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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 11/11/09


SHOW

Eternamente Cartola
no Mercado Cultural 

Zekatraca - Lenha na Fogueira 11/11/09  - Gente de Opinião


As mais belas composições de Cartola estarão sendo cantadas em frente ao Mercado

No próximo dia 19 os músicos Heitor Almeida (voz e percussão), Enio Melo (violão e voz), Beto Ramos (tamborim), Reinaldo (piston) e Audízio (cavaquinho), vão apresentar no Mercado Cultural o show musical “Eternamente Cartola”. O espetáculo conta com a direção do Heitor Almeida e produção do Beto Ramos. Além dos músicos citados, os amantes da música de Agenor de Oliveira o Cartola vão ouvir a cantora Alcirea Tabosa e o violonista cantor Cate Casara. 

O show musical está sendo ensaiado há mais de dois meses e com certeza vai agradar tantos os fãs do trabalho do Cartola como os apreciadores da boa música brasileira. 

Cartola nasceu no bairro do Catete, no Rio de Janeiro. Tinha oito anos quando sua família se mudou para Laranjeiras e 11 quando passou a viver no morro da Mangueira, de onde não mais se afastaria. Desde menino participou das festas de rua, tocando cavaquinho – que aprendera com o pai – no rancho Arrepiados (de Laranjeiras) e nos desfiles do Dia de Reis, em que suas irmãs saíam em grupos de “pastorinhas”. Passando por diversas escolas, conseguiu terminar o curso primário, mas aos 15 anos, depois da morte da mãe, deixou a família e a escola, iniciando sua vida de boêmio. 

Após trabalhar em várias tipografias, empregou-se como pedreiro, e dessa época veio seu apelido, pois usava sempre um chapéu para impedir que o cimento lhe sujasse a cabeça, o qual chamava de cartola. Em 1925, com seu amigo Carlos Cachaça, que seria seu mais constante parceiro, foi um dos fundadores do Bloco dos Arengueiros. Da ampliação e fusão desse bloco com outros existentes no morro, surgiu, em 1928, a segunda escola de samba carioca. Fundada a 28 de abril de 1928, o G.R.E. S Estação Primeira de Mangueira teve seu nome e as cores verde e rosa escolhidos por ele. Foram também fundadores, entre outros, Saturnino Gonçalves, Marcelino José Claudino, Francisco Ribeiro e Pedro Caymmi. Para o primeiro desfile foi escolhido o samba Chega de Demanda, o primeiro que fez composto em 1928 e só gravado pelo compositor em 1974, no LP História das escolas de samba: Mangueira, pela Marcus Pereira. 

Em 1941, formou com Paulo da Portela e Heitor dos Prazeres o Conjunto Carioca, que durante um mês realizou apresentações em São Paulo, em um programa da Rádio Cosmos. A partir dessa época, o sambista desapareceu do ambiente musical. Muitos pensavam até que tivesse morrido. Chegou-se a compor sambas em sua homenagem. 

Cartola só foi redescoberto em 1956, quando o cronista Sérgio Porto o encontrou lavando carros em uma garagem de Ipanema e trabalhando à noite como vigia de edifícios. Sérgio levou-o para cantar na Rádio Mayrinck Veiga e, logo depois, Jota Efegê arranjou-lhe um emprego no jornal “Diário Carioca”. 

Em Porto Velho no próximo doía 19 Cartola estará sendo lembrado através do show musical: “Eternamente Cartola”. 




 
Estava navegando pela “rede” sem maiores pretensões, quando de repente, começo a perceber aquele pisca-pisca avisando que tem mensagem na caixa.

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Abri e me deparei com o seguinte:


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Aliás, nem sei se devo publicar a dita mensagem porque a pessoa que enviou, pede pelo amor de Deus para não ser identificada.

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Vacilo um pouco: publico-não-publico? Publico!


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Se é assim, lá vai:

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“Caro amigo Zekatraca!


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Veja que história, no mínimo inusitada.

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Precisava falar com o Presidente da Fundação Iaripuna, companheiro Tatá, e com o Mestre da Cultura Popular Severino (da Rádio Farol), para tratar de projetos.


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Com o nosso amigo Tatá não foi possível audiência, vez que se encontrava em uma reunião, com seus assessores mais próximos, discutindo interesses da Fundação.

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Resolvi o que tinha para conversar com o amigo Severino.


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Terminada a missão, tratei de me inteirar das notícias da Rádio Corredor.

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Na recepção da instituição, uma longa fila de artistas, procurando receber cachê atrasados, alguns de um ano.

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Todos revoltados.

