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Gente de Opinião

Silvio Santos

Memória da carne




SAMBOLERO

Boêmios, serestas e
Seresteiros no Ferrim

Gafieira, bolero, samba canção, chorinho e até mambo faz parte do repertório do grupo Sambolero

Os dançarinos de dança de salão, agora têm onde mostrar suas habilidades. Toda sexta feira no clube Ferroviário acontece o baile “Sambolero” comandado pelo casal Kinha e Orismilde Kabeça. “A idéia é reunir os amantes da chamada música dor de cotovelo num ambiente agradável”. A banda formada por músicos como Genésio Papai um dos melhores violonistas, guitarristas e cavaquinho solo da Amazônia, Tonhão tecladista e cantor dos bons, Júnior Bala o homem dos sete instrumentos que canta como ninguém e Walmer na bateria, dispensa comentários. O baile começa sempre as 23h00 com um repertório que além de bolero e samba canção apresenta músicas da jovem guarda e o chamado samba de salão conhecido também como samba de gafieira.

Orismilde Kabeça sambista nato, fã da obra de Martinha da Vila canta os grandes sucessos do sambista da Vila Isabel e ainda passeia pelo repertório de Benito de Paula, Chico da Silva, João Nogueira e tantos outros. A boemia verdadeira fica por conta do multi instrumentista e cantor Júnior Bala que viaja por um repertório que vai de Waldik Soriano a Emilio Santiago sem esquecer Nelson Gonçalves, Adilson Ramos, Silvinho, Dorival Caymi e ainda dá uma canja cantando Ângela Maria, Núbia Lafayete e Cláudia Barroso, é nesse momento, que o salão do Ferroviário fica lotado com a turma mostrando como é que se pratica a dança de salão. O intervalo entre a verdadeira seresta e a jovem guarda, que é apresentada pelo Tonhão, Genésio assume o cavaquinho e ataca de chorinho e assim, como diz poeta, o samba vara a madrugada e quando a gente vê, o dia vem clareando.

Sambolero, hoje a partir das 23h00 no Clube Ferroviário..


 



 

Atenção esquadrão ante terrorismo em Rondônia.

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Será que existe esse esquadrão na PM estadual ou em qualquer outro órgão da segurança?

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Se não existe é bom tomar cuidado.

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Pois o “BIM LADI” desembarcou na capital rondoniense via Debate da RedeTV-RO! na noite da última quarta feira.

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Atendendo direito de resposta o candidato João Caulla saiu-se com essa obra prima da “literatura” política de Rondônia.

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"Quero meu direito de resposta, pois fui chamado de terrorista e ignorante (...) Fui comparado a “OSANA BIM LADI”.

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Confúcio também ficou nervoso quando Cahulla criticou seu governo a frente da prefeitura de Ariqueme.

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"O candidato fica desesperado quando falo da cidade em que foi prefeito(...) o senhor fez e fez mal feito", disse Cahulla.

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Hosana, Hosana - “Salva-nos agora, ó Tu que habitas nas maiores alturas”. Antes que seja tarde!

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Tem um samba do Jorge Aragão cuja letra diz o seguinte:

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“Tudo que se faz na terra, se coloca Deus no meio.

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Deus já deve estar de saco cheio...”

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Agora, tanto os candidatos a presidência da república quanto os candidatos ao governo do estado de Rondônia, estão apelando para o Divino.

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Aliás, não existe ninguém mais cristão que os candidatos.

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Até bem pouco tempo, o que se via e ouvia durante os pleitos eleitorais,

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Era que candidato tal, foi visto no terreiro de macumba do pai de santo ou da mãe de santo fulano de tal.

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Foi encontrado despacho com a foto do candidato tal amarrado na boca do sapo.

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Os tempos mudaram:

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Agora o que se vê, são candidatos sendo abençoados por pastor de igreja evangélica.

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Ou então comungando em missa na igreja católica.

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Tem candidato que jura “Aos pés da Santa Cruz”, que jamais fez ou fará qualquer coisa que venha desabonar sua conduta perante o Criador.

