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Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 09/07/09


 

Zekatraca - Lenha na Fogueira 09/07/09  - Gente de Opinião


A prefeitura de Porto Velho está convidando a população, para as atividades comemorativas aos 77 anos de nacionalização da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

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(1ª PARTE)
Zekatraca - Lenha na Fogueira 09/07/09  - Gente de Opinião


A solenidade vai acontecer a partir das 8h desta sexta feira 10 de julho, no II Galpão.


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Aquele onde até bem pouco tempo, abrigava as peças do museu ferroviário.

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A Fundação Iaripuna deu o seguinte nome à solenidade:

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“Ato Cultural Montando os Novos Trilhos”

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Esse negócio de nacionalização da EFMM já gerou muita polêmica.

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Inclusive, ficou decido que não mais se usaria o termo “nacionalização” para a EFMM

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Uma vez que ela sempre foi brasileira.

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E não temos que contestar essa afirmação.

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A ferrovia foi construída com dinheiro brasileiro. 

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(2ª PARTE)
Zekatraca - Lenha na Fogueira 09/07/09  - Gente de Opinião


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Apenas o governo brasileiro cedeu sua concessão por 60 anos à empresa de Percival Farquar.

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O contrato venceu em 1972.


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Apesar de ter sido rompido em 1931.

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Foi naquele ano (1931) que Farquar “malandramente” autorizou a paralisação dos trens da Madeira Mamoré.

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Alegando que estava tendo prejuízo.

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Bom!

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Aí vem uma série de trâmites burocráticos.

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Inclusive uma cláusula do contrato que dizia mais ou menos o seguinte.

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Caso a empresa arrendatária deixe de prestar serviço à comunidade por oito dias consecutivos, perde os direitos de exploração da mesma.

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É mais ou menos por aí. Se você quer saber realmente o teor do contrato, procura o escritor Antônio Cândido ou então o Francisco Matias.

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Esses dois sabem tudo de Madeira Mamoré. 

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(3ª PARTE)
Zekatraca - Lenha na Fogueira 09/07/09  - Gente de Opinião


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O Cândido até costuma baixar a “madeira”, nas datas comemorativas da nossa Estrada de Ferro.

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Bom!

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Ficou acertado, que não mais usaríamos o termo Nacionalização da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

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E sim Nacionalização da Administração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré

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Isto porque desde 1914, quem administrava a Ferrovia, era uma empresa inglesa a quem Farquar devia até os cabelos da “cabeça”.

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É por isso que os moradores mais antigos, os barbadianos, têm a mania de dizer, quando se referem a Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

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“No tempo dos ingleses” era assim, assado.


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Como os barbadianos, granadenses e caribenhos após o término da construção da ferrovia continuaram vivendo em Porto Velho.

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Muitos pensavam e até ainda pensam, que quem construiu a Ferrovia foram os ingleses.

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Na realidade Farquar autorizou Joaquim Catramby contratar o consórcio, formado por três empreiteiras americanas May, Jeckyll & Randolph, para executar a construção da ferrovia.

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Mesmo assim a Estrada de Ferro Madeira Mamoré sempre foi brasileira.

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O convite da prefeitura fala sobre Nacionalização da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

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O bom desse negócio, é que a prefeitura vai inaugurar o Galpão II.

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Isso quer dizer que o complexo vai começar a voltar a ser o que era.

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Digo em relação à atração turística.


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A inauguração do Galpão II é o cala boca que a prefeitura está dando em muita gente.

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Então vamos prestigiar a solenidade promovida pela Prefeitura, através da Fundação Iaripuna, amanhã às 8h.


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No galpão II da Madeira Mamoré.

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Bom!

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Como a festa da Madeira Mamoré só acontece amanhã!

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Vamos brincar carnaval.

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Esse sim, começa na noite de hoje.

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É o nosso carnaval Fora de Época.


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O Carnaval Fora de Época, é um evento oficial criado em 1997 pelo governador Valdir Raupp através da Fundação Cultural – Funcetur

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Com o nome de PortoAlegria.


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Por exemplo, usando desse artifício, o Bloco Maria Fumaça deu entrada este ano e já recebeu o aval positivo do governo.

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Para firmar convênio no valor de R$ 250 Mil.


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O autor da emenda, segundo nossas fontes, é o deputado estadual irmão do Zezinho do Maria Fumaça Amauri Santos.

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O que? Pergunta o folclorista que levou o nome do estado para o mundo durante a Mostra de Quadrilhas e Bois-Bumbá.

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E só recebeu R$ 200 Mil para dividir entre 33 grupos folclóricos.

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Pois é meu amigo


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O bloco mercantilista vai receber a bagatela de R$ 250 Mil.

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Enquanto o Boi-Bumbá e a Quadrilha distribuem suas fantasias aos brincantes de graça e leva só R$ 200 Mil.

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Para o folião brincar carnaval no bloco dos “muletas”, tem que pagar R$ 350.

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Não temos nada contra quem sabe ganhar sem fazer força.

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Até porque tem um ditado que diz:

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“Quem pode mais, chora menos”.

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E tem aquele outro:

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“É conversar com quem sabe e beber com quem paga”

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Então!

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Temos que bater palmas para os dirigentes do Maria Fumaça.


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Vamos deixar de lengalenga e partir para a folia do Fora de Época

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Quem não vai no Maria Fumaça.

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Vai no Uniblocos. 





Amazônia das Artes

Entre Deux em cartaz no Sesc

O projeto Sesc Amazônia das Artes trás a Porto Velho, o artista plástico Pierre de Freitas com trabalhos que expressam solidão, saudade, ausência, distanciamento do outro, sentimentos interligados, evidenciados nas telas de "Entre Deux". A abertura aconteceu segunda-feira (06) na galeria do Sesc Centro onde permanece aberta a visitação pública com entrada gratuita até o dia 30. 

