ZEKATRACA - Hoje é domingo de páscoa.

 

Hoje é domingo de páscoa.

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A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae.

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Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

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Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás.

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Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março.

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Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera eram de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

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Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo).

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O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).

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Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa.

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A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade.

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O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades.

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Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo.

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No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

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Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa?

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Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.

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A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

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Feliz Páscoa! 

Páscoa Judaica

Em vez de ovos de chocolate, come-se o matsá, espécie de pão sem fermento. Durante os oito dias da Páscoa judaica, os judeus não consomem alimentos fermentados. Esse é um dos preceitos da data que celebra a libertação do povo judeu da escravidão. Na noite da fuga do Egito um pão sem fermento foi fabricado. É o matsá. Quem explica esses simbolismos pra gente é o Empresário José Maia, coordenador do Centro de Idiomas Uniron e proprietário do curso de conversação King’s Course. "Esse pão parece uma bolacha de água e sal, mas o sabor é diferente. Ele origina a farinha de matsá, parecida com uma farinha de rosca, que é usada na maioria dos pratos do Pessach, a Páscoa Judaica", diz José Maia. Para seguir a tradição de maneira correta, o pão deve ser comprado, não podendo ser feito em casa ou até mesmo nos restaurantes porque "ele deve ser abençoado pelo rabino antes de ser embalado". 

Os ortodoxos, durante a Páscoa, realizam uma espécie de limpeza ao retirar de suas casas tudo que possa ter fermento ou farinha de trigo para relembrar os dias iniciais da peregrinação, nos quais não havia tempo para fermentar a massa. 

O primeiro jantar do feriado começa já na véspera, no dia 8. Tudo o que é servido tem uma simbologia. A cerimônia começa com cantos e rezas à mesa, onde ficam pratos redondos que devem conter ovo (o ciclo da vida), cordeiro assado (cordeiro pascal), folhas verdes (que se comem com água e sal para lembrar as lágrimas de sofrimento do povo judeu), uma massa de nozes e maçãs picadas, com gengibre e vinho (tem cor de barro, numa referência aos tijolos que os escravos judeus faziam) e alguma raiz forte (para lembrar a vida dura que levavam). 

José Maia, tem morado e estudado em Jerusalém, Tel Aviv, África do Sul, Milão, Suíça e hoje reside em Porto Velho.  Contatos: [email protected]

Fonte: Sílvio Santos / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br 
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