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Silvio Santos

Maior expedição da Funai Dos últimos 20 anos - Museu do videogame itinerante Terá etapa em Porto Velho


Foto: Bernardo Silva/FunaI - Gente de Opinião
Foto: Bernardo Silva/FunaI

Lenha na Fogueira



A Superintendência de Turismo do Estado - SETUR já está com o material de divulgação, da FESTA NO SERTÃO prontinho, tanto que está convidando a comunidade nordestina para participar do Lançamento Oficial da Festa no próximo dia 12 deste mês, as 15 horas, no Centro de Atendimento ao Turista – CAT localizado no Porto Velho Shopping.

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A festa que acontece ha alguns anos, é uma realização da ABENA e CASA GILEADE e apoio do governo do estado vai SETUR.

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Outro evento que vai contar com o apoio do governo estadual via SETUR é a Semana do Índio que vai contar com exposição de artesanatos, palestra e pintura corporal. O lançamento oficial dessa festa vai acontecer de 15 a 19 no Centro de Atendimento ao Turista – CAT.

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O coordenador do CAT Marcelo da Silva Lima garantiu a esse colunista, que o Lançamento do Arraial Flor do Maracujá 2019, também vai acontecer no CAT, só que no dia 30 de maio.

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Por falar em Flor do Maracujá 2019, a novela continua tumultuada. Ontem o superintendente da Sejucel Jobson Bandeira, declarou num programa de televisão, que a FEDRON está fora da coordenação do nosso maior Arraial folclórico.

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Independente das declarações do Jobson, os dirigentes dos grupos folclóricos, marcaram reunião para ontem as 18 horas, na sede da entidade.

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Um dos assuntos que estava na pauta da reunião de ontem, era justamente, se os grupos aceitam ou não a proposta apresentada na reunião de terça-feira dia 2, no Teatro Guaporé pelo superintendente.

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A proposta do governo do estado, apresentada na reunião do Teatro Guaporé, não contempla os grupos folclóricos com nada, muito pelo contrário, tira o que eles tinham, pelo menos até do Flor do Maracujá de 2018.

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Num acordo firmado entre os grupos folclóricos através da Federon. Secel e Ministério Público do Estado (MP) em 2014, o Flor do Maracujá passou a ser administrado pela Federon.

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Na Ata ficou acertado e assinado, que o governo estadual teria a obrigação de contratar a montagem de arquibancadas, tendas (barracas), iluminação e palco.

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Esse documento reza, que a administração do Flor do Maracujá seria apenas no ano de 2014.

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Acontece, que veio 2015, 2016, 2017 e 2018 e o governo não manifestou o interesse em voltar a administrar o Arraial que nesses anos todos, contou com a coordenação da Federon.

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A Federon paga as taxas (altas) exigidas pelos órgãos municipais , Corpo de Bombeiros, Seguro de Vida dos frequentadores do Arraial, e a energia que abastece a sede da entidade no galpão existente no Parque.

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Para conseguir sanar todas essas despesas, a Federon contava com os recursos oriundos da Venda dos espaços para colocação das barracas dos ambulantes e restaurantes, além da taxa cobrada a empresa que monta o Parque de Diversão e uma verba de patrocínio da cervejaria. Ainda contava com o estacionamento e a venda de ingresso para os camarotes. A Arquibancada não é cobrada.

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Sabe qual é a proposta da Sejucel? Que não seja cobrada nenhuma taxa dos que pretendem montar barraca no Flor do Maracujá. As Barracas e Restaurantes seriam administradas por entidades filantrópicas. Quero ver o quiproquó que vai dar entre a Sejucel e os Ambulantes que faturam muma grana extra no Flor do Maracujá.

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Quer dizer, ninguém paga nada para ganhar dinheiro no Flor do Maracujá.

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Os grupos não terão como receber nenhum tostão para a montagem de seus temas e a Federon não terá como sanar a conta de energia elétrica.

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Isso quer dizer, que é a decretação da falência do Arraial Flor do Maracujá, pois, segundo estamos informados, se a proposta do governo não mudar. Os grupos não irão se apresentar . E aí?



Reencontro de parentes Korubo foi celebrado entre os índios — Foto: Bernardo Silva/FunaI


Maior expedição da Funai Dos últimos 20 anos 


Por Matheus Leitão

A Funai preparou a maior expedição das últimas décadas para entrar em contato com um grupo de índios Korubo, na Terra Indígena (TI) Vale do Javari, que permanecia totalmente isolado.

A expedição tinha dois objetivos principais: reaproximar parentes que se afastaram em 2015 e, também, evitar novos conflitos entre eles e os Matis, outra etnia indígena da região, pelas terras próximas ao Rio Coari.

Havia o risco de extinção física de uma das etnias, segundo a Funai, no caso de um contato inadvertido, porque existem muitas desavenças entre os dois grupos. Daí, a necessidade da expedição que fez a fundação abrir mão da política de "zero contato” com índios isolados, que vinha sendo adotada desde 1987.

Atualmente, a Funai evita ao máximo o contato com grupos indígenas para preservar a decisão dos índios de se isolar. Depois de aproximadamente 32 dias, o chefe da expedição e coordenador-geral de índios isolados e recém contatados da Funai, Bruno Pereira lembra que a equipe da expedição era composta por 30 pessoas, entre profissionais de saúde, servidores da Funai, da Secretaria de Saúde Índigena (Sesai) e índios já contatados da região. Além da equipe que trabalhou efetivamente nas matas, a expedição teve o apoio da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Federal.

