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Gente de Opinião

Silvio Santos

Como julgar a brincadeira do Boi-Bumbá


Flor do Maracujá

Matutos do Triângulo
Primavera e Vencedor

A briga pelo título de melhor no Maracujá a cada noite fica mais acirrada

O Boi-Bumbá Vencedor é uma das atrações na noite de hoje no Arraial Flor do Maracujá, o bumbá que tem a frente os folcloristas dona Edineuza e seu esposo Sebastião, ensaiam no bairro Mariana Zona Leste de Porto Velho. Apesar das dificuldades enfrentadas pela falta de patrocínio e maior apoio, a direção do grupo, garante que vai surpreender em sua apresentação na noite de hoje. 

A noitada folclórica do Flor do Maracujá começa com a apresentação entre as 20h e 20h45 da quadrilha mirim “Nova Estação”; das 21h às 21h50 quadrilha adulta “Flor da Primavera”; entre 22h05 e 22h55 quadrilha adulta “Matutos do Triângulo Lascando o Cano” e a partir das 23h10 Boi-Bumbá “Vencedor”. 

A noite termina com o show da Banda “Café com Leite”. 

O público tem prestigiado as apresentações dos grupos folclóricos, não arredando o pé das arquibancadas e camarotes até o término da evolução do último grupo. 

Domingo passado às quadrilhas “A Roça é Nossa”, “Nova Estação” e “Cabuletê”, encantaram com apresentações magníficas. 

Considerada pela maioria dos repórteres que estão cobrindo o Arraial, como um dos melhores grupos a se apresentar até a noite de domingo, a quadrilha “Nova Estação” terminou por ser penalizada com a perda de dois preciosos pontos, por sua equipe de apoio, não ter retirado do “Curral” de dança, os cenários dentro do tempo estipulado no regulamento. 

A quadrilha “Cabuletê” agora sob nova direção, inovou no estilo da entrar no “curral’ de dança do Flor do Maracujá porém, faltou mais garra entre seus brincantes, apesar de contar com um ótimo marcador. 

A quadrilha adulta “A Roça é Nossa” com a penalidade da Nova Estação, passou a ser a melhor da noite. O diferencial da quadrilha presidida pelo Fernando Rocha, é que sua apresentação é praticamente toda cantada, ou seja, para cada coreografia uma música cuja letra identifica os passos, é interpretada pela banda. Bastante animada e organizada a quadrilha do bairro Esperança da Comunidade, pelo menos, até a noite de domingo, foi a melhor. 

A festa prossegue na noite de hoje com as apresentações dos grupos relacionados no inicio dessa matéria.



Essa primeira nota é muito legal.

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Bom dia amigo Zekatraca! parabéns pelo Flor do Maracujá, assisti as apresentações aqui no Recife pela televisão com minha família, muito bonito e animado, só faltou iluminação na platéia, no resto perfeito. Em dezembro estarei aí na terrinha.

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Quem mandou esse e-mail foi o Leonildo. Direto de Recife-PE.

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Outro e-mail veio do interior da Bahia da terra do pai do artista plástico Jair Gabriel.

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Na Europa quem está assistindo os grupos no Flor do Maracujá é o Stélio Maloney.

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Em Rio Branco (AC), o Chico Macedo meu irmão também está acompanhando nosso grupos folclóricos e ainda manda um recado:

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Enquanto isso em Rio Branco AC, já foi construído o Quadrilhodromo diz o Macedo.

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Agora, vamos reparar uma matéria publicada na edição deste jornal sobre o Flor do Maracujá.


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Nosso amigo e colega de redação Luciano na maior das boas intenções, tentou contar a história da nossa maior festa folclóricos e se confundiu todo.

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Ou então foi o professor Isaias que não soube contar a história direita ao Santiago.

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Por exemplo:

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Não foi no Triângulo onde tudo começou em 1982.

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Foi na quadra esportiva do colégio Rio Branco.

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Quando a turma da Divisão de Cultura da Secretaria de Esporte e Cultura – Secet onde o Isaias era secretário adjunto.

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E o Departamento de Cultura era dirigido pela professora Yedda Pinheiro Bozarcov.

