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Silvio Santos

Histórias da cidade onde nasci e vivo - O alambrado da rua Divisória - TRE-RO realiza exposição Mulher em Evidência


Histórias  da cidade onde nasci e vivo - O alambrado da rua Divisória - TRE-RO realiza exposição  Mulher em Evidência - Gente de Opinião

Lenha na Fogueira



Estamos chegando ao período dos ensaios dos grupos de danças folclóricas. Aliás, os grupos de dança de quadrilha junina já estão ensaiando para suas apresentações do “Circuito Junino” que começa no mês de maio, com a realização do Arraial Flor de Cacto e só termina no mês de agosto com a realização da Semana do Folclore.

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As quadras dos colégios de Porto Velho em sua maioria, abrigam todos os dias, ensaios dos grupos de quadrilhas. Por exemplo: a Rádio Farol ensaia na quadra esportiva do colégio Castelo Branco no bairro Arigolândia;

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A Quadrilha A Roça é Nossa ensaia na quadra do complexo esportivo Esperança da Comunidade na rua Mamoré, já a Flor da Primavera ensaia na quadra do colégio Tancredo Neves no bairro Caladinho e a Girassol ensaia na quadra do colégio Eduardo Lima e Silva e por aí vai…



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O Circuito Junino começa justamente com o Arraial Flor de Cacto no final do mês de maio. Por falar em Flor de Cacto, estive conversando com o presidente da Entidade que administra o Arraial, nosso amigo Clodoaldo mais conhecido como Negaça o engenheiro da cultura. E fui informado que os grupos que se apresentarem no Arraial do bairro Caladinho este ano, vão concorrer a uma premiação no valor de R$ 15 MIL.

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É isso mesmo, R$ 15 MIL que será distribuído do primeiro ao sétimo colocado. Vale lembrar que o Negaça faz o Flor de Cacto com poucos recursos, a prefeitura via Circuito Junino fornece apenas a sonorização. A coordenação do Arraial tem que correr atrás de patrocínio para bancar as arquibancadas, segurança e etc.

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E mesmo assim, o Flor de Cacto vai premiar os sete primeiros colocados, com dinheiro. O sétimo lugar deve levar apenas R$ 500 mangos, o mesmo que a Fulcutural está pagando para cada Banda de Rock que vai se apresentar no “Boto Rock”.

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Agora pergunto: Por que será que a Federon também não premia com dinheiro, os melhores classificados no Arraial Flor do Maracujá? Até o Flor do Maracujá do ano passado, a Federon conseguiu ratear entre os grupos de quadrilhas e bois bumbás que fazem parte do Grupo Especial R$ 200 MIL.

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Os bois recebem em média 10 Mil, depois que descontam as taxas cobradas pela empresa responsável pela produção do Arraial. As quadrilhas rebem menos que os Bois.

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Se a Federon pegasse os R$ 200 MIL e transformasse em premiação. Com certeza, os grupos caprichariam mais em suas apresentações, na tentativa de levar o prêmio maior.

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Se o Negaça vai premiar até o sétimo colocado na disputa do Flor de Cacto, com certeza a Federon poderia também fazer o mesmo e o valor seria bem maior.

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Os grupos se preparam para o Flor do Maracujá e quando ganham, levam para suas sedes, um troféu de acrílico, que não vale CEM REAIS.

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Alô Fernandão, Severino e direção da Federon, seria bom, vocês estudarem uma maneira de transformar os recursos oriundos da venda das barracas, espaço para o Parque de Diversão e exclusividade da cerveja que dizem, chega a mais de R$ 150 MIL, em premiação.

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Outra coisa que é preciso ser olhada com o maior carinho e responsabilidade, é o Regulamento das apresentações dos BOIS BUMBÀS no Flor do Maracujá. Ano passado tiraram o quesito TOADA o que consideramos como irresponsabilidade e falta de respeito para nossa tradição.

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Tiraram da planilha de julgamento o Quesito TOADA para usarem as toadas dos bois de Parintins. Não temos nada contra os bois de Parintins, mas, o Flor do Maracujá foi criado para fomentar a nossa cultura, e não a de outros estados.

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É preciso que a direção da Sejucel chame os dirigentes da Federon para exigir respeito para com a nossa tradição.


LIVRO

Porto, Velho Porto – histórias da cidade onde nasci e vivo

Autor: Sílvio M. Santos




Nesta edição damos continuidade as histórias que fazem parte do livro de minha autoria, que está prontinho para ser publicado, “PORTO, VELHO PORTO – HISTÓRIA DA CIDADE ONDE NASCI E VIVO”.

