Terça-feira, 12 de agosto de 2025 - 18h46
Na semana do
Economista precisamos falar sobre um tema muito importante e atual: a necessidade
de investir em cursos de economia modernos e na formação de economistas
altamente qualificados. Em um cenário cada vez mais dominado por inteligência
artificial e plataformas automatizadas, o fator humano continua sendo essencial
para interpretar, orientar e tomar decisões estratégicas que moldam o nosso
futuro econômico.
Embora as IAs
sejam capazes de processar grandes volumes de dados, identificar padrões
complexos e fazer previsões, elas são ferramentas que potencializam a atuação
dos economistas, e não as substituem. A verdadeira expertise está na capacidade
de interpretar cenários complexos, ponderar riscos subjetivos e adaptar
estratégias às mudanças rápidas e imprevisíveis do mercado. É o conhecimento
humano que garante respostas estratégicas coerentes, especialmente em momentos
de alta volatilidade ou crises inesperadas.
No mercado
financeiro, por exemplo, as habilidades analíticas dos economistas são
indispensáveis para prever mudanças econômicas, orientar investimentos e
gerenciar riscos. As máquinas podem identificar padrões, mas não compreendem
nuances políticas, geopolíticas ou comportamentais, nem possuem a visão
necessária para lidar com movimentos abruptos na conjuntura econômica.
Infelizmente,
há uma preocupação real: a qualidade do ensino de economia no Brasil tem
sofrido uma queda, não acompanhando as rápidas mudanças tecnológicas. Muitos
formandos saem das universidades apenas com o título de bacharéis, sem entender
profundamente como a economia funciona ou como usar indicadores para analisar
cenários. Esta lacuna prejudica a atuação dos economistas, que muitas vezes se
tornam apenas repetidores de ideias ideológicas ou informações superficiais, ao
invés de profissionais capazes de oferecer análises críticas e fundamentadas.
Por isto, no
momento da semana do Economista, é fundamental cobrar dos governos uma
modernização dos cursos de economia, com atualização dos currículos e
capacitação dos docentes para lidar com as novas tecnologias, incluindo a
inteligência artificial. Investir na formação de economistas qualificados é uma
estratégia essencial para melhorar a qualidade de vida, promover o
desenvolvimento e garantir que as decisões econômicas sejam mais precisas e
eficazes.
O futuro da
economia depende de uma formação moderna, atualizada e alinhada às novas
demandas do mundo digital. Os economistas de hoje e de amanhã precisam estar
preparados para usar a tecnologia a seu favor, mas sem perder de vista a
importância do fator humano na construção de um cenário econômico mais justo,
inteligente e sustentável.
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