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Sergio Pires

Primeira Mão - 25/06/09


Primeira Mão - 25/06/09 - Gente de Opinião

UM MOMENTO DE UNIÃO DO ESTADO
EM BUSCA DE PAZ E TRANQUILIDADE


Não foi só em Porto Velho, onde milhares de pessoas aderiram ao movimento e grande número de lojas fecharam suas portas pelo menos por algumas horas. No interior do Estado, o Movimento Pró-Rondônia também foi forte e significativo. Em Ariquemes, um grande engarrafamento na BR 364, na entrada da cidade, com o fechamento da rodovia por algum tempo, demonstrava o apoio à iniciativa dos empresários rondonienses, que não aceitam a confusão política que pode se desenhar num futuro próximo. Em Ouro Preto, Jaru, Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena e várias outras cidades, também houve participação de muita gente na mobilização de terça. Enfim, foi uma iniciativa que mexeu com as estruturas do Estado e, além disso, mostrou a grande força que tem em Rondônia seu Governador, motivo principal da mobilização que partiu das forças produtivas e envolveu o povão. Não se sabe o que acontecerá mais à frente, até porque as decisões judiciais podem atender ou não o que quer a grande maioria dos rondonienses. Mas só a demonstração de união e força do Estado em busca da paz e do desenvolvimento já valeu, assim como serviu para avaliar a força de Cassol em todas as cidades. E a avaliação não poderia ser mais positiva.

DEDO NA FERIDA

A violência e os problemas na área de segurança pública foram debatidos na Câmara de Vereadores da Capital, esta semana, com a participação da cúpula policial. Muitos debates, muitas idéias, muitos números apresentados mas, infelizmente, ninguém tocou o dedo na ferida.

VISÃO DESFOCADA

O problema da violência extrapola as ações policiais e só a classe política, tanto de Rondônia como de todo o Brasil, parece não ver isso. Enquanto persistir a atual legislação que defende os criminosos, dando a eles status de gente de bem, não haverá esforço nem investimento possíveis para conter a violência.

NADA MUDARÁ

Enquanto os bandidos se sentirem protegidos pela lei, com penas leves, sentenças alternativas, cumprimento mínimo do tempo na cadeia, impunidade absoluta e ainda enquanto forem protegidos pelos “amigos” dos direitos humanos (que aliás só se preocupam com os direitos dos criminosos e nunca com os de suas vítimas) nada que se faça vai mudar o quadro atual.

ABISMO PROFUNDO

Perde-se tempo e dinheiro buscando alternativas para o combate à criminalidade. E isso não só aqui mas em todo o País. É de enlouquecer e um acinte ao bom senso que não se erga uma só voz – do lado de quem realmente decide e pode mudar – para que o quadro legal crie um fosso sem fundo, separando bandido com os bandidos e pessoas de bem com pessoas de bem.

AGORA VAI

O governador Cassol deve ingressar no PP no final do mês. Não o fez no último dia 19, quando um encontro com o comando nacional estava agendado em Brasília porque optou por ficar no Estado e receber a ministra Dilma Roussef e sua comitiva.

CARTA BRANCA

Cassol já vai chegar com carta branca para determinar os rumos do PP daqui para a frente. E deve levar consigo um grande número de lideranças. Atrairá, ainda, vários partidos nanicos que estão doidos para formar na aliança do grupo governista para o ano que vem.

DIÁLOGO DIFÍCIL

Nos bastidores da política, ouve-se que petistas e peemedebistas do Estado irão começar a se reunir, já no segundo semestre, na tentativa de recompor a aliança formada por eles nas últimas eleições no Estado. O diálogo está difícil mas ainda não impossível. Mas que o quadro complicou para que o arco político seja mantido, isso não se duvida.

INJUSTIÇADOS

Por falar em petistas, muitos deles, que acompanharam a comitiva de ministros na Capital não gostaram dos rasgados elogios que o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, fez ao senador Expedito Júnior e à deputada Marinha Raupp. E apenas a eles. Representantes do PT se sentiram injustiçados e reclamaram.

BOM SENSO

Volta à pauta o aproveitamento do prédio que estava sendo construído para abrigar o Hospital do Câncer, em Porto Velho, transformado num verdadeiro elefante branco. Entregue à Unir, o prédio corre o risco de apodrecer antes de ser utilizado. O deputado Alexandre Brito é um dos que, com bom senso, querem que o prédio seja transformado num hospital municipal. 

Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br 
ibanezpvh@yahoo.com.br 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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