Quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009 - 06h38
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FOSSE NUMA TERRA DE HOMENS PÚBLICOS
HONRADOS, A HISTÓRIA SERIA DIFERENTE
Fosse numa terra de homens públicos sérios, honrados, preocupados com suas imagens e com o seu País, as graves denúncias do senador Jarbas Vasconcelos (foto) contra seus próprios companheiros daria pano para manga. Iriam voar processos, se ouviriam discursos indignados peloo menos pelos atingidos pelas denúncias, por exemplo, que de que maioria dos membros do PMDB se preocupa é com a corrupção e por isso corre tão desesperada atrás de cargos públicos. Haveria uma corrida ao Judiciário para serem abertos processos por calúnia e difamação. Mas como aqui é o Brasil e o PMDB é o PMDB, nada disso vai acontecer. O partido, em nota oficial, já avisou que não dará bola para as acusações de um dos seus mais importantes membros, um senador da República, ex-governador de Pernambuco e ex-prefeito de Recife, que fez pesadas críticas ao fisiologismo – e coisas mais graves – de sua própria agreamiação política. Não todas mas, em parte, as denúncias e críticas de Vasconcelos foram também abonadas pelo competente e sério senador Pedro Simon. O PMDB não se sente acuado. Fosse nos tempos de Ulysses Guimarães, algumas cabeças da linha de frente iriam rolar, com certeza. Mas agora...
OUTRA PARADA
A Assembléia Legislativa abriu os trabalhos do ano ontem e já dá uma parada até a quarta que vem. É o carnaval, que paralisa o Brasil, a causa deste superferiadão, onde a classe política aproveita para aparecer um pouco mais e ir atrás dos eleitores. Trabalho duro mesmo, só depois do dia 25. Ou na primeira semana de março.
DEPOIS DOS TAMBORINS
Como tudo pára durante o carnaval, é possível até que por alguns dias não se ouça em falar de crise no Brasil, embora ela só aumente nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Mas é só pararem os tamborins que o assunto volta com tudo. A coisa ainda vai ficar pior, pelo menos até meados do segundo semestre.
TÚNEL DO TEMPO
Tanto Evo Morales quanto seu parceiro Hugo Chávez prepararam suas camas para se manterem no poder durante muitos anos. Dividiram Bolívia e Venezuela praticamente ao meio mas nada disso lhes interessa. O que importa é impor suas ideologias. A América Latina está voltando no túnel do tempo da história. Dessa vez, à esquerda.
CONSELHEIROS
O socialismo bolivariano, seja lá o que isso signifique, criado pelo maluco-beleza Hugo Chávez, já tem seguidores na Bolívia, no Paraguai e no Equador. Para nossa sorte, o presidente Lula ainda não embarcou nessa aventura. Mas não faltam conselheiros próximos a lhe dizer que ele deveria seguir os passos de Chávez.
ARMAS DE GUERRA
Quadrihas fortemente armadas têm atacado agências bancárias em pequenas cidades do interior pelo Brasil afora. Na semana passada, armados para uma guerra civil, um grupo de oito bandidos fez mais de 50 reféns, roubou 700 mil, fugiu e trocou tiros com a polícia, numa pequena localidade do Mato Grosso. Os criminosos estão cada vez mais sem medo de ninguém.
AJUDINHA
Para ajudá-los, o STF manteve sua decisão de só mandar para a cadeia quem foi condenado em última instância. O Congresso não se mexe para mudar a lei e também contribui, de forma acintosa, para o crescimento da criminalidade e para o crime organizado. A população ordeira e trabalhadora está à mercê dessa gente toda.
ESTILO PRÓPRIO
No encontro de governadores no Amapá, no final de semana, Ivo Cassol mostrou de novo seu estilo. Como só havia almoço para os governadores e seus assessores ficariam a ver navios. Cassol dividiu seu prato com o diretor do Decom, Marco Antonio. O secretário João Carlos Ribeiro preferiu comer no hotel.
CADA UM NA SUA
As coisas vão começar a esquentar de março em diante. Palacianos e adversários vão engrossar a voz e os ataques e contraataques. Na ordem do dia, até as eleições de 2010, todos vão querer marcar posição. Como diz a música: “ado ado, cada um no seu quadrado”...
VAI SER DUREZA
Pelos lados da Assembléia, os atuais deputados planejam um ano de realizações, economia e agrados ao público. Praticamente todos os atuais 24 parlamentares vão tentar a reeleição e sabem que enfrentarão uma leva de políticos que vai fazer de tudo para tomar seus lugares. Será daquelas disputas voto a voto, daqui a pouco mais de um ano e meio.
RESPOSTA
Tão logo passe o carnaval, a deputada federal Marinha Raupp vai ser procurada por um grupo de líderes do PMDB que a querem ver como candidata em 2010. Ela já não refuga a idéia com tanta ênfase como fazia antes. Pode ser que o grupo saia do encontro com um sim.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br
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