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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 02/06/10


FOLCLORE

Juabp e Três Marias no Flor de Cacto

Amanhã começa o concurso que vai escolher quatro grupos para o Flor do Maracujá

A programação do Arraial Flor de Cacto desta quarta feira 02, conta com as apresentações dos grupos de quadrilha, Matutinhos da Princesa, Girassol das Três Marias e Juabp.

Tendo como coreografa a bailarina conhecida como Babalu a quadrilha mirim, “Matutinhos da Princesa” pretende mostrar aos freqüentadores do arraial da Zona Sul parte da coreografia que vem ensaiando para apresentar no Flor do Maracujá deste ano. A quadrilha começa sua apresentação na noite d hoje por volta das 20h.

A Girassol das Três Marias grupo cuja sede fica no bairro Cohab Floresta e é dirigido pelo folclorista Orisvaldo da Silva é um dos mais respeitados de Porto Velho, pela qualidade de suas apresentações e organização. Sua apresentação na noite de hoje está marcada para começar às 21h.

A grande rival da quadrilha do Severino e segundo a maioria dos analistas de nossos grupos folclóricos, a que realmente disputa o título de melhor grupo de quadrilha no estilo “evoluído” com a Caipiras da Rádio Farol Juabp, vai mostrar na noite de hoje a partir das 23h no Flor de Cacto o que pretende mostrar no Flor do Maracujá. “Só não vamos levar as alegorias porque a estrutura do arraial não comporta”, informa o presidente João Big. Lembrando também que as indumentárias que os integrantes da quadrilha estarão usando na apresentação do Flor de Cacto será a que a que usada em sua apresentação do Arraial Flor do Maracujá do ano passado.


Chegamos ao mês dos santos “festeiros”

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Junho o mês das festas folclóricas.

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Mês de Santo Antônio, São João e São Pedro

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Mês de brincar quadrilha em volta da fogueira comendo milho assado, mungunzá, canjica e outras iguarias típicas da época.

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Mês dos namorados que é festejado no dia 12 véspera do dia de Santo Antônio o santo casamenteiro.

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Muitas são as simpatias que a moças solteiras fazem, invocando que Santo Antônio lhe a ajude a sair do “caritó”.

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Tem aquela que se amarra a imagem do santo de cabeça para baixo, dizendo que só volta para a posição normal, se ele arranjar um casamento.

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Segundo a tradição, o Boi Bumbá deve se batizar até a véspera do dia de Santo Antônio 12 de junho.

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Só depois de batizado, é que o Boi Bumbá pode sair do seu curral para se apresentar nos arraiais.

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A festa maior mesmo, acontece na véspera do dia de São João, 23 de junho.

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Quando a tradição manda que fogueiras sejam acesas em frente das casas.

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Essas tradições são encontradas em Porto Velho, nos bairros periféricos ou tradicionais como o Santa Bárbara e Areal.

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São Pedro padroeiro dos pescadores, também é muito festejado em Porto Velho onde acontece a procissão fluvial no dia 29 de junho.

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Se tudo acontecer como o desejado, o Arraial Flor do Maracujá deste ano vai começar no dia 25.

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Por falar em arraial:

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A escola de samba Asfaltão realiza hoje 02, o VII Arraiá do Tigre na Roça.

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A programação está marcada para começar às 19h30min,
na Tenda do Tigre, Avenida: Jacy Paraná, entre as ruas Getúlio Vargas e Brasília.

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Por falar em Jacy Paraná.

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Dia 31 de maio fez 100 anos que o trem da Madeira Mamoré chegou a Vila de Jacy Paraná.

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Ano passado, produzimos uma matéria sobre a data com o título, “Há 99 anos o trem chegava a Jacy”, essa matéria nos deu o premio Sinjor de Jornalismo versão 2009.

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Quando estivemos fazendo a matéria no distrito de Jacy em maio de 2009, o corretor de imóvel José Carlos Lôbo estava tentando montar uma comissão, para tratar da festa do centenário da chegada do trem em Jacy.

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Acontece que o dia 31 de maio passou e ninguém disse nada,

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O que vimos e lemos há alguns dias, melhor dizendo, no mês de março, foi uma empresa que está construindo uma das hidrelétricas do Madeira.

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Divulgar a festa do centenário do Jacy Paraná.

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Só que na nota publicada não constava data nenhum desse festejo.

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Da instalação do Distrito não poderia ser porque a Vila só foi elevada a categoria de Distrito recentemente.

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Centenário da localidade também não poderia ser, porque antes da Madeira Mamoré nada existia por lá.

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O certo foi que o centenário da chegada do trem da Madeira Mamoré em Jacy Paraná passou em branco, assim como em branco, passou o centenário da cidade de Porto Velho.

