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Sergio Pires

Primeira Mão - 23/10/10



Primeira Mão - 23/10/10 - Gente de Opinião

VOTAR E RESPONDER AO CENSO SÃO

MISSÕES QUE A CIDADANIA NOS IMPÕE

 

Já somos um estado com 1 milhão e meio de habitantes em Rondônia. E uma capital que pode chegar a 400 mil pessoas. Os dados estão sendo apontados pelo censo do IBGE deste ano. No interior, mais de 95% das entrevistas já foram feitas; em Porto Velho, menos de 85%. Uma dificuldade que os recenseadores estão encontrando maior cidade do Estado, pra concluir seus trabalho, é o...desencontro. Não conseguem achar em casa as pessoas que precisam entrevistar. Agora, o IBGE está colocando a disposição das famílias ainda não ouvidas pelo censo, pelo menos cinco números de telefones, para agendamento da visita. Os números são 3221 3077; 3221 3658; 3221 3592; 3223 1738 e o 0800 721 8181. Basta o porto-velhense ligar para um desses números e marcar a hora para o encontro com o recenseador.. Simples, prático, eficiente. Aliás, por falar em eficiência, o IBGE tem demonstrado, em suas ações, que pode se tornar nos dias de hoje o que o hoje quase destruído Correio foi em anos passados: uma instituição respeitada e responsável, orgulho para os brasileiros.

Responder os dados do censo é importante, principalmente pelo coletivo. O governo federal repassa recursos aos estados e municípios baseados no tamanho da sua população e em função de informações ligadas à economia, educação, infraestrutura. Não participar do censo é, de certa forma, prejudicar a comunidade. Portanto, aqueles que ainda não foram procurados pelos recenseadores, que os procurem. O último dia é no domingo, dia 31, coincidentemente o do segundo turno da eleição. Votar e responder ao censo são, sem dúvidas, missões da que cidadania impõe a todos.

 

ÚLTIMO PÁREO

Últimos dias, últimos esforços. Os dois candidatos finalistas na corrida pelo Palácio Presidente Vargas queimam seus cartuchos decisivos em busca da vitória. Confúcio Moura quer manter a dianteira. João Cahulla garante que vai virar o jogo. Os últimos metros do páreo político serão disputados em uma semana. No domingo que vem, tudo se decide.

 

EM JOGO

O clima é de intensa disputa. Está valendo (quase) tudo. Pauleira de um lado e outro; ataques duros de parte a parte; alianças condenadas e controversas estão à frente das questões programáticas. Erros do passado são desenterrados. Nenhum dos dois lados está para brincadeira. O que está em jogo é muito grande.

 

NA VÉSPERA, SÓ PERU

Pesquisas continuam aparecendo quase todos os dias, com resultados tão distantes que, fica claro, são missa encomendada. De um lado e de outro. Claro que há uma tendência, muito clara até agora, mas tendência não ganha eleição. Time que perde o primeiro tempo pode virar no segundo. É assim, sempre foi e sempre será. Eleição não se ganha na véspera, só na urna.

 

DOIS SANTOS

Na coligação de Confúcio Moura, algo inusitado. Parte das formiguinhas que está nas ruas fazendo pit stop, balançam bandeiras do candidato tucano José Serra. O acordo com o PT era de que Confúcio e sua turma apoiariam Dilma Rousseff. Nessas alturas, estão sendo acesas velas para dois santos.

 

COM SERRA

Já no lado de Cahulla, todo o grupo está ao lado de Serra. Vencedor da disputa presidencial em Rondônia, no primeiro turno, o tucano tem o apoio total do grupo governista. Nem o ex-governador e hoje senador Ivo Cassol, fã de Dilma Rousseff, falou mais em pedir votos para ela. No grupo de Cahulla, Serra é o único nome.

 

GANGUEIROS

Sobre Serra, ainda: a agressão de que ele foi vítima numa caminhada no Rio de Janeiro, nessa semana, merece o desprezo e o repúdio da sociedade brasileira. Gangueiros que se dizem ligados ao PT, certos da impunidade, praticaram um ato absurdo e antidemocrático. Violência em campanha só parte mesmo de criminosos, que, infelizmente, existem em todos os partidos.

 

POR ENQUANTO...

Aqui em Rondônia, pelo menos até agora, mesmo com o clima tenso e de disputa acirradíssima, não se soube de nenhum ato de violência na campanha. Que continue assim. Eleição se ganha ou se perde no argumento, na disputa verbal, na apresentação de melhores ou piores propostas. Ganhar no braço, no tiro, na guerra só para gente atrasada e que merece apenas o duro tratamento da lei.

 

TUDO DE NOVO

Mal começou a temporada de chuvas e temporais e Porto Velho voltou a conviver com a escuridão. Nessa semana, vários bairros da Capital ficaram às escuras, por longo tempo. Tentar ligar para o pessoal que mora no Rio de Janeiro e que responde pela ex-Ceron é perda de tempo. Lá, o que essa gente quer mesmo é curtir o mar. Por aqui, a gente que se dane.

 

COLUNA DO MEIO

O Supremo, agora também chamado de Coluna do Meio, volta a debater a Lei Ficha Limpa nesta próxima semana. A tendência é de novo empate. Decidir que é bom, nada...   

 

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Fonte: Sergio Pires  - ibanezpvh@yahoo.com.br
 
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