Leitura de poemas e estudos filosóficos serviram de pesquisa para a exposição "Entre Deux", que significa "Entre dois". A mostra propõe uma reflexão a respeito do relacionamento entre as pessoas atualmente e questiona sobre o envolvimento afetivo e a realidade virtual em que vivemos. O tema é explorado de diversas maneiras. "São questões que envolvem o emocional, o interior", enfatiza Pierre Freitas. Na mostra é possível uma identificação com algumas situações que as telas sugerem, promovendo uma interação entre artista e espectador. 

A promoção de um bate-papo entre Pierre Freitas e artistas plásticos locais ampliou ainda mais o intercâmbio que é o objetivo do projeto "Sesc Amazonia das Artes". Por quase duas horas de conversa houve troca de experiências e discussão a respeito do significado da arte para cada e a busca incessante de aprendizado para levar o melhor de cada público. A inquietude e o anseio para transpor o que se imagina para a tela, escultura ou qualquer outra linguagem artística, foram temas abordados durante a reunião. Pierre deu dicas sobre planejamento, disciplina e processo criativo.
O projeto foi criado na intenção de viabilizar a circulação e o intercâmbio de espetáculos de teatro e dança, shows musicais e exposições de obras de arte que pertencem à produção cultural interna dos estados da Amazônia Legal. Sesc’s dos Estados do Acre, Rondônia, Amazônia, Roraima, Pará, Amapá, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso trabalham juntos neste intercâmbio interestadual artístico. A primeira atração do projeto em Porto Velho foi o Trio Manari (PA) em abril de 2008. Este ano o investimento para o projeto é de aproximadamente R$ 60.000. 

Para o artista plástico Osmaildo Carnevalli, que participou do bate-papo, o encontro serviu acima de tudo para uma troca de experiências: "É sempre muito bom a gente ter esses encontros com pessoas de outros estados, com pessoas que andaram por outros países e que conhecem outras culturas e vem para cá com idéias novas ou nos faz aflorar aquilo que a gente já sentia e não conseguia expressar" diz Carnevalli. 

Enquanto Pierre Freitas expõe em Rondônia, a jovem Sabrina Carvalho representa o estado de Rondônia com "Menina" em várias capitais da Amazônia Legal. São Luiz (MA) e Cuiabá (MT) já receberam a exposição e o curso referente a mesma. Em agosto é a vez de Belém (PA) e Manaus (AM) em setembro. O espetáculo teatral "Vende-se: Motivo falência" com Andrezza e William e a exposição "Oráculos Devir", da artista plástica Sílvia Feliciano serão algumas das atrações rondonienses programadas para circulação em outros estados. 

Sesc Amazônia das Artes - Exposição "Entre Deux"
Artista Pierre de Freitas
Período: 07 a 30 de julho
Local: Galeria Sesc Centro
Horário: 08h00 às 17h00
Entrada gratuita
Site do artista:
www.pierredefreitas.pro.br   




Fora de época

Banda Jamil abre
12º PortoAlegria

O Bloco Maria Fumaça conta com foliões de vários estados da região

Os foliões do Bloco Maria Fumaça se reúnem pela 12ª vez para brincar no PortoAlegria o carnaval fora de época de Porto Velho. O Fora de Época da capital de Rondônia começa hoje e só termina na noite de domingo 12, com a Banda Eva puxando o bloco de cima do trio elétrico “Alucinante”. “É o trio elétrico mais moderno do Brasil”, afirma Zezinho. 

O folião para brincar no bloco Maria Fumaça tem que desembolsar no mínimo R$ 350, preço do abada a vista, o mesmo abada pode ser adquirido em 10 vezes no cartão de crédito. De acordo com a coordenação, a concentração começa por volta das 19 horas no trecho da BR-319 entre as ruas Carlos Gomes e Pinheiro Machado. “O desfile propriamente dito começa às 21h”, informa Margareth. 

Desde terça os kit’s fantasias esta sendo entregue na empresa Seven que fica a Carlos Gomes entre a Getúlio Vargas e a Salgado Filho. “Ainda restam algumas unidades de kit abadas que pode ser adquirido na sede do Maria Fumaça a rua Paulo Leal entre a Mal. Deodoro e a Joaquim Nabuco até as 20h desta quinta feira”, afirma Margareth. 

Sexta feira quem vai animar os foliões é a banda Timbalada; sábado Tomate e domingo a banda Eva encerra a festa dando mais de três voltas no circuito “Jorge Teixeira”. 

O carnaval Fora de época em Porto Velho oficialmente, é “PortoAlegria” criado pela Funcetur em 1997 no governo de Valdir Raupp, tendo o Maria Fumaça como o primeiro bloco a se apresentar. Nos anos seguintes outros blocos tentaram se firmar como o “Fuzarka”, “Peraê” e “To Nessa”. Na realidade o Maria Fumaça nesses 12 anos de existência do evento, foi o único bloco que conseguiu se manter. Ano passado o Galo da Meia Noite desfilou , porém contabilizou grande prejuízo. 

Este ano a União dos Blocos de Rondônia resolveu colocar o bloco na rua contando com a participação num único cordão de isolamento de 12 blocos filiados que desfilam com a mesma camiseta. O Bloco da Uniblocos desfila apenas sexta 10 e sábado 11, puxado pelas bandas Zuera e Carijó. 

Fonte: Sílvio Santos / www.gentedeopiniao.com.br   / www.opiniaotv.com.br 
[email protected] 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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