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Realizar uma ligação externa, a partir do telefone fixo institucional não é possível pasme! -, uma vez que a vice desfila com o aparelho dentro de sua bolsa, segundo informou um servidor.

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Outros servidores nem pensam em tirar férias, para não serem guilhotinados dos cargos.

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Um importante diretor chamou ampla reunião, alegando que o Severino planeja tomar-lhe o cargo...



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Eu hem, que clima. Saí de fininho”.

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Como no jornalismo a fonte tem que ser preservada.


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Não vamos divulgar o nome da figura.

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Agora se a turma da Fundação Iaripuna quiser saber quem pode ser o autor da fofoca.

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É só freqüentar a sala do professor Severino. E mais o fofoqueiro não é o Severino!

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Quanto a questão de pagamento de cachê a Fundação não tem culpa.


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Até porque, ela não tem orçamento. Vive de favores das demais secretarias.

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Agora esse negócio de andar com o telefone fixo dentro da bolsa,

é estranho.


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Por falar em Dentro da bolsa!

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Hoje acontece a missa de 7º dia de falecimento do Orlando Pereira o Orlando do Estácio.

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Olhai! A missa do Orlando do Estácio vai ser hoje às 19 horas na igreja de Nossa Senhora de Fátima no bairro do Areal.

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Por falar em féretro...

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Durante o enterro do Orlando acontecido na última sexta feira no cemitério dos Inocentes.

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Uma pessoa, na tentativa de se aproximar o máximo possível dos músicos que estavam tocando enquanto o caixão era baixado na catacumba.

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Achou de passar por cima de algumas sepulturas.

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Minha mãe dizia, que não é bom pisar em sepultura e nem passar por cima.


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E lá vai o homem pulando de tumulo em tumulo no ritimo do cavaquinho do Ernesto Melo e do tan tan do Oscar.

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Justamente na virada do Refrão:


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Não deixa o samba morrer...!

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O doutor sambista vislumbrou a última catatumba que o separava do grupo de sambistas e arriscou um pulo mais firme.


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Baixou o corpo quase ficando de cócoras, fez pose e se arremessou com seus quase 120 quilos.

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Pôu!

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A tampa da catatumba quebrou e a turma só viu as mãos do cidadão abanando fora do túmulo e os gritos:

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Me tirem daqui, me tirem daqui!

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Um outro foi socorrê-lo tentando puxá-lo de dentro da sepultura.

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Acontece que o cara estava tão apavorado no meio dos restos mortais de não sei quem.


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Que ao sentir uma mão segurando sua, não teve dúvida:

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Puxou com tanta força que o prestador do socorro também sucumbiu.



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Uns tentavam esconder o sorriso, outros não agüentando se acabaram em gargalhadas.

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Monteiro dos Anjos da Madrugada super compenetrado, apenas dizia:


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Isso daria uma boa “cacetada” no programa do Faustão.

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Hoje é o aniversário da minha sobrinha Nicole Cristine (foto), filha da Taty com o Marquinhos, irmã do Nícolas, neta da Nazaré e do Matos, sobrinha do Marcelo e da Ana. A festança da Nicole vai acontecer na rua Bolívia. Parabéns Nicole! 
Zekatraca - Lenha na Fogueira 11/11/09  - Gente de Opinião




 
Regime republicano completa 120 anos 

Revista de História traz reflexão sobre o antes e o depois da proclamação da república brasileira. O que é e o que mudou depois dela? 

Domingo, 15 de novembro. Feriado. Dia da Proclamação da República. Poucos relacionam esse dia ao seu real significado – há exatos 120 anos, o Brasil deixava o regime monárquico para entrar na era republicana. É interessante imaginar que em um passado relativamente recente os brasileiros ainda eram governados por imperadores. Mas hoje, qual é a relação que a sociedade brasileira tem com o regime? São essas e outras questões que a edição de novembro da Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) se propõe a responder no dossiê 120 Anos – República. Por onde ela anda? São quatro textos, entre reportagens e artigos, que traçam uma detalhada reflexão sobre a realidade do país antes e depois da Proclamação da República e o porquê de as pessoas ainda cometerem tantos equívocos de associação do nome ao fato. 

Em uma visita a um dos maiores símbolos arquitetônicos da República, o Museu da República, conhecido popularmente como Palácio do Catete, repórteres da RHBN conseguiram captar esse equívoco histórico. A doméstica aposentada Alice Gomes Alves foi uma das entrevistadas. Saudosa dos tempos de governo de Getúlio Vargas, em depoimento, ela chega a confundir o ex-presidente estadista com o regime político. “Na época da República havia coisas boas. Depois que ele morreu, acabou, mudou tudo”, diz. A professora Raquel Braga vai ainda mais fundo: “hoje deveríamos escrever república de outra forma – ré-pública. Porque tudo que é público no Brasil, anda para trás.”. 

