Sábado, 17 de dezembro de 2022 - 12h40
Em Porto Alegre e Nova Petrópolis,
o berço brasileiro do cooperativismo, ocorreu o Encontro Nacional com
Jornalistas e Formadores de Opinião 2022, promovido pelo Sicredi, na
quinta-feira (15) e as sexta (16). Realizado desde 2015 para promover o
conhecimento sobre o cooperativismo de crédito para a imprensa brasileira, a
edição deste ano foi feita em comemoração aos 120 anos do cooperativismo
financeiro. No primeiro dia do evento foi feita a recepção de mais de 60
jornalistas e formadores de opinião de todo país pelo presidente do Conselho de
Administração do Sicredi, Fernando Dall’Agnese e depois o diretor Executivo,
César Bochi apresentou dados e informações sobre o Sicredi, destacando os
valores da cooperativa de crédito. Também o presidente da Central Sicredi
PR/SP/RJ, Manfred Desenbrock, ressaltou o vigor do sistema e a necessidade de
maior divulgação e desenvolvimento do cooperativismo. Diversas palestras foram
realizadas com destaque para a CEO do Conselho Mundial das Cooperativas de
Crédito, Elissa McCarter LaBorde, sobre o cooperativismo de crédito no mundo,
mostrando a relevância de ações coletivas. A tônica das palestras foi a
dificuldade de crescimento do sistema cooperativista por falta de conhecimento
da população e que, ao contrário do sistema financeiro, a preocupação das
cooperativas é de unir sustentabilidade com o cuidado social e ambiental sem
perder a competitividade, a partir de seu propósito de gerar prosperidade para
as pessoas. Ressalte-se que o cooperativismo é uma forma prática de criar uma
economia mais colaborativa, com igualdade de gênero, sustentabilidade, consumo
responsável, e valor compartilhado (econômico e social).
Cooperativas promovem
os negócios e o desenvolvimento local
A força do cooperativismo no
Brasil se evidencia por existir mais de 818 cooperativas no país, com 16,5
milhões de cooperados, porém o mais importante continua sendo a inclusão
financeira de milhares de brasileiros e liderança com 70% dos empréstimos feitos
ao microcrédito, ou seja, de menos de R$ 5 mil. Sem contar que as cooperativas
praticam tarifas e taxas de operação menores do que os bancos tradicionais,
afora, por sua capilaridade, gerar negócios, em especial contemplando o crédito rural. A diferença fundamental das
cooperativas é que, enquanto os grandes bancos retiram 52% dos recursos
regionais concentrando recursos em suas matrizes, os recursos depositados nas
cooperativas ficam nas suas regiões e aumentam a capacidade de produção e o
desenvolvimento local. Para Rondônia, que necessita de maior apoio bancário,
com cidades que estão completamente desassistidas, a boa notícia é que o foi
dito que o Sistema OCB está atento as necessidades de fintechs, open banking e
meios alternativos de pagamento, no entanto, pretende fortemente criar mais cooperativas
financeiras para as regiões Norte e Nordeste, inclusive ventilando-se que a
projeção é de instituir 50 (cinquenta) novas cooperativas em Rondônia. Além da
participação de jornalistas e formadores de opinião também representantes do
Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu), do Banco Central do
Brasil (BCB) e de dirigentes do Sicredi participaram do evento. Os
participantes tiveram uma verdadeira imersão no cooperativismo e saíram
convencidos da importância de sua difusão, de vez que, para que se possa ter um
fortalecimento do sistema, é essencial que as pessoas conheçam o modelo e de
como propicia melhoria para a comunidade. Mais do que ter mais de 1.600
agências, sendo o único sistema bancário em mais de 200 municípios, o que é
determinante é que onde existe cooperativismo há aumento de novos negócios, de
empregos e do produto interno. Isto porque o modelo se baseia na cooperação
entre as pessoas com foco no desenvolvimento regional. Não é por acaso que o
Sicredi possui o slogan “Aqui o seu dinheiro rende um mundo melhor”.
Fonte: Jornal Diz Persivo (http://persivo.blogspot.com/).
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