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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 01/04/09


 

Interessante foi que a linha telefônica do Departamento de Cultura da Secel

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Ficou congestionada na manhã de ontem.

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Era o pessoal que ficou de fora do programa + Cultura através do naipe
Ponto de Cultura.

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Acontece que o projeto que tirou o primeiro lugar, na avaliação da
Comissão, que contou com integrantes de técnicas do Ministério da
Cultura, do governo estadual através da Secel e da sociedade civil
.

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Foi o projeto apresentado pela Associação dos Produtores Rurais de
Santa Catarina – ASSOMAR - ARTE E VIDA RIO MADEIRA

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Que recebeu dos avaliadores 96 pontos, faltaram apenas 4 pontos para
chegar aos 100% exigidos pelo Regulamento.


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Os caras que passaram a manhã ligando para o Ocampo e para o Wilson,
os dois “chefes” dos Pontos de Cultura.

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Questionavam o porque de um Projeto de Santa Catarina ter sido classificado

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No meio dos projetos apresentados pelos produtores culturais de Rondônia.

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Os dois subordinados do Luizão, já estavam com a orelha quente de
tanto explicarem aos questionadores da aprovação de um projeto
cultural de Santa Catarina.


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Mal baixavam o telefone no gancho, o bicho tocava de novo!

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- aqui é do cafundó do Juda! Gostaria de saber, como é que vocês
rejeitaram meu projeto em favor de um projeto que não é de Rondônia?


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Do outro lado da linha os técnicos da Secel explicavam, explicavam
mais não tinha jeito.

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Os questionamentos continuavam.

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Quinho, o homem que colocou o resultado no site da Secel

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Também foi questionado.

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E para nossa surpresa.

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Ontem a tarde recebemos vários telefonemas na redação do jornal.

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Com alguém querendo saber o porque o pessoal do governo de Rondônia,
havia classificado um projeto de Santa Catarina.

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Corri no site da Secel e verifiquei que realmente, um projeto de Santa
Catarina foi classificado para ser Ponto de Cultura em Rondônia.


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Liguei pro Ocampo e recebi a seguinte explicação:

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Ta vendo aí Zekatraca,

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O cara quer ser agraciado com um Ponto de Cultura e nem sequer,
conhece Rondônia.

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Basta ler o nome do projeto para se saber que se trata de um
empreendimento que tem tudo a ver com nosso estado.


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ARTE E VIDA RIO MADEIRA – é o nome do projeto.

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É só questionar, onde fica o Rio Madeira?

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Esse rio Madeira que está sendo usado para a construção de duas hidrelétricas.

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E que por causa de suas cachoeiras construíram a abandonada Estrada de
Ferro Madeira Mamoré.


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O Rio Madeira cheio de ouro.

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Aliás, quem está usufruindo do ouro que existe ou existia na Cachoeira
de Santo Antônio?


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Rio Madeira da piracema na cachoeira do Teotônio que dentro de poucos
dias não veremos mais.

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Rio Madeira de águas barrentas por onde descem centenas de toras de cedro.

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Rio Madeira cuja água abastece a cidade de Porto Velho.

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Rio Madeira contaminado de mercúrio pela ação do garimpo de ouro.

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Rio Madeira da balsa que cobra uma fortuna de pedágio.

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Rio Madeira cantado em prosa e verso pelos nossos poetas.

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Rio Madeira maior afluente do Rio amazonas pela margem esquerda (ou
será direita?).

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Pois então, caros questionadores.

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ARTE E VIDA RIO MADEIRA – Com certeza vai levar para nossas crianças
os ensinamentos das tradições dos nossos ancestrais.

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Ancestrais que não podem ser considerados pioneiros.

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Porque nasceram e se criaram em Santa Catarina.

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Lá vem de novo a confusão.

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Santa Catarina terra onde nasceu o governador de Rondônia.

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Onde também nasceu o senador Valdir Raupp.

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Onde nasceu o Moacir Lamego, ex presidente da escola de samba
Acadêmicos do São João Batista.

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Terra onde nasceu o maior tenista brasileiro de todos os tempos o Guga.

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Então por que não tem o direito de ser a terra do projeto.

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ARTE E VIDA RIO MADEIRA.

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E tem mais um detalhe.

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O projeto foi encomendado a técnicos residente no estado de Goiás.

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Daí a qualidade, já que essa turma não sai de Brasília.

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Precisamente do MinC apresentando projetos para tudo quanto é
seguimento cultural.