O historiador e filósofo Newton Bignotto, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) serviu como fonte para o dossiê da RHBN. Segundo ele, para o grande público, o significado de república, cuja definição antiga vem de res publica – coisa pública – ainda é uma grande confusão. “A democracia republicana deve estar atenta a valores como participação popular, atitudes cívicas e interesses públicos. É preciso ir além dos interesses privados”, enfatiza. 

Mas em uma sociedade onde para se ter direitos, é preciso pagar por eles, onde estão os interesses públicos? Em tempos ‘nepotistas’ de José Sarney, de brigas entre prefeituras e estados pelo pré-sal e de guerras civis e embates entre policiais e traficantes nos quais morrem inocentes nas favelas cariocas, como fica o direito do cidadão? Não é à toa que o número de organizações não-governamentais sem fins lucrativos (ONGs) tem aumentado significativamente nos últimos anos. 

Segundo o IBGE, em 2002, o país tinha mais de 275 mil ONGs e em 2005, esse número já havia atingido os 388 mil. A presença desse tipo de organização é uma prova de que valores republicanos da Constituição Brasileira, como garantir ao povo o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, não andam sendo respeitados, deixando uma lacuna social enorme e criando uma relação de quase necessidade com esse terceiro setor. 

Para alguns, a república vem se desenhando muito antes da proclamação propriamente dita. Um dos autores do dossiê, José Murilo de Carvalho, é membro da Academia Brasileira de Letras e acredita, inclusive, que os valores republicanos já foram mais fortes em tempos imperiais do que nos contemporâneos. “O que menos sobrevive hoje são os valores e atitudes republicanos. O motivo talvez seja a incapacidade de promover a expansão da cidadania política”, afirma ele, em artigo sobre Dom Pedro II. Na avaliação dele, o comportamento político do monarca foi marcado pelo escrupuloso cumprimento da Constituição e das leis, pelo respeito não menos escrupuloso ao dinheiro público e pela garantia da liberdade de expressão. E isso, como se vê, ainda em tempos imperiais. 

É preciso repensar a chamada República. E nada melhor do que esse dia para refletir sobre a real existência dela. Eis a proposta do dossiê da RHBN, que já está nas bancas.

Fonte - Geovanna Macedo - Perfil Comunicação – Marketing e Assessoria de Imprensa 




EDUCAÇÃO

Unir sedia evento internacional


Com o tema Educação, Ciências e Multiculturalismo, III Encontro Internacional de Ciências da Educação reúne pesquisadores do Brasil e da Bolívia em Guajará-Mirim. 

O Campus de Guajará-Mirim da Universidade Federal de Rondônia (Unir) sedia até sábado (14) o III Encontro Internacional de Ciências da Educação (Eniced), que tem como tema “Educação, Ciências e Multiculturalismo”. O evento é uma realização do Departamento de Letras e Pedagogia do Campus. 

Segundo a coordenadora do evento, professora Maria Cristina Victorino de França, o objetivo do III Eniced é promover um espaço de atualização da comunidade acadêmica, bem como incentivar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão. A programação conta com palestras, mesas-redondas e mini-cursos – confira a programação completa do III Eniced na página da Unir, no endereço www.unir.br, na seção “Eventos”. 

Ela explica que o município de Guajará-Mirim, que sedia o evento, faz fronteira com a Bolívia e possui cerca de 92% de seu território como reserva de preservação ambiental, sendo a maior do Estado de Rondônia. “A presença de diversas áreas indígenas e de remanescentes de quilombolas reforça a necessidade do desenvolvimento de competências para o gerenciamento dos recursos naturais e, em especial, da formação educacional dos seus habitantes”, afirma. 

A programação desta quarta-feira (11) terá, às 16h30, uma mesa-redonda sobre multiculturalismo, com palestrantes da Unir e da Universidad Autonoma Del Beni José Ballivian. Na quinta-feira (12), a mesa-redonda ocorrerá no mesmo horário e será sobre a temática de ciências – história, pesquisa e educação com palestrantes brasileiros e bolivianos. No dia 13, sexta-feira, também às 16h30, será a vez da temática educação ser objeto de discussão dos pesquisadores. 

Para mais informações sobre o III Eniced entre em contato com Departamento de Letras e Pedagogia do Campus de Guajará-Mirim da Unir pelo telefone (69) 3541-7011 ou e-mail [email protected]

Fonte: Sílvio Santos - [email protected]   
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