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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 10/08/09


Festival de Guajará

Sonorização prejudica

Apresentação do Malhadinho

A sonorização prejudicou a primeira apresentação do boi Malhadinho

O Boi-Bumbá Malhadinho encarregado de abrir o XV Festival Folclórico de Guajará-Mirim na noite de sexta feira 7 foi prejudicado pela péssima sonorização instalada na arena do bumbódrmo. Apesar dos apelos da direção artística do bumbá do bairro Santo Antônio em insistir com a coordenação da festa no sentido de tomar providência para melhorar a qualidade do som, nada foi possível fazer uma vez que a empresa ganhadora da concorrência para colocar iluminação e sonorização no bumbódromo, aceitou reforçar sua aparelhagem utilizando equipamento de uma empresa de Guajará.

Diante do impasse, o Malhadinho entrou na arena por das 23h30 após exigir da coordenação que enxugasse parte da quadra que se encontrava com algumas poças d’água. Cronômetros ligados e o boi azul começa a apresentar o tema  Etnias, Raça Brasil, recebido pelo público que lotava as arquibancadas e camarotes com aplausos, a galera azul vibrava a cada chamamento do apresentador em quanto à equipe comanda pelo artesão K-Bral tratava de  montar os módulos que formavam os cenários de quadro. Foram três cenários com 3 alegorias cada um. E entram Porta Estandarte, Tainara Argolo; levantador de toada Tani Melhem; Sinhazinha da Fazenda Naiara França; Amo Léo de Souza; Catirina e Pai Francisco; Rainha do Folclore Sandra Viana; Cunhã Poranga Jennyffer Souza; Pajé Cleiton Lopes além das tribos Curumins, Pakaás Novos, Oro-Win, Macurape e Karitiana coreografadas por Dorimitis, Cleiton Lopes e Sandra Coelho; Vaqueirada que foi coreografada pelo Evaldo Lucino.

Apesar dos problemas com a sonorização, o Bumbá fez boa apresentação apresentando alegorias em grandes dimensões. O ritual Karopsihi (Oferenda a Tupã), apesar da expectativa, não foi bem desenvolvido pelo pajé. “A imprensa ao invadir parte da arena prejudicou em parte, nossa apresentação”, reclamava Cleiton Lopes.

Diante de tantos problemas, a direção do Boi Malhadinho entrou com recursos na tentativa de anular as apresentações de sexta e sábado. O resultado dos recursos seriam julgados no final da tarde de ontem 9, pela Comissão Presidida pelo Secretário de Cultura de Guajará-Mirim Daian Saldanha, que conta com representantes do Ministério Público, Chefe do Gabinete do Prefeito, representantes dos bumbas além do representante da Secel Luiz Gouveia. “De ante mão sugerimos que os quesitos Maruja/batucada. Levantador de Toada e Apresentador sejam julgados apenas durante as apresentações de domingo”, disse Daian.

 


 

Flor do Campo

Rondônia, Floresta de Encantos e Mistério

Após cinco festivais sem ganhar, o Boi-Bumbá Flor do Campo entrou na arena na noite de sábado 8, disposto a quebrar a hegemonia do contrário. Com um cenário de mais de 15 metros de altura que serviu de “cortina” para o palco onde começaram a se apresentar o tema que aos poucos foi encantando o público que superlotou o  bumbódromo na segunda noite do XV Festival Folclórico de Guajará Mirim o grupo dirigido pela dona Georgina e seu Mário, saiu da arena com gritos de “é campeão, é campeão”. Acontece que o Flor do Campo por se apresentar na segunda noite do festival, pode corrigir algumas falhas apresentadas na noite anterior durante a apresentação do contrário.

Os presentes ao bumbódromo (exceto os torcedores do boi azul), foram unânimes em afirmar que o vermelho e branco do bairro Tamandaré se dependesse apenas daquela apresentação seria realmente o campeão do XV Festival Folclórico de Guajará Mirim.

Do animador Carlos Alberto ao ritual, passando pelo  apresentador Ricardo Lira Maia; Porta Estandarte Rhaila Motta; Levantador de Toada Sandro Menacho; Rainha do Folclore Adriane Silva; Amo Mauro Rocha; Tripa Cleidson Ramos; Cunhã Poranga Polyana Lataliza e Pajé Régis Lopes, sem esquecer a Vaqueirada e os Tuxaua e do artesão Ednart Gomes, o Flor do Campo foi perfeito. “Não detectamos nenhuma falha durante a apresentação desse boi”, disse o artista plástico Ariel Argobe.