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É por isso que o ARTE E VIDA RIO MADEIRA, tinha a obrigação de receber
a melhor pontuação da Comissão de Análise do Ponto de Cultura.


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Tem apenas um detalhe que faltou ser colocado na matéria inserida no
site da Secel e divulgada na Lenha na Fogueira de ontem publicada aqui
neste jornal e em um bocado de sites de notícias.

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O detalhe é o seguinte.

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Santa Catarina no caso.

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É o seringal ou localidade onde nasceu a artista plástica e
idealizadora do Projeto.


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Rita Queiroz – rondoniense da gema.

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A localidade de Santa Catarina fica a margem direitoa do Rio Madeira
entre os distritos de São Carlos e Calama.


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Ou melhor:

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Santa Catarina fica no baixo Rio Madeira!

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Ta explicado! 


Amazônia

Ás 20hs00, após a exibição, Fiúza debateu com a platéia o filme e também “Amazônia, 20º andar”, que conta a saga de uma jovem saída de Ipanema em busca de um sonho amazônico. 

Inserindo a discussão num contexto amazônico, afloraram “nos realmente presentes”, uma espécie de regionalismo incontido, o anseio pela valorização do que é nosso e não uma cultura exteriorizada através do Marketing da Amazônia. 

“Um olhar sobre a Amazônia de fora da Amazônia, é sim, quase um fetiche.” Confessa Guilherme que não negou o fascínio que a palavra desperta nos leitores, mas que também atentou para os perigos de ser superficial nas colocações acerca de uma realidade desconhecida.


Avanço

Uma das formas de se mensurar o desenvolvimento de uma sociedade é quantificar os investimentos feitos no setor cultural. Rondônia, um Estado novo, possui diversas necessidades básicas não atendidas, e que embora como tenha discursado o Coronel Jorge Teixeira “no nascimento deste novo Estado, olhamos para trás e nos damos conta de que Rondônia se fez de mãos calejadas e faces suadas e poeirentas”, ensaia seus primeiros passos em direção ao progresso. Diante deste quadro, iniciativas como a apresentada pelo “Sempre um Papo”, atendem expectativas.


Bate papo

Com caráter cultural, o projeto é uma realização da Associação Cultural Sempre Um Papo, sociedade civil que não possui fins lucrativos e tem por missão contribuir para o desenvolvimento de políticas de incentivo ao hábito da leitura a fim de formar cidadãos. Para além da leitura, as ações possibilitam a reunião entre cultura, educação e responsabilidade social.

Em Porto Velho, o projeto retomou suas atividades no auditório da Faculdade São Lucas com o jornalista, escritor e blogueiro Guilherme Fiúza, autor de “Meu nome não é Johnny”. Escreveu também os livros 3.000 Dias no Bunker, reportagem sobre a equipe que combateu a inflação no Brasil, e Amazônia, 20º Andar, sua nova obra. Em política, foi editor de “O Globo” e assinou o site “No Mínimo”, um dos dez blogs mais lidos no segmento. Atualmente possui o blog www.guilhermefiuza.com.br, no site da revista Época.





Zekatraca - Lenha na Fogueira 01/04/09 - Gente de OpiniãoMoscou 1941 
Uma história emocionante


Os alemães lançaram seu ataque a Moscou – a Operação Furacão – no inicio de outubro. Os panzers do Grupo Central do Exército flanquearam os russos a partir do norte e do sul, rasgando um buraco com 480 quilômetros de extensão na linha russa, capturando mais de 700 mil soldados e chegando, no fim do mês, a apenas 130 quilômetros de Moscou. Após uma pausa, eles retomaram o avanço em 15 de novembro. Mas dessa vez a resistência russa havia se endurecido. E os alemães foram empurrados de volta até 240 quilômetros por uma contra-ofensiva russa que sua inteligência falhou completamente em dectar. 

Em Moscou 1941, sir Rodric Braithwaite, ex-conselheiro sênior de Tony Blair, mostra o cotidiano da cidade do início de 1941 – quando a maioria de seus habitantes acreditava na versão oficial de que o país se manteria à margem do conflito – até a invasão alemã e suas conseqüências. Apesar da propaganda do governo sobre o Exército Vermelho, seus tanques e imensa força aérea, a Alemanha encontrou um exército desorganizado e despreparado. O que possibilitou às tropas invasoras avançar rapidamente em direção a Moscou, conquistando uma cidade russa após a outra. 