Inicialmente, a equipe de trabalho passou por uma quarentena de 11 dias para se livrar de gripes e evitar a contaminação dos índios com doenças. Depois do período em quarentena, a equipe permaneceu oito dias na mata em busca dos Korubo isolados.

Bruno relata que a equipe usou como intérpretes índios Korubo já contatados, parentes que tinham se perdido do grupo dos Korubo isolados em 2015. Ao chegar nas roças mapeadas pela Funai, a equipe não encontrou imediatamente os índios isolados, que tinham saído em busca de alimento. Ao procurar pelos caminhos abertos pelos indígenas, a equipe conseguiu realizar o encontro.

Num primeiro momento, eles não estavam com suas armas, suas bordunas, e a gente também não. Nossos intérpretes Korubo são familiares que foram separados, então houve bastante emoção nesse momento, foi um contato bem pacífico e ele foi sendo construído”, explica Bruno Pereira.

De acordo com ele, no dia seguinte chegaram outros 22 indígenas que estavam nas proximidades. Duas famílias, compostas por 10 indígenas, se aproximaram nos três dias seguintes. Ao todo foram contabilizados 34 Korubos. Quatorze deles com idade aproximada entre 20 e 48 anos, sendo oito homens e seis mulheres, duas delas grávidas. O grupo conta, ainda, com 21 crianças e jovens de até 16 anos, sendo nove meninos e 12 meninas. Dessas, três bebês de menos de um ano de idade.

O chefe da expedição relata que não há registros de doenças que tenham sido passadas da equipe para os índios até o momento. Bruno explica que os Korubo estavam com uma malária “suave”, mas que não foi adquirida pelo contato com a equipe. Segundo ele, os índios “podem ter adquirido [a doença] nas visitas aos Matis ou pelos próprios caçadores ilegais que andam próximo ao Rio Coari”.

Bruno Pereira ressalta que a expedição não terminou. A ação vai diminuindo gradualmente até que a situação seja considerada segura e o contato esteja consolidado com os índios. Segundo ele, é preciso estar “alerta” por causa do histórico de conflitos na região.


Museu do videogame itinerante Terá etapa em Porto Velho


Do próximo sábado dia 13, até o dia 28 deste mês, o Porto Velho Shopping receberá o Museu do Videogame Itinerante. O evento é gratuito e aberto ao público. Serão mais de 300 consoles antigos para jogar. Terá ainda palco Just Dance, simuladores de corridas, torneios de jogos antigos e atuais, controles gigantes e as áreas PlayStation VR, Nintendo Switch e XBOX ONE X.

A exposição interativa resgata quatro décadas de história da evolução dos videogames. De acordo com o curador do Museu do Videogame, Cleidson Lima, entre as relíquias estão o primeiro console fabricado no mundo, o Magnavox Odyssey, de 1972; o Atari Pong (primeiro console doméstico da Atari), de 1976; Fairchild Channel F, de 1976 (primeiro console a usar cartuchos de jogos).

E ainda, o Telejogo Philco Ford, de 1977 (o primeiro videogamefabricado no Brasil); o Nintendo Virtual Boy, de 1995 (primeiro a rodar jogos 3D); o Vectrex, de 1982 (console com jogos vetoriais que já vinha com monitor); o Microvision (primeiro portátil a usar cartucho), de 1979 e o R.O.B (robozinho lançado juntamente com o Nintendo 8 bits, em 1985).



Novas gerações

Além das ilhas de antigos, o Museu do Videogame Itinerante também tem espaço para as novas gerações de consoles. Os visitantes poderão conhecer e jogar lançamentos da PlayStation em totens multimídia com PlayStation 4 já conhecidos nos grandes eventos de games no Brasil e no exterior. Além disso, é possível também pilotar supermáquinas em cockpits para PS4 que trazem gráficos como se estivesse em uma pista real.

Outra área de destaque será a do PlayStation VR, na qual os visitantes poderão experimentar, gratuitamente, a nova tecnologia de realidade virtual para os consoles PlayStation 4. Para os amantes da Nintendo, o evento contará também com a área do Switch, novo console da companhia japonesa que será uma mistura de console e portátil. Os visitantes também poderão conhecer e jogar no novo console da Microsoft: o XBOX ONE X.

Just Dance

 Para aqueles que curtem dançar e suar a camisa, uma outra atração no evento será o palco Just Dance. Nele, o jogador é desafiado a imitar os mesmos movimentos de dançarinos profissionais virtuais e, assim, alcançar a melhor pontuação no ranking do evento. Os mais bem colocados poderão, inclusive, participar do concurso Just Dance, da Ubisoft, e faturar brindes e prêmios.

Um dos momentos mais aguardados será o concurso de Cosplay, atividade em que as pessoas se caracterizam e

interpretam seus personagens preferidos de anime (animações japonesas), mangá (quadrinhos japoneses) ou videogames. 

IBRAM

O Museu do Videogame Itinerante é o primeiro do gênero do país registrado pelo Ibram – Instituto Brasileiro de Museus. Em 2014, recebeu o prêmio do Ministério da Cultura como o museu mais criativo do país. Em 2016, foi um dos museus brasileiros escolhidos para representar o País no maior encontro de museus do mundo, em Paris. 

INSCRIÇÕES

O Porto Velho Shopping fará as inscrições através do aplicativo PORTO VELHO SHOPPING. Para baixar o APP é só entrar na loja do smartphone digitar o nome do aplicativo e baixar gratuitamente. 

Para mais informações sobre o Museu do Videogame, basta acessar o endereço www.facebook.com/museudovideogameitinerante ou o site www.museudovideogame.org.


* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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