A advogada Estelina juntamente com o vice-presidente Francisco Rodrigues, Secretária Míriam  Cruz Amaro, Tesoureiro Celestino Lessa, Tesoureira Ivete Manussakis, Conselheiros Paulo Lira e Nielven  Duran Serra e seu Mário todos dirigidos pela presidente Georgina Ramos da Costa estão de parabéns pelo belo espetáculo do Flor do Campo apresentado no XV Festival Folclórico de Guajará-Mirim.

 


Nesses  quinze anos que participo cobrindo pelo Diário da Amazônia o Festival Folclórico de Guajará-Mirim.

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Jamais vi tanta confusão como no deste ano.

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Mesmo com os bois de Guajará ganhando do governo estadual o bumdodromo, o negócio “fedeu” a chifre.

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Tudo provocado pela contração de uma empresa que se disse possuidora da tecnologia, para fazer sonorização de grandes espetáculos.

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Achamos inclusive, que de sonorização o que eles entendem mesmo é de chiadeira de panela de pressão

 

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Pensa no que existe de péssimo em se tratando de aparelhagem de som e coloque mais um pouco.

 

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Aí você vai quase chegar à qualidade do som, que colocaram a disposição dos Bois de Guajará.

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Principalmente do Malhadinho.

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Esse grupo por  ter se apresentado no primeiro dia do festival, arcou com todos os prejuízos de quem é escalado para testar um ambiente utilizado pela primeira vez.

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Queremos deixar bem claro, que o secretário Daian Saldanha da Secretaria de Cultura da Pérola do Mamoré.

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Não mede esforços para atender dentro das possibilidades, as solicitações dos bois Malhadinho e Flor do Campo.

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Inclusive contratou uma empresa de sonorização de Guajará,  para reforçar os equipamentos da empresa “fajuta” que ganhou a concorrência e não teve condições de cumprir o que foi acordado.

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Partindo para apresentação dos Bois propriamente dito.

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O Malhadinho foi o mais prejudicado.

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O que o chefe da banda do Flor do Campo me disse em relação à sonorização durante a apresentação do boi vermelho.

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Foi que como entendedor do assunto, exigiu e conseguiu colocar uma mesa de som de sua propriedade e com isso conseguiu melhor qualidade.

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Aí a turma do Malhadinho foi à loucura e entrou com recursos tentando alunar as notas dos jurados dadas aos bois tanto, na sexta como no sábado.

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A idéia era valar apenas as notas das apresentações de domingo.

 

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Até o fechamento dessa coluna por volta das 14h nada havia sido resolvido.

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O que notamos durante os dias que estivemos em Guajará Mirim.

 

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E freqüentamos os QGs dos dois bois, diariamente.

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Foi o seguinte:

 

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O clima no Malhadinho era de derrota.

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Tanto que o artesão K-Bral nos afirmou: “Se for para ajudar meu irmão, posso até concordar em perder o festival”

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O Ama Léo Souza também chegou a afirmar que o “boi contrário estava muito bem de alegorias”.

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Não podemos concordar é com a justificativa do Pajé do boi azul, que disse que quem atrapalhou sua evolução foi o pessoal da imprensa.

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Em conseqüência dessas despeita o pajé saiu “batendo” nos repórteres que estavam cobrindo a apresentação do seu boi.

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Esse batendo aí de cima, não no termo dar porrada não.

 

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Fingindo que estava se apresentando o pajé do boi do bairro Santo Antônio pulava ou evoluía no meio onde estavam os repórteres fotográficos.

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Não é assim que se conquista simpatia meu irmão.

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Não deixa o egoísmo tomar conta ou se apossar da sua maneira de agir.

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Humildade cabe em todo canto.

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Lamentamos a atitude do pajé do Malhadinho.

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Talvez seja por essa e por outros que o grupo está enfrentando inúmeros problemas de ordem administrativas.

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O cara achou de me encarar porque coloquei numa coluna publicada no inicio do mês de julho.

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Na qual escrevi que ele deveria tomar banho de despacho, pois estava muito carregado.

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Uma vez que ele atuou como auxiliar do pajé do boi Caprichoso de Parintins e este quebrou o Pé durante o primeiro dia de apresentação do boi azul do Amazonas.

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Todos sabemos que existe um racha dentro dos membros da diretoria do Malhadinho.

 

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Tanto que eles perderam um ótimo colaborador o Silvio que foi para o Flor do Campo.

 

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Então meu amigo, a imprensa não atrapalhou em nada sua apresentação.

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Você é que se atrapalhou com tanta arrogância.

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Admiramos o Cleiton Lopes como presidente do Malhadinho e como um dos melhores pajés dos bois-bumbás da Amazônia.

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Agora, não podemos concordar quando ele acusa a imprensa de ter prejudicado sua apresentação.

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Nós nos completamos amigo.

 

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A imprensa precisa de vocês assim como vocês precisam da imprensa.

Fonte: Sílvio Santos - [email protected] 
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