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E contava com o diretor da Divisão professor Gutenberg Vasconcelos que tinha como auxiliares o Flávio Carneiro, José Monteiro e João Zoghbi


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Resolveu reativar a brincadeira de Boi-Bumbá e Quadrilha em Porto Velho.

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Na realidade, o grande responsável por tudo isso, foi o Flávio Carneiro e o José Monteiro.

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Que bolaram a 1ª Mostra de Quadrilhas e Bois-Bumbás.

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Isso aconteceu no ano de 1982 na quadra do Rio Branco como já dissemos.

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O Triângulo só entre nessa história a partir de 1983, quando foi criado o Arraial Flor do Maracujá.

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Que aconteceu ao lado do Ginásio de Esportes Cláudio Coutinho.


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E teve a professora Nazaré Figueiredo da Silva como coordenadora.

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Bom! Na eminência de darem um nome ao arraial.


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Saíram pesquisando sobre os grupos folclóricos que existiram em Porto Velho e que não estavam mais em atividades, José Monteiro e Flávio Carneiro.

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Após algumas horas vagando pela cidade, chegaram de volta à secretaria e apresentaram apenas dois nomes.

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Entre eles o da Quadrilha Flor do Maracujá que havia existido no bairro do Triângulo e ensaiava no terreiro da casa do senhor Joventino Ferreira.

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O nome da quadrilha era porque as meninas, enfeitavam ou colocavam no cabelo, a Flor do Maracujá que tiravam de um maracujazeiro que existia no quintal da casa do seu Joventino.

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Outra curiosidade pesquisada pelos dois funcionários da Secet.

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Foi que os noivos da quadrilha, chegavam sempre em uma cegonha (espécie de transporte usado pelo trabalhadores da estrada de ferro Madeira Mamoré).

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E que os noivos da quadrilha se tornaram noivos de verdade e casaram num dia da apresentação da quadrilha.

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A equipe do Departamento de Cultura juntamente com o professor Isaias escutaram as história sobre a quadrilha Flor do Maracujá e se encantaram.

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Quando Flávio Carneiro e José Monteiro tentaram falar sobre um outro grupo de quadrilha que existiu em Porto Velho.

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Gutenberg pulou de lá e disse: não adianta, o nome vai ser mesmo “Arraial Flor do Maracujá”.

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Essa é a verdeira história do nome do Arraial Flor do Maracujá.

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Por ser um dos bairros mais antigos existente em terras do hoje município de Porto Velho.

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O Triângulo pode até ter sido onde surgiu a primeira quadrilha por essas bandas, assim como pode ter abrigado o primeiro Boi-Bumbá de Porto Velho.

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Porém nada existe registrado sobre esse fato.

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Até porque, a quadrilha Flor do Maracujá ao contrário do que pensa muita gente.

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Não foi a primeira quadrilha junina de Porto Velho.

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Dona Labibe Bartolo que completou 100 anos de idade no último dia 13 de maio.

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Conta que na década de 1910 se brincava quadrilha no Clube Internacional e no Ypiranga.

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A quadrilha do Joventino existiu entre as décadas de 1950/60.

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Depois disso, não podemos mais ficar sentado na praça dando milho aos pombos.

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Vamos espantar o sono, assistindo os grupos folclóricos no Arraial Flor do Maracujá.

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Hoje tem Nova Estação Mirim; Flor da Primavera; Matutos do Triângulo Lascando o Cano e Boi-Bumbá Vencedor!.

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Vou vê a Morena Bonita, com seu laço de fita, no Flor do Maracujá! 

 
Como julgar a brincadeira do Boi-Bumbá
 
01 – BOI-BUMBÁ:      Individual; Definição: Símbolo da manifestação popular, motivo e razão de ser do festival; Mérito: Evolução, encenação e alegria; Elementos Corporativos: Geometria idêntica, leveza, coreografia e movimento de um boi real.
02 – AMO DO BOI:     Individual; Definição: O dono da fazenda, menestrel que tira versos dentro dos fundamentos da noite; Mérito: Dicção, desenvoltura, elegância, expressões cênicas; Elementos comparativos: Indumentária, voz, afinação, poder de improvisação e qualidade poética;
03 – DIRETOR E BARREIRA DE ÍNDIOS E TRIBO:     
Definição: Liderança dança e movimentos originais com fidelidade as raízes. Méritos: sincronia de movimentos, cores e expressões cênicas; Elementos comparativos: sincronia, indumentária, fidelidade às raízes, efeitos visual.

