Sábado, 23 de maio de 2009 - 07h40
A 17 MESES DA ELEIÇÃO, EXISTE MUITA
CONVERSA FIADA E POUCAS VERDADES
A um ano e cinco meses das eleições gerais do ano que vem – Presidência, governos estaduais, Congresso e Assembléias – o quadro é de muita conversa, muita informação baseada em “achismo” e poucas verdades verdadeiras. As fofocas e conversas para boi dormir não interessam. Então, destaque-se o que, ao menos hoje, já está definido:
1- Enquanto tiver um sopro de esperança na recuperação da saúde, Dilma Roussef continuará candidata do PT e do governo Lula à Presidência. Se essa alternativa não der certo, os governistas começarão a agir em direção ao terceiro mandato.
2- José Serra é o nome do PSDB para a disputa. Aécio Neves vai espernear, tentar acordos e fazer muito alarde mas o nome é Serra.
3- Em Rondônia, estão definidas as candidaturas ao Governo de Acir Gurgacz, do PDT e Confúcio Moura, do PMDB. Joã Cahulla, Expedito Júnior e Neodi Carlos postulam a indicação do bloco governista. Está mais para Cahulla, hoje.
4- O PT tende a ir de Fátima Cleide, se ela conseguir manter o domínio sobre o diretório regional. Mas Eduardo Valverde é nome forte. O PSOL vai de novo com o professor Adilson Siqueira, só para marcar presença. Outras postulações ainda não saíram do papel.
5- Imagina-se novamente uma grande renovação na bancada federal e na Assembléia Legislativa, embora, em ambos os casos, seja ainda muito prematuro fazer qualquer previsão. Vai-se então, pelas possibilidades matemáticas: centenas de candidatos querendo entrar e alguns poucos querendo ficar.
ABALO GERAL
Está tudo pronto para votação, apenas dependendo de decisão da Mesa Diretora, um pacote de projetos que, quando forem à plenário, na Assembléia Legislativa, vão causar grande polêmica. Todos eles tratam do fim de uma série de vantagens e até “mordomias” ainda existentes em todos os poderes do Estado.
ALGUNS MILHÕES
Questões como “auxílio-moradia”, “auxílio-transporte”, acúmulo de salários e funções e várias outras estão entre os assuntos que dependem apenas de irem a votação para acabar de vez. Fala-se que, se aprovados tais projetos, a economia para os cofres públicos chegariam a vários milhões de reais.
PARADO
Os projetos estão parados há alguns meses, não se sabe ainda por quais razões. O que se sabe é que o Palácio Presidente Vargas tem pressionado seus aliados na Assembléia para que o assunto ande o mais rapidamente possível. Havia previsão que eles entrassem na pauta ainda em maio mas o assunto ficou para daqui mais algum tempo.
PERIGO NO AR
O problema é que, além de diminuir benefícios no Executivo e Legislativo, onde governo e deputados cortariam na própria carne, as decisões vão bater forte nos bolsos de membros do Judiciário e do Ministério Público. Pode ser que por aí se explique todo o cuidado com que o assunto esteja sendo tratado.
FIM DA NOVELA
Enfim, se não houver nenhuma reviravolta, o PSDB fecha a novela que o envolveu, em Rondônia, com a decisão de ficar ao lado do grupo do governador Cassol para 2010. Acordo fechado em Brasília, essa semana, mantém o ex-deputado Casara na sigla, traz de volta Expedito Júnior e prepara palanque para José Serra. Fim.
FRENTÃO MENOR
Com essa decisão, ocorre o primeiro racha num frentão que estava sendo estudado por políticos como o deputado federal Moreira Mendes, do DEM e o empresário Acir Gurgacz, do PDT. Eles contavam com o PSDB para se tornar uma terceira via na corrida pelo governo. Pelo jeito, perderam o parceiro tucano, que tanta esperavam.
FONTE QUENTE
Profunda conhecedora de decisões dos tribunais superiores em relação a problemas de cassação ou não de políticos, fonte bem informada comentou a essa coluna não ter dúvida de que o governador Ivo Cassol sairá ileso, no TSE, de processo que responde junto com o senador Expedito Júnior.
VISÃO POLÍTICA
A fonte garantiu que acompanha casos semelhantes no País há muitos anos e que aposta sua história e experiência em que Cassol será retirado do processo pelo TSE. Até porque, na opinião da pessoa que conhece muito bem as entranhas dos tribunais eleitorais, no TRE local o julgamento de Cassol foi político e não técnico.
LEGÍTIMOS
Não há qualquer choque de interesses entre o governador Cassol, o presidente da Assembléia, Neodi Carlos e o senador Expedito Júnior. Embora Cassol tenha optado por apoiar João Cahulla na disputa pelo governo em 2010, acha legítimas as eventuais postulações de Neodi e Expedito. É o que tem dito a interlocutores ligados a ele.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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