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Silvio Santos

Lenha na Fogueira com a véspera de São João e o Palco Virtual tem pré-estreia de dança do coletivo CIDA sobre o amor


Lenha na Fogueira com a véspera de São João e o Palco Virtual tem pré-estreia de dança do coletivo CIDA sobre o amor - Gente de Opinião

Lenha na Fogueira

 

Em tempo normal, hoje seria dia de se passar fogueira, de dançar quadrilha e brincar boi bumbá pois, é véspera de São João.

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Tem tanta fogueira, tem tanto balão, tem tanta brincadeira,  todo mundo no terreiro, faz adivinhação. Meu São João eu não, meu São João eu não, eu não tenho alegria, só porque não vem, só porque não vem, quem tanto eu queria

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 Danei a faca no tronco da bananeira, não gostei da brincadeira, Santo Antônio me enganou. Saí correndo lá pra beira da fogueira ver meu rosto na bacia, água se derramou.

Pois é, hoje é véspera de São João, dia de se fazer fogueira (coisa rara mesmo sem pandemia), mas, as comidas típicas do tipo Mungunzá, Milho Assado, Bolo de Macaxeira, Aluá, Quentão e outras iguarias próprias das festas juninas, com certeza serão servidas na noite de hoje, nas residências.

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Quantas saudades do Flor do Maracujá. Há dois anos consecutivos, não temos as festas juninas em consequência da pandemia provocada pelo Coronavírus.

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“Santo Antônio disse, São Pedro confirmou, que seremos marido e mulher, porque São João mandou”

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Mudando de conversa:

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Já está no ar o álbum “Futuro”, de A Black Z. O álbum pode ser acessado através das principais plataformas digitais. São 15 faixas com músicas que expressam todo o talento e diversidade do artista.

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O objetivo do cantor é levar esperança ao coração de todo o arco-íris de pessoas que diariamente precisam enfrentar milhares de dedos apontados e olhares afiados.

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As músicas são um convite para toda a sociedade dançar conosco em uma festa de reflexão crítica, onde as diferenças não afastam, mas conectam.

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A música “Futuro é o principal carro-chefe desse trabalho musical. Com o clipe lançado em 01/05/21 a faixa já alcançou a marca de mais de 100k no canal oficial do cantor no YouTube.

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https://www.youtube.com/watch?v=iZPWYevcF6E ).

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Anderson Ferreira, é um homem preto gay, filho de mãe solo, que nasceu no Maranhão, mas se tornou rondoniano quando a mãe veio para procurar o pai do cantor, que anteriormente viera para Rondônia em busca de novas oportunidades. Nunca o encontraram.

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A Black Z descobriu na música uma válvula de escape para toda a pressão que ser preto, pobre e gay provoca em uma pessoa. Com sua voz potente fez covers de Tim Maia, tocou em bares, casamentos e outras festas. 

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Pousando em outra praia:

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Governo de Rondônia fez alterações no Decreto nº 26.134, publicado no Diário Oficial no último dia 17 de junho de 2021, que dispõe sobre o implemento de ações para enfrentamento da pandemia do coronavírus por parte dos municípios do Estado.

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O decreto estabelece aos prefeitos o prazo de dez dias para publicar ato normativo local, disciplinando o controle das atividades econômicas por conta da pandemia. A medida tem como objetivo assegurar o equilíbrio entre os cuidados necessários para deter o avanço da covid-19 e o funcionamento de serviços em cada cidade.

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As mudanças atendem as recomendações administrativas do Ministério Público do Estado de Rondônia (MP) e do Ministério Público Federal (MPF).

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Com a mudança, o Artigo 4º do decreto define que a realização de eventos, com distribuição de bebidas alcoólicas, como bares, boates e casa de shows, passando a ser permitida apenas com 50% da capacidade, comportando no máximo 150 pessoas.

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Devem ser respeitados os critérios, como: disponibilização de todos os insumos, como álcool 70%, luvas, máscaras e demais equipamentos recomendados para a manutenção de higiene pessoal dos funcionários.

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As atividades educacionais presenciais regulares na Rede Pública Estadual de Ensino ficam suspensas até 31 de julho, com a previsão de retorno definida para o dia 1º de agosto, de forma gradual, conforme Plano de retomada a cargo da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

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Olha pro céu, meu amor/Vê como ele está lindo/Olha pra aquele balão multicor/Como no céu vai sumindo.