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É muita demagogia:

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Como entre os políticos a conversa que rola é:

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Em política só não vale perder, o resto vale tudo... Nada a comentar!

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Enquanto isso, o samba vai comer solto na noite de hoje no Mercado Cultural.

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Aliás, A Fina Flor do Samba está no ar desde a noite de quarta feira quando foi tocar samba na casa do Assis que estava completando 50 anos de idade.

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Pra quem não sabe, mais de noventa por cento dos integrantes da Fina Flor do Samba é Vascaíno doente como eu.

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E como quarta feira nosso Vascão deu um chocolate no Coríntias.

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A festa na casa do Assis ficou muito mais animada.

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Bom! O que quero dizer, é que hoje a partir das 20h00 tem mais uma rodada de samba de raiz no Mercado Cultural com a Fina Flor do Samba comandada pelo Ernesto Melo.

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Hoje também tem o Sambolero no Ferroviário a partir das 23h00.

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E os Anjos da Madrugada no Zé Beer também a partir das 23h00.

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Teatro é no prédio da Faculdade Católica de Rondônia que fica ao lado da Catedral pela rua Gonçalves Dias.

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Com o grupo Fiasco a partir das 19h00 apresentando “Memórias da Carne”

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A boca da noite (19h00) tem a Sexta da Saudade Vip com Osman Silva no Consensual cantando seresta e outros ritmos dançantes.

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Já entre os Blocos Galo da Meia Noite e Rio Kayari a gozação rola solta.

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O negócio é sobre os candidatos a deputado estadual que os blocos apoiaram.

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Nenhum foi eleito, mas, a turma do carijó tá cantando de Galo porque o Carlinhos Camurça teve mais voto que o Carlos Eduardo do Rio Kayari.

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Enquanto o “BIM LADI” não vem, vamos atacar de samba no Mercado Cultural!

 




 

Memória da carne - Gente de Opinião

TEATRO

Memória da carne

Por Chicão Santos (*)


Memória da Carne o novo trabalho da Cia de Teatro Fiasco de Porto Velho nos remete ao teatro das possibilidades, primeiro pelo lugar escolhido para sua realização a Faculdade Católica de Rondônia (antigo mosteiro), na rua Gonçalves Dias, no bairro Caiari, ao lado da Igreja Matriz. O salão superior recebe todas as sextas-feiras, 40 pessoas que se acomodam em banco e cadeiras rústicas para compartilhar com os atuadores Claudio Zarco e Ely Moreno de momento claustrofóbico, misturando uma ação física do atores na tentativa caótica de fugir de suas próprias memórias. Os fragmentos do texto proposto e o envolvimento psicológico da ação nos remete a uma territorialidade do isolamento e da impossibilidade da fuga do universo das memórias. Estamos presos à nossas memórias. O trabalho inova quando já na entrada o espectador é convidado a registrar suas memórias em filipetas e entregar aos atores quando da cena, misturando as já existentes nos “baldes das memórias”. A atuação dos dois jovens atores é impecável, carregada de emoções e sentimentos, revelando um potencial do ator criador e compositor de suas poéticas e das próprias ações. Memória da Carne é o conjunto de memórias encravada no âmago e no mais profundo isolamento da solidão humana. Não há como fugir de nossas memórias, são registros marcados na nossa própria carne. Nos aspectos dramatúrgicos o autor nos revela uma obra fragmentada e com solidez na força das palavras e nas suas intenções. É uma visão contemporânea de falar do que não é previsível e visível aos olhos. É preciso refletir e talvez fundamentalmente fazer essa conexão com as memórias existentes em cada minúsculo pedaço de nossa carne. Importante também falar da direção de Francis Madirson que se alicerça no fundamento do teatro físico e no despojamento da cena, quase nada cenograficamente falando e o foco, o centro é a atuação dos jovens atores. Desta forma, constrói todo seu projeto de encenação na força que vem dos atores. É esperar sexta-feira chegar e sentir as memórias na própria carne.  (*) Chicão Santos é homem da cena e criador do O Imaginário
 

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 Fonte: Sílvio Santos - [email protected]  
 
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