Sexta-feira, 30 de outubro de 2009 - 05h32
QUANTO RONDÔNIA PERDE
COM A TROCA NO SENADO ?
Caso se concretize mesmo a saída de Expedito Júnior do Senado, Rondônia vai perder. E muito. Eleito com quase 260 mil votos, 60 mil a mais que o segundo colocado, Expedito tornou-se um trabalhador incansável desde o primeiro dia de mandato. Apresentou mais de 140 projetos, ressuscitou a questão da transposição dos servidores públicos para a folha de pagamento da União, que estava engavetada, fez o mesmo com o caso do Beron, tornou-se um parceiro inesquecível dos mototaxistas e também aos taxistas, na medida em que criou leis que beneficiaram ambas as categorias. Deu duro, mostrou serviço, trouxe resultados práticos para Rondônia e toda a sua população. Se deixar o Senado agora, um ano antes de concluir seu mandato, deixará também uma lacuna muito grande. A comparação com seu substituto será inevitável. E é aí que certamente a comunidade rondoniense verá o quanto terá de prejuízo com a troca pela via judicial e não pelo voto. Mas, mantidos seus direitos políticos, Expedito, um político ainda jovem, terá muitas missões pela frente. Pode ser que, também nesse caso, venha a valer o ditado de que há males que vêm para o bem.
“PERDENDO MUITO
Ficaram claros a decepção e o lamento do secretário José Genaro, que esperava um tratamento diferenciado para Rondônia na questão da integração ao sistema nacional de energia. Com o fim do óleo diesel usado nas usinas térmicas, o Estado perde quase 17 milhões por mês.
“EMBROMATION”
Brasília acenou com uma compensação mas ficou só na conversa, pelo menos até agora. O acordo de que antes da implantação da integração se definiria como os cofres do Estado seriam recompensados ficou só no papo. Mais uma vez, a tradicional “enrolation” deixou Rondônia na mão.
VENDO NAVIOS
A verdade é aquela que todos já sabiam. Vamos produzir energia para iluminar vários estados brasileiros e, se não mudar a atual legislação, nada vai ficar para nós, rondonienses. É o Brasil, onde os estados pequenos como Rondônia têm suas riquezas exploradas e ficam a ver navios.
PRESENÇA MACIÇA
Ainda sobre a convenção do PMDB em que o grupo do vice-prefeito Emerson Castro ganhou com quase 60% dos votos, é bom destacar a grande presença de membros do partido na Capital. Foram 456 votos computados. Se não vivesse dividido, o PMDB seria um partido imbatível.
SEM EXCEÇÕES
Uma das pesquisas (daquelas que todo o mundo já conhece),andou colocando um dos pré-candidatos ao governo em 2010 com alto índice de rejeição. Claro que não dá para dar crédito. Nas pesquisas sérias, a média de rejeição dos principais nomes que poderão estar na batalha pelo governo está, hoje, na faixa de 12%. Sem exceções.
FAZENDO DE CONTA
O que se desenhava realmente está acontecendo. Na fronteira com a Bolívia, com o aval do governo Evo Morales, pistoleiros bolivianos estão expulsando brasileiros de suas terras. Com ameaças e armas de todos os calibres. O governo brasileiro faz de conta que nada está acontecendo e continua mandando dinheiro para Morales e sua turma.
DIFERENÇAS
Enquanto o grupo que constrói a hidrelétrica de Jirau está embaixo da pauleira na Assembléia, com uma CPI durona, a outra turma, a de Santo Antonio, navega em mares calmos. A obra de Santo Antonio anda dentro do cronograma e sem sustos. O único problema, aqui e ali, é o surgimento de um boato ou outro tentando atrapalhar. Mas não passa disso.
SUBSTITUIÇÃO FÁCIL
Faltando ainda dois meses para terminar o ano, o número de assassinatos em Porto Velho já aumentou em 10% em relação a todo o ano passado. Armas andam circulando livremente nas mãos de qualquer pessoa nos bairros. Quando a polícia apreende uma, é só ir até a Bolívia e trazer mais uma dúzia. Ninguém fiscaliza.
IMAGEM DO RIO
Cômico ou trágico? O cantor de rap P. Diddy, famoso nos Estados Unidos, veio ao Rio de Janeiro para participar de um festival. Ao retornar, registrou o que mais gostou no Brasil: ““Brasil! Bunda! Bunda! Bunda! Bundas redondas de primeira linha! Por todos os lados! É um tsunami de bundas!!!!”. O resto não lhe importou.
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