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Passado alguns dias, dona Jóia já havia perdoado o seu marido.

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E sugeriu que ele encabeçasse a criação de uma escola de samba,

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Já que seus filhos estavam crescendo e não pegava bem, desfilarem por uma bloco infanto-juvenil.

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A casa da dona Jóia era freqüentada pelo Bainha, Leônidas, Cabeleira e outros carnavalescos.

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Vale salientar que juntamente como o Ricardo, faziam parte do Conjunto Bossa Nova Bainha, Cabeleira e Leônidas, mais o Manga Rosa e o Paulo Santos.

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Os meses foram passando.

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Os leitores devem lembrara que escrevi na coluna de ontem, que o carnaval em Porto Velho começa no mês de outubro.

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Os bailes chamados de "Grito de Carnaval", começaram acontecer e nada do Valéria criar a escola de samba sugerida por dona Jóia.

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Foi então que no dia 4 de novembro de 1958.

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Presentes Valério, Ricardo, Bainha e Cabeleira e é claro dona Jóia resolveram colocar no papel a idéia da criação de uma escola de samba.

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Na época Valério morava na rua Joaquim Nabuco sub-esquina com a Almirante Barroso.

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Essa reunião aconteceu no final da tarde daquele 4 de novembro.

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Criada a escola de samba, faltava uma pessoa influente junto à sociedade para assumir a presidência.

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Foi então que um dos quatro sugeriu que procurassem o Tário de Almeida Café, que a época era uma espécie de secretário de obra da prefeitura municipal de Porto Velho.

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Café residia à rua Barão do Rio Branco no centro da cidade e para lá seguiram Valério, Bainha, Cabeleira e Ricardo.

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Na boca da noite, bateram á porta da casa do Café e quem atendeu foi dona Josefa.

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A esposa do Tário de Almeida  os convidou a entrar e o quatro encontraram o futuro presidente da escola, que até então não tinha nome,

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Bebendo whisky Cavalo Branco, o ban ban, ban da época.

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Após os cumprimentos de praxe a turma disse o motivo da visita.

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Tário ao ouvir o propósito dos carnavalescos, disse que aceitava a missão desde que o nome da escola de samba fosse escolhido por ele.

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Aceita a proposta  por unanimidade.

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Afinal de contas, o sucesso da agremiação dependia da posição social do seu presidente.

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E Tário de Almeida Café tinha todas as características.

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Pode dizer qual é nome "Presente".

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Prova de Fogo, disse Café emendando.

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É o nome de um bloco que eu tinha no Ceará.

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Aceito a sugestão do Café a turma foi trabalhar no primeiro desfile da escola de samba "Prova de Fogo" que aconteceu no carnaval de 1959.

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Em 1961 a escola passou a se chamar.

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Universidade dos Diplomatas do Samba por sugestão do sambista Bizugudo.

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Amanhã eu conto o resto!

 



Prêmio Senado Federal de História do Brasil

Foi lançado oficialmente, na noite de ontem 9,  o Prêmio Senado Federal de História do Brasil, em solenidade no Teatro Nacional Cláudio Santoro, por ocasião do concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional que encerra as atividades do Ano Cultural Artur da Távola. De iniciativa do senador Tião Viana (PT-AC), o Prêmio será conferido anualmente a autores de obras que enfatizem aspectos políticos da História do Brasil e que, regularmente inscritos, tenham sido classificados nos três primeiros lugares.

O edital e o regulamento serão divulgados com a indispensável antecedência, com ampla divulgação pela imprensa e junto a instituições de ensino superior e de pesquisa. Os trabalhos serão julgados por comissão formada por historiadores de reconhecida relevância acadêmica, indicados por entidades representativas da área.

O Prêmio Senado Federal de História do Brasil quer se constituir em referência nacional e espera poder estimular a produção historiográfica brasileira. Ao consolidar a imagem de um Poder Legislativo comprometido com a educação, a cultura e a ciência do País, o Prêmio destaca, entre seus objetivos, o incentivo à investigação científica relativa à História do Brasil; a publicação e a circulação de obras de reconhecido mérito; o estímulo à renovação da vertente política da historiografia nacional, seguindo uma tendência mundial e que, no Brasil, manifesta-se em escala crescente nos cursos de mestrado e de doutorado.

Fonte: Sílvio Santos


A Revista de História da Biblioteca Nacional faz dossiê sobre a relação entre os dois países, provando que "o atlântico está menor do que nunca"

A Angola é hoje a aposta de muitos mercados econômicos, inclusive o brasileiro, e o seu Produto Interno Bruto (PIB) poderá atingir, até 2010, 100 bilhões de dólares face ao "ritmo de crescimento" da economia angolana, segundo dados do Banco Mundial. A Petrobrás já previu investimentos no país africano de US$ 900 milhões até 2012. Outras empresas brasileiras, entre elas a Odebrecht e Correa Camargo, também enxergam no país boas oportunidade de crescimento e negócios. Uma das conseqüências é a troca de mão-de-obra entre essas duas nações. Hoje, é comum ver brasileiros apostando carreira, principalmente na área estrutural, em Angola. Porém, a relação entre esses dois países co-irmãos não é atual. A mais nova edição da Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) revela que esse intercâmbio acontece desde a colonização. No dossiê Angola é Aqui, Nossa História Africana, um relato sobre a ligação histórica e atual do Brasil e da Angola.

A professora de história do Colégio Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Mônica Lima e Souza, autora da tese Entre Margens: O Retorno à África e Libertos do Brasil, assina dois artigos na RHBN e mostra a influência cultural africana sob a nossa língua, religião, conhecimentos agrícolas e de mineração, afazeres cotidianos e até hábitos de alimentação. A autora dá exemplos práticos de costumes no Brasil vindos da Angola como o candomblé, o jongo, a capoeira e até o rebolado. A historiadora defende que vem dos angolanos a origem de boa parte da "ginga brasileira". Desvenda ainda como o processo de colonização influenciou nessa ligação entre dois países que, mesmo divididos pelo oceano, nunca deixaram de conviver.

O professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e autor da tese Estamos juntos. O MPLA e a Luta Anticolonial (1961/1974), Marcelo Bittencourt, é o autor do artigo Conexão Brasil do dossiê da revista. Em setembro de 2008, o povo angolano participou de uma eleição legislativa, o que não acontecia desde 1992, com a vitória do Movimento Popular de Libertação Angolana (MPLA). É o segundo parlamento do país, que se tornou independente de Portugal em 1975. O professor Marcelo conta em seu artigo a longa luta da Angola em se tornar independente e o apoio do governo brasileiro na campanha anticolonialista, que foi mantido mesmo durante o regime militar.

A revista – Desde o seu lançamento em 2005, a Revista de História da Biblioteca Nacional oferece informação qualificada em artigos e matérias produzidos pelos mais importantes historiadores brasileiros. A publicação conta com a chancela e o rico acervo iconográfico da Biblioteca Nacional. Sua linguagem e apresentação agradável conquistaram um público abrangente independentemente de formação educacional ou área de atuação profissional. Única em seu segmento editorial especializada em História do Brasil, a RHBN é distribuída mensalmente nas bancas de todo o país. O conteúdo integral de todas as edições da revista também pode ser acessado no endereço www.revistadehistoria.com.br.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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