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No caso de Porto Velho o responsável pela falta da festa, foi o poeta Antônio Cândido que convenceu nossas autoridades a não realizá-la, alegando que a data estava incorreta, mas, também não mostrou a data certa.

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Daqui a pouco, vai acontecer o centenário da chegada do trem em Abunã e com certeza nada será feito e nem publicado a respeito.

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Já era tempo de estarmos trabalhando o centenário da inauguração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré que vai acontecer em 2012.

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Não, podemos deixar passar em branco, datas que dizem respeito a nossa história.

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Amanhã é feriado de Corpus Cristhi.

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E ninguém ouviu falar da encenação da peça “O Homem de Nazaré”.

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Peça que o grupo Êxodo apresenta todos os anos nessa data.

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Segundo fomos informados, a nova direção do grupo Êxodo que hoje tem como presidente o Omedino Pantoja que nada-mais nada-menos faz o papel de Jesus Cristo na peça.

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Transferiu a encenação para o mês de agosto.

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Tenho a impressão que no mês de agosto não vai dar certo.

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Levando-se em consideração que agosto é o mês do cachorro doido e único mês que segundo dizem, a cobra jibóia se torna venenosa. Vai ficar difícil o povo se deslocar do centro de Porto Velho até a cidade cenográfica Jerusalém da Amazônia.

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A não ser que o Omedino traga atrações globais.

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De qualquer maneira no corpus Christi se alguma coisa acontecer, vai ser a procissão do Santíssimo Sacramento.

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O Jesus do Êxodo tá querendo fazer milagre fora de época.

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Vamos curtir dança de quadrilha e comida típica no Arraial Flor de Cacto.


Síntese de arte popular

Por Ariel Argobe (*)

Quem quiser conferir - tal qual São Tomé: vê para crê -, e admirar com seus próprios olhos, “que um dia a terra há de comer”, como diz o adágio popular, é possível. Sou testemunha ocular. Eu estava lá e vi pessoalmente. O fenômeno acontece mesmo, durante os ensaios do Boi-Bumbá Corre Campo. É impressionante, pois se trata de um acontecimento mágico, gigante e sagrado!

Nesta última quarta-feira, 26 de maio, resolvi fazer um tour cultural, circulando pelos locais de ensaios dos nossos folguedos sediados nos bairros do Areal, Vila Tupi e Nova Floresta, para conferir de perto como andam as brincadeiras de nossos grêmios. Nos currais dos bois Marronzinho e Az de Ouro a cena era de deserto. Não hávia brincantes nem curiosos. O mesmo quadro se repetiu no espaço de shows do Ferroviário, onde ensaia a quadrilha do Bairro Triânglo.

Desistir fácil? Nem pensar! Lembrei-me do bumbá Corre Campo. Voltei para o Bairro Areal, foi direto para o campo da AFA, acompanhar o ensaio do Gigante Sagrado. Lá estavam presentes batuqueiros, músicos, bailarinos e um bom público. A orquestra de instrumento de couro troava, deixando todos animados. Uma fina chuva teimava em cair. Instrumentistas esquentavam a pele (ou napa) de seus surdos, batendo com força ritmada. Meu coração começo a pular no mesmo ritmo. Aportei na hora.

Espiava tudo e todos. Admirava o fenômeno da materialização do patrimônio cultural imaterial acontecer diante da retina. No centro da quadra um grupo de dançarinos ensaiava novos passos coreográficos. No meio do grupo, uma bailarina se destacava. A performance prendeu minha atenção. Meu olhar não descolou mais do desenho coreográfico que o corpo da dançarina de bumbá produzia no espaço. Desenhos construídos com riscos rápidos, agitados, ritmados. Algumas vezes linear ou então quebrado. Num instante abrupto, noutro suave, outras vezes curvilíneo ou, noutro momento, reto ou languido. Em síntese, era um quadro de Picasso, abordando um tema que nunca o gênio do cubismo sonhou eternizar: a dançarina de boi-bumbá.

Aproximei-me do grupo, como um admirador de obra de arte, numa galeria, se aproxima do objeto artístico exposto, para observá-lo com mais precisão. Foi aí que reconheci a assinatura da artista bailarina que assinava aquela obra prima com seu próprio corpo. Coloria sua arte com a força pujante de seu coração e desenhava as formas da obra com a intensidade da alma beradeira. Emoldurava o objeto artístico com a inocência da paixão cabocla que se espraia abundante em terras karipunas e karitianas.