São histórias que pesquisei em publicações de vários autores que se preocuparam com a nossa história como Esron Menezes, Amizael Silva, Abnael Machado de Lima, Yedda Bozarcov, Manoel Rodrigues, Hugo Ferreira e em especial do meu amigo professor Francisco Matias, porém, a maioria das histórias relatam fatos vividos por mim, já que apesar de ter nascido no Distrito de São Carlos, vivi minha infância, adolescência e vivo até hoje, em Porto Velho. Muitas das histórias que os amigos tomarão conhecimento a partir de hoje, são exclusivas, pois foram vividas por mim, como é o caso do “Trem da Feira” e muitas outras. Infelizmente pelas normas acadêmicas, meu livro não pode ser considerado como de História, porém, as histórias nele contidas, posso garantir, (a maioria. foram vividas por mim) e as demais, são fruto de dias e dias de pesquisas.

Se você empresário editor, se interessar em produzir o meu Livro, entre em contato através do celular: (69) 9 9302-1960.


O ALAMBRADO DA RUA DIVISÓRIA


As pendengas entre o superintendente Guapindaia e a administração da Madeira Mamoré fizeram com que a Câmara Municipal aprovasse uma lei autorizando Guapindaia a dar nome às ruas. Entre as denominações uma passou se chamar Avenida Divisória (hoje é a Presidente Dutra). Para deixar bem claro, que os territórios obedeciam às leis impostas por seus administradores, os ferroviários construíram um alambrado dividindo as terras da Madeira Mamoré das do Município.

As outras ruas, segundo escreve Amizael em "No Rastro dos Pioneiros", foram a Sete de Setembro, Barão do Rio Branco, Floriano Peixoto e Pedro II.

Acontece que muito antes, a população de Porto Velho concentrava-se no espaço que hoje fica entre o Cine Teatro Resk e a Rua Prudente de Moraes, local que ficou conhecido como a Rua da Palha (hoje Natanael de Albuquerque).
Dona Labibe Bartolo que veio de Manaus para Porto Velho com apenas três anos de idade em 1912, conta o seguinte: “A primeira rua que foi feita aqui, foi à Rua da Palha que era onde hoje é a Natanael de Albuquerque. Minha mãe tinha comercio lá”. Dona Labibe lembra que foi aluna da dona Develinda filha do Superintendente Guapindaia e que a Rua da Palha era repleta de comerciantes “principalmente vendedores de bugigangas”.

Já o capitão Esron Penha de Menezes lembra que a Rua da Palha abrigava tudo quanto era tipo de comércio, inclusive as casas de mulheres (prostitutas) de vida fácil. Esron também cita que a Barão do Rio Branco era conhecida como ‘Rua dos Portugueses’. "Ali na esquina da Presidente Dutra com a Sete de Setembro pelo lado do Cine Brasil (entre a Presidente Dutra e a José de Alencar lado esquerdo centro bairro), funcionou primeiro, o comercio de um espanhol conhecido como Maeta, depois foi que foi o Café Central do João Barril (Jangada Surf), local que se transformou no ponto de encontro da cidade. Na outra esquina onde fica a loja Guitar Music também funcionou um Café, era o Café Pilão aonde também funcionava o "Cinema do Pilão", depois foi a Padaria do Raposo, funerária Raposo e a primeira Caderneta de Poupança com agência em Porto Velho a “Continental".
Na Rua da Palha também tinha o Cine Teatro "Fênix" construído todo de madeira e coberto de zinco, com palco para encenação de peças teatrais e para a orquestra, piano que acompanhava a cenas dos filmes mudos, um bar e um salão de jogo de bacará. Era o único centro de diversão do povo e o paraíso dos malandros e desocupados.

A primeira casa de Adobe (tijolo cru) foi construída onde mais tarde funcionou a Padaria do Resk e hoje é a "D Calçados" na Sete de Setembro.

A rua Sete de Setembro nasceu com o nome de rua do Comércio. Esron lembra que por ali (Rua do Comércio) concentravam-se os Círios e os Libaneses que todo mundo costumava chamar de “Os Turcos”. Tudo isso ficava no lado pertencente à municipalidade. Pra baixo da Linha Divisória ficavam as casas administradas pela Madeira Mamoré.


TRE-RO realiza exposição Mulher em Evidência



O Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO), em contínuo resgate da memória da Justiça Eleitoral e local, enfatiza a atuação feminina no estado por meio da exposição “Mulher em Evidência – Rondônia 37 Anos”. A abertura aconteceu ontem (20 de março) as 19h30 no auditório do TRE-RO e no hall do primeiro piso do edifício-sede.

A mostra é composta por resumos biográficos e fotografias de personalidades femininas que, ao longo dos 37 anos de existência do Estado de Rondônia, destacaram-se no âmbito dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. As mulheres homenageadas têm suas realizações na política, magistratura, advocacia, gestão pública, magistério, dentre outras atividades e funções de natureza pública.

A exposição busca inspirar as novas gerações, que poderão projetar-se num futuro com a expectativa de que preconceitos e as discriminações relacionadas ao gênero sejam completamente superados na sociedade.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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