Sexta-feira, 29 de maio de 2009 - 06h14

DECISÕES JUDICIAIS ESTÃO DEIXANDO
OS BRASILEIROS DE CABELOS EM PÉ
Estamos mesmo vivendo tempos loucos. Decisões judiciais – sim, da Justiça, onde as pessoas de bem depositam suas últimas esperanças – tem deixado brasileiros de cabelos em pé. Duas delas, só nessa semana, exemplificam bem a situação. A primeira foi no Rio Grande do Sul, onde a polícia, depois de exaustivas investigações que duraram meio ano, prendeu uma quadrilha perigosa, responsável por vários furtos de caminhões, usando violência e roubando milhões em mercadorias. Pois o pedido de prisão de 15 membros da quadrilha foi negado pelo juiz Paulo Augusto Oliveira Irion, da 4ª Vara Criminal da cidade de Canoas. Motivo: as cadeias já estão superlotadas e os coitados dos ladrões não deveriam ser levados para elas. Aqui em Porto Velho, outro exemplo. O juiz de Direito Militar Léo Antonio Fachin mandou soltar três policiais militares acusados de estuprar uma mulher quando ela foi detida numa batida de trânsito. Alegou, na essência, que o caso demoraria a ser julgado e que, portanto, os réus deveriam esperar a decisão judicial em liberdade. Ora, em ambos os casos – são apenas dois num contexto em que podem haver centenas ou até milhares semelhantes, país afora – se observa, vindo do Judiciário, uma completa inversão de valores. As vítimas da quadrilha de assaltantes de caminhões e a mulher estuprada devem estar pensando em que país estão vivendo. Nós, brasileiros comuns e que cumprimos as leis, certamente ficamos todos de cabelos em pé.
CONTRA MOINHOS
O senador Expedito Júnior, que esta semana foi agraciado com a Comenda do Mérito Legislador em Brasília, por sua atuação no Congresso, continua batalhando duro pela votação da PEC da Transposição, em que servidores do ex-Território passariam para a folha de pagamento da União.
ROGOU
Expedito rogou aos seus pares para que votem a proposta, para que Rondônia tenha o mesmo direito que outros estados com histórico semelhante já conseguiram. O problema é que há uma clara má vontade do governo e seus aliados para a questão. Parece que Rondônia não faz parte do Brasil. Pelo menos neste quesito.
LÁ OU AQUI?
A coluna antecipou há cerca de três meses de que David Chiquilito, que teve boa performance na disputa pela Prefeitura da Capital, ainda estava decidindo se disputaria a Assembléia ou a Câmara Federal em 2010. Se a decisão fosse hoje, ele sairia à Assembléia. Mas companheiros seus do PC do B acham que o jovem tem grande chance também se concorrer a uma das oito vagas ao Congresso.
NOVA SEDE
Comandado pelo competente Chagas Neto, ex-deputado federal e Constituinte e hoje um empresário de destaque no setor da construção civil, o Sinduscon-RO lança, nesta sexta, pedra fundamental da sua nova sede. O evento terá a presença de convidados
ilustres e será comandado por Chagas e sua diretoria. Vai começar às sete da noite, junto a sede atual da entidade na rua José Camacho próximo ao Takeda.
BRIGA POLÍTICA
Grupo de mulheres de PMs e Bombeiros que assinou acordo com o Governo do Estado no ano passado – acordo cumprido pelo Governo – está sendo desautorizado agora por outras lideranças da associação que diz defender os interesses dos policiais. Ou seja, uma briga política interna transformou o caso numa confusão geral.
OUTRO CAMPO
Na verdade, a batalha que a atual diretoria da ASESFAM – a sigla da associação das mulheres – (Clique e veja vídeo no Opinião TV) está travando, extrapolou o caminho da negociação e passou para ataques pessoais. Inclusive contra Cassol. E, embora haja desmentidos, a CUT e outros sindicatos associados estão sim conduzindo a briga contra o Governo rondoniense.
AQUI É DIFERENTE
Não se pode ignorar os números. Enquanto outros estados do norte e de várias regiões do país enfrentam uma forte crise econômica, com o desemprego campeando, em Rondônia o quadro é diferente. Só no primeiro quadrimestre deste ano, mais de seis mil novos postos de trabalho foram criados só na Capital. Por causa das usinas e da construção civil.
DISPUTADO
O governador Cassol caiu fora do PPS, agora oficialmente e em comum acordo. Ou seja, se trocar de partido, não terá problema com a Justiça Eleitoral. Ele está com um pé no PP de Agnaldo Muniz mas tem convites de pelo menos outras quatro siglas. Vai decidir só mais lá na frente.
PONTE INVISÍVEL
A ponte sobre o rio Madeira, no bairro da Balsa, já foi anunciada meia dúzia de vezes e, é claro, jamais saiu do papel. Agora, quando o novo projeto empacou outra vez na Justiça, surge mais um problema. Empresários e lideranças querem que a ponte seja construída em outro local. Ou seja, não saiu do papel e já causa nova briga. Seria cômico não fosse trágico.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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