Palco Virtual tem pré-estreia de dança do coletivo CIDA sobre o amor

Lenha na Fogueira com a véspera de São João e o Palco Virtual tem pré-estreia de dança do coletivo CIDA sobre o amor - Gente de Opinião

Produções inéditas marcam o Palco Virtual de Cênicas que o Itaú Cultural realiza de 24 a 27 de junho (quinta-feira a domingo). Maré, obra de dança do coletivo potiguar CIDA, faz sua pré-estreia dentro da programação falando sobre o amor a partir da situação da pandemia e da realidade dos cinco artistas em cena, seus corpos e suas vivências. O coletivo O Bonde, de São Paulo, por sua vez, estreia Desfazenda – me enterrem fora desse lugar, peça-filme que é a segunda montagem do grupo, na qual a palavra falada conduz a dramaturgia assinada por Lucas Moura, livremente inspirada no filme Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil, de Belisario Franca. Pensados inicialmente para os palcos presenciais, os dois espetáculos, diante da situação de isolamento ocasionada pela pandemia, ganharam novas produções já voltadas para o audiovisual.

Integralmente gratuito e on-line, o Palco Virtual é realizado de quinta-feira a sábado, às 20h, e no domingo, às 19h, pela plataforma Zoom. Todas as apresentações são seguidas por conversas do público com diretores, elencos e convidados. Os ingressos devem ser reservados via Sympla. Para mais informações, basta acessar www.itaucultural.org.br.

A programação abre no dia 24 (quinta-feira) com Maré, uma metáfora dançada sobre os vários níveis, intensidades e profundidades do amor, considerando-se, ainda, questões de gênero, raça, alteridade, capacitismo e violência contra a mulher. Criado em 2017 pelo CIDA, núcleo artístico de dança contemporânea, fundado por jovens artistas emergentes, negros, com e/ou sem deficiências, radicados em Natal, no Rio Grande do Norte, o espetáculo foi remontado em 2021 como uma obra audiovisual em dança acessível.

“Com a chegada da pandemia, tivemos que repensar o nosso modo de trabalho. A gente não tinha intimidade com o audiovisual, mas acabamos nos aproximando de pessoas da área, e estamos agora trabalhando juntos esse novo modo de pensar a dança”, explica o bailarino René Loui, fundador do coletivo ao lado de Rozeane Oliveira. A dupla integra o elenco de Maré ao lado dos artistas convidados Álvaro Dantas, Jania Santos e Marconi Araujo.

Tomado pelas sensações e possibilidades provocadas pelo momento atual, o CIDA compôs o espetáculo tanto com imagens da performance registradas no palco tradicional quanto de frente para o mar. A proposta de mesclar esses dois ambientes foi registrar o que eles representam hoje: a vontade de ir para as ruas e de voltar aos palcos.

Terceiro trabalho do núcleo formado por artistas com e sem deficiência, Maré traz, também, intrínseca, a acessibilidade. Além de interpretação em Libras, o espetáculo conta com uma audiodescrição pensada para o trabalho e que dialoga com a obra como uma espécie de poema. “Acho que com isso a gente conseguiu criar uma camada a mais para o público vidente e não vidente de uma nova construção em dança”, aposta René Loui, que acrescenta: “Para a gente, acessibilidade e inclusão estão juntas”.

Após a exibição de pré-estreia, Maré fica disponível até 1º de julho, às 17h, no Youtube do Itaú Cultural www.youtube.com/itaucultural 

 

Estreia

De sexta-feira a domingo (25 a 27 de junho), o Palco Virtual é da temporada de estreia de Desfazenda – me enterrem fora desse lugar, segunda montagem do grupo teatral paulista O Bonde e que trata de questões ligadas ao corpo e à subjetividade de pessoas negras diante do processo de abolição inconclusa no Brasil.

Com pesquisas voltadas à investigação sobre o corpo negro periférico e à construção de um imaginário antirracista, O Bonde tem em Desfazenda – me enterrem fora desse lugar sua primeira montagem para o público adulto, depois da bem-sucedida estreia em 2017 do infantil-preto Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus. A nova produção se propõe a investigar o processo de descobrir-se uma pessoa negra, a partir da dramaturgia de Lucas Moura livremente inspirada no filme Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil, de Belisario Franca.

 

 

SERVIÇO:  

Palco Virtual – Cênicas

De 24 a 26 de junho (quinta-feira a sábado), às 20h

Dia 27 de junho (domingo), às 19h

No site do Itaú Cultural: www.itaucultural.org.br  

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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