04 – DIRETOR E BATUCADA:
    Diretor Individual - Definição: aquele que comanda todos os ritimistas com segurança e liderança de forma harmoniosa sem deixar cair o ritmo; Méritos: formas como conduzir a batucada na organização, cuidados com os instrumentos e comandos gestuais ou através de apitos. Batucada: coletiva Definição: sustentação rítmica, tradição, base para o espetáculo, agrupamento de percussão que forneça um referencial rítmico indispensável às toadas; Méritos: cadencia diferenciada, ritmo, constancia; Elementos comparativos: harmonia, disposição de arena, ritmo, indumentária, cadencia;
05 – PRIMEIRO RAPAZ e barreira: Individual – aquele que puxa a barreira de rapaz, com desenvoltura e liderança.


06 – PRIMEIRO VAQUEIRO
e barreira: Individual – Responsável pela barreira de vaqueiro, deve sempre acompanhar o Boi pelo curral de dança.

07 – MASCARADOS (pai Francisco, Catirina, Cazumbá e mãe Maria): Elementos do Auto do Boi-Bumbá – (obrigatórios na brincadeira)

08 – BICHO FOLHARAL: O guardião da floresta, protetor de todos os animais. Observar a desempenho do personagem dentro do Curral de Dança, a indumentário tem que ser toda de folhagem.
09 – PADRE: Elemento do Auto do Boi-Bumbá é obrigatório sua presença

10 – DOUTORES (doutor da vida, doutor cachaça, doutor relâmpago): Elementos do Auto do Boi-Bumbá (presença brigatória)
11 – PAJÉ: Individual, julgar a desenvoltura durante o ritual, a dança e a indumentária.

12 – CUNHÃ-PORANGA:   Individual Definição: moça bonita, sacerdotisa, guerreira e guardiã, expressa a força através da beleza;        Mérito: beleza, simpatia, desenvoltura e incorporação; Elementos Comparativos: beleza, graça, movimentos e indumentária.

13 – SINHAZINHA DA FAZENDA
:       Individual; Definição: filha do dono do boi; Méritos: beleza, graça, desenvoltura, simplicidade e alegria; Elementos Comparativos: indumentária, movimentos, saudação do boi e do publico, simpatia e carisma.

14 – PORTA-ESTANDARTE:
      Individual Definição: símbolo do boi em movimento; Méritos: bailado, garra, desenvoltura, simpatia, elegância e alegria; Elementos Comparativos: indumentária, estandarte, leveza, graça, sincronia de movimentos entre o bailado e o estandarte.

15 – RAINHA DO FOLCLORÉ:
   Individual Definição: poder expressado pela representante da manifestação popular; Méritos: beleza, simpatia, desenvoltura e incorporação; Elementos Comparativos: beleza, graça, movimentos, simpatia e indumentária.

16 – RAINHA DA BATUCADA:
Individual - Beleza, simpatia, desenvoltura e incorporação e indumentária.

17 – TOADA:
Beleza poética, harmonia e ritmo.

18 – FANTASIAS:
Confecção, acabamento, harmonia de cores, interação com o tema.

19 – HARMONIA
: Entrosamento entre o levantador de toada com a batucada e banda.

20 – COREOGRAFIA:
Observar a sincronia entre os brincantes e em especial a tribo que disputa o quesito coreografia

21 – CRIATIVIDADE E RITUAL:
Deve ser observado a desenvoltura dos elementos que compõem o ritual como Pajé, Feiticeiros e Cunha Poranga e Alegorias.
22 – ANIMAÇÃO E EVOLUÇÃO DO GRUPO: Observar a desempenho dos brincantes do grupo como um todo.
                                    
Fonte: Sílvio Santos / www.gentedeopiniao.com.br  / www.opiniaotv.com.br 
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