Braithwaite recria a atmosfera da época ao reunir relatos de estudantes, enfermeiras, trabalhadores, artistas, entre outros indivíduos que viviam na União Soviética naquele momento. Por meio dos diários, memórias, entrevistas, cartas e jornais selecionados pelo autor, é possível constatar que, em meio ao caos da guerra, dias de pânico sucediam outros de absurda normalidade – como a reabertura do Bolshoi. 

Mais do quem narrar esse período fascinante, Moscou 1941 procura entender o que se passava nos corações e mentes daqueles homens e mulheres. Por um regime que havia imposto tantas privações nos anos entre guerras, quando uma palavra inadevertida ou uma ação incauta podia levar à perda do emprego, da liberdade ou da própria vida? Eles continuavam a lutar não somente quando lutar se tornava sem sentido, mas também quando era fisicamente impossível. 

Depois de prestar serviço militar em Viena, Rodric Brathwaite estudou russo em Cambridge e em Oxford. Esteve no ministério de Relações Exteriores. Morou em Moscou de 1963 a 1966e novamente como embaixador de 1988 a 1992. Atualmente, ele é o diretor da Moscow School of Political Studies. É autor também de Across the Moscou river (2002).

Moscou 1941
(Moscow 1941: A city and its people at war)
Rodric Braithwaite
Tradução de Vítor Paolozzi
Revisão técnica de Maurício Parada
Editora Record
504 páginas
Preço: R$ 65,00
Formato 16 x 23 cm
ISBN: 978-85-01-07865-0

Fonte: Sílvio Santos / www.gentedeopiniao.com.br  / www.opiniaotv.com.br 
[email protected] 



Cultura

Papo com o jornalista
Guilherme Fiúza

Com um formato semelhante aos dos cafés filosóficos, Projeto inclui Rondônia no roteiro de grandes escritores

Sempre, um papo cabeça em Rondônia

Em 2009 o projeto “Sempre um Papo” prevê um salto qualitativo. “A priori, o objetivo é inserir Rondônia e Acre nos roteiros de escritores que dificilmente visitariam o Estado. Para além das visitas estamos fechando parcerias com o poder público para a formação e socialização do conhecimento com criação de bibliotecas e disponibilização dos DVDs educativos.” declara Fred Perillo.

A proposta é que esses eventos sejam itinerantes, à exemplo do que acontece em outros
Estados, onde foram retirados dos lugares convencionais como teatros e auditórios e expandidos para bairros e comunidades de pequenas cidades.

Questionado sobre a falta de público para o projeto, Fred afirma que “existe um público, na realidade, Porto Velho tem um cenário mais desenvolvido que o vizinho Acre que é considerado um Estado Cult. O que falta é a valorização do trabalho que poderia ser feita por todos, mídia e interessados, através da divulgação dos eventos”.

O “Sempre um Papo” é uma realização conjunta de Fred Perillo Comunicação e AB Comunicação com patrocínio do Governo de Rondônia e Prefeitura de Porto Velho, com apoio cultural da RedeTV Rondônia, jornal Diário da Amazônia, Exclusiva Livraria e Online Clipping.


Romeu Noé

O primeiro encontro do projeto “Sempre um Papo” em 2009, aconteceu nesta segunda (30) no auditório da Faculdade São Lucas. O Cenário escolhido para o debate, a faculdade, deveria pelo menos, em tese, ser um terreno propício aos diálogos e discussões, mas ao contrario da premissa o ambiente não pareceu ideal. Não pela estrutura física, mas sim pela falta de interesse dos presentes que pareciam buscar não o conhecimento e sim uma forma de passar o tempo.

Na primeira parte do evento, que teve inicio às 18hs00, foi exibido o filme “Meu nome não é Johnny”, (baseado em livro homônimo) a biografia de João Guilherme Estrella, jovem bem-nascido da Zona Sul carioca que virou um megafornecedor de drogas nos anos 90. A saga de Estrella é contada num compasso vertiginoso, em ritmo de thriller.
Para Simonika de Oliveira, estudante do 4° período de Direito, ao ser questionada sobre o filme, ela afirma que “a pena aplicada pela juíza foi branda”. 

De acordo com Guilherme, “a Amazônia do 20° andar, não é a mesma do noticiário, assim como o trafico do Johnny não é o mesmo tráfico divulgado pela mídia”.

Segundo o próprio Fiúza, “o legal dos meus livros seria essa aventura de pessoas que seguem o seu coração e vão atrás do que almejam.”
Um dos traços marcantes nas narrativas de seus livros é essa viagem onde seus personagens partem em uma empreitada e ao final encontram uma espécie de redenção.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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