A artista que brindou minha retina realizando uma performance com o sabor e valor da identidade cultural dos vales do Madeira, Mamoré e Guaporé, construindo uma palheta de corres carregada nos pigmentos que representam todos os nossos bumbás, de forma que traduzia o brilho e a força da cultura popular que, naquele momento, afagou meu orgulho de beradeiro guaporeano, era a talentosa acadêmica de jornalismo e artista-mestra da cultura popular Ana Santos, destaque do Boi-Bumbá Corre Campo, o Gigante Sagrado da Amazônia Ocidental, patrimônio cultural imaterial e síntese de cultura popular do povo de Porto Velho.

Não acredita?!

Apareça e confira pessoalmente.

(*) O Autor é artista plástico e blogueiro
 


 
 

INSCRIÇÕES

Festival Nacional da Canção

O Festival Nacional da Canção, o maior festival de música do Brasil, já está com inscrições abertas. Os interessados podem se inscrever pelo correio ou pela internet até 11 de junho para concorrer ao troféu Lamartine Babo e R$186 mil em prêmios (veja a tabela de valores do prêmios abaixo).

Os compositores podem inscrever quantas músicas desejarem, desde que inéditas e originais, pagando taxa de R$10,00 por música. Não existem restrições a gêneros musicais e obrigatoriamente as letras devem ser em português.

Nesta edição, para comemorar os 40 anos do evento, a organização do festival preparou uma programação muito especial. O objetivo principal é valorizar a cultura nacional no interior do Estado. Para isso, o projeto 2010 foi incluso em uma vertente cultural muito mais ampla, que promove, também, o cinema, teatro, dança, poesia, artes plásticas, música nas ruas e oficinas culturais.

O 40° Fenac está programado para acontecer em seis cidades mineiras: 30 e 31 de julho em Extrema, 6 e 7 de agosto em Formiga, 13 e 14 de agosto em Pouso Alegre, 20 e 21 de agosto em Varginha, 27 e 28 de agosto em Três Pontas e nos dias 4, 5 e 6 de setembro em Boa Esperança.

Durante o evento, as comunidades dos seis municípios sedes do 40° Fenac, vão ter acesso gratuito às mostras de cinema, teatro, dança, artesanato, além de poder presenciar apresentações de bandas nas ruas, praças e auditórios. O concurso literário “Jovens Compositores” será realizado nas escolas de primeiro e segundo graus dos municípios. As poesias vencedoras serão publicadas nos livros de música do evento. Exposições artísticas e oficinas culturais também serão oferecidas à população.

Dividido em cinco eliminatórias, seis músicas semifinalistas serão selecionadas em cada cidade. Em Boa Esperança acontecerão as duas semifinais nos dias 4 e 5 de setembro e a apresentação das 10 finalistas, no dia 6 de setembro. No ano passado, 2500 compositores de 24 estados brasileiros participaram do festival.
Para realizar sua inscrição no 40° Festival Nacional da Canção é muito fácil, basta acessar o site www.festivalnacionaldacancao.com.br, cadastrar quantas músicas desejar.

As inscrições podem ser também enviadas pelo correio para Av Rui Barbosa, 135, sala 105, Centro, CEP: 37002-140, Varginha – MG. O Fenac é apoiado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura e pela Lei Rouanet. Mais informações pelo (35) 3221-1020.

Premiação

Art. 25 º - Serão distribuídos R$ 185.940,37 no valor bruto. Com a dedução do imposto de renda a premiação líquida passa a ser a seguinte:

1 º classificado: R$ 17.000,00
2 º classificado: R$ 11.000,00
3 º classificado: R$ 7.000,00
4 º classificado: R$ 5.000,00
5 º classificado: R$ 4.000,00

Melhor intérprete: R$ 4.000,00
Música mais comunicativa: R$ 4.000,00

6 º ao 10 º classificados: R$ 3.000,00
11 º ao 30 º classificados: R$ 2.000,00

7 ºclassificado na etapa de Extrema: R$1.000,00
7 ºclassificado na etapa de Três Pontas: R$ 1.000,00
7 ºclassificado na etapa de Varginha: R$ 1.000,00
7 ºclassificado na etapa de Formiga: R$ 1.000,00
7 ºclassificado na etapa de Pouso Alegre: R$1.000,00

Troféu Maestro Benedito Coutinho: R$1.000,00
Troféu Jaime Abreu: R$ 1.000,00
Troféu Targino Valias: R$ 1.000,00
Troféu Odete Khouri: R$ 1.000,00
Troféu Nonô Basílio: R$ 1.000,00

Prêmio / classificação para os 120 compositores que não residem nas cidades sedes: R$ 450,00.

O troféu Lamartine Babo será entregue aos vencedores do 1º ao 5º lugares ; ao melhor intérprete receberá o troféu Sinvaldo Maia de Figueiredo e o autor da música mais comunicativa o troféu Afonso Felicori.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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