Sábado, 27 de março de 2010 - 07h06
NEODI, A CARTA NA MANGA DE CASSOL
PARA FORMAR A DOBRADINHA AO SENADO
A coisa está esquentando. Os governistas (leia-se turma do Cassol), guardaram o mais que puderam um nome na manga, para formar a dobradinha que, ao lado do governador que deixa o cargo na próxima terça, poderá disputar também uma das duas vagas ao Senado. Trata-se de ninguém menos que o presidente da Assembléia Legislativa, o deputado Neodi Carlos, hoje um dos mais respeitados políticos do Estado. É com ele que Cassol quer subir nos palanques para pedir os votos do rondonienses. O plano é abocanhar as duas vagas senatoriais, deixando fora delas os dois atuais senadores, Fátima Cleide do PT e Valdir Raupp, do PMDB. Trata-se de um projeto ousado, com uma dobradinha fortíssima (Cassol e Neodi), que certamente levará grande preocupação aos demais concorrentes. É claro que, em termos de eleição, nada pode ser comemorado antes. Mas que a dupla que está sendo formada é realmente forte, não há dúvidas.
Não há ainda a confirmação oficial de que o Presidente da Assembléia vai encarar a corrida pelo Senado. Mas Cassol o tem instado todos os dias, com argumentos fortes e com o otimismo que lhe é característico. Valdir Raupp e Fátima Cleide estão, nas pesquisas apenas para consumo interno, atualmente, disputando muito perto um do outro. Com a entrada de Neodi no cenário, tudo pode mudar. A carta na manga que Cassol guardou até agora pode mudar o cenário numa eleição que será disputada voto a voto.
PARA O PALANQUE
Vários secretários e assessores o atual governo estão caindo fora, na semana que vem, para poderem enfrentar as urnas em outubro. Augustinho Pastore, do Idaron, vem com tudo na disputa por uma vaga à Câmara Federal. Sorrival de Lima, da Emater; Joarez Jardim, do Detran; Carlos Magno, da Agricultura e Odacir Soares, da Casa Civil, também estão caindo fora. Já saiu o ex-titular da Sedam, Britto do Incra, que também concorrerá. João Cahulla assumirá com uma equipe praticamente nova.
NA PREFEITURA
Pelos lados da Prefeitura, as mudanças também começam. A principal mudança será na área da Educação, onde Epifânia Barbosa volta à Câmara Municipal para poder disputar uma vaga na Assembléia. Mário Sérgio deixa a Emdur e segue no mesmo caminho. Já o secretário de Planejamento,Israel Xavier, concorrerá à Câmara Federal.
CIRCO
Talvez termine nesse sábado o julgamento do casal Nardoni. O circo formado pela mídia e a forma como a população, no geral ignorante, foi levada por ela, não influirá no resultado final. Antes de começar, já se sabia como seria o final. Mas que o caso foi explorado de forma abusiva,foi mesmo. Sem culpa nenhuma da Justiça, que agiu exemplarmente. Mas a mídia...
VERGONHA
Fechado o caso Nardoni e a morte da menina Isabela, espera-se que outros crimes brutais também tenham desfecho justo. Como o do caso do jornalista Pimenta Neves, que covardemente assassinou sua namorada, Sandra Gomide, com dois tiros pelas costas. Mesmo condenado duas vezes, o assassino continua livre , leve e solto. Uma vergonha para a Justiça brasileira e um exemplo horroroso de impunidade.
BOLA CHEIA
Pelas bandas de Cacoal, ouve-se nas ruas – e até haveria pesquisas não oficiais confirmando – que a ex-vereador Glaucione Nery, esposa do ex-deputado estadual Danie Neri, estaria em grande ascensão e com chances reais de chegar à Assembléia. Há que diga que a bola de Glaucione está mais cheia até que a da ex-prefeita Sueli Aragão, que também quer voltar à ALE.
FARÁ FALTA
No oceano de maus políticos que o Brasil conheceu nos últimos anos, poucos se salvaram. Um deles, infelizmente, está anunciando sua aposentadoria. Primeiro, porque não suporta mais ver a forma como a classe política piorou como um todo. Depois, por causa da idade. Pedro Simon, um dos últimos líderes políticos para quem se tem que tirar o chapéu, está indo para casa, aos 81 anos.
CASO RARO
Duas vezes governador do Rio Grande do Sul, senador de carreira ilibada, Simon é um dos poucos a quem o projeto “ficha limpa” que o Congresso se esforça em não votar, jamais atingiria. Ele deixará a vida pública com uma história de lutas, dedicação ao povo e sem o rabo preso. Fera raríssima na selva da política nacional.
CENSURA PRÉVIA
A Folha de São Paulo continua sob censura. Determinada pela Justiça, embora a Constituição brasileira determine liberdade total de opinião e informação. Mas o jornal não pode citar o nome do filho do senador José Sarney, Fernando, porque um juiz decidiu assim. Nem pode contar que o Fernando tem 13 milhões de dólares em bancos do exterior.
ASSUSTOU
Aliás, a censura disfarçada está avançando. Ela chega sob vários nomes. E o que deixou um pulga atrás da orelha da imprensa, essa semana, foi uma frase infeliz do presidente Lula, que sempre teve ojeriza à censura. Lula andou dizendo que não está nem aí para as reclamações dos jornalistas sobre esse tema. Assustou.
Fonte: Sergio Pires
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