Terça-feira, 13 de janeiro de 2009 - 06h58

DEPOIS DE ELEITO, ADEUS AO ELEITOR
E PRIORIDADE É O INTERESSE PRÓPRIO
Tem coisas que a classe política não se toca, não ouve o rumor das ruas, não tem qualquer sensibilidade em relação ao que pensa quem vota nela. O caso da Câmara Municipal de Vilhena é sintomático. Os vereadores querem aumentar, outra vez, seus próprios vencimentos, ignorando o clamor das ruas que não aceita mais esse tipo de gastança fora de propósito. Mas o caso de Vilhena não é único, claro. Pelo Brasil afora, as Câmaras, as Assembléias e, em nível federal o próprio Congresso, vive em função do seu próprio umbigo, salvo honrosas exceções. Nos palanques e nas campanhas, os políticos prometem trabalho, moralização, controle de gastos, trabalho direcionado unicamente aos interesses do povo. Eleita, a grande maioria muda radicalmente. Volta-se para si mesmo, para o poder em que está, para o espírito de corpo. E que a população vá procurar sua turma. Depois, ouve-se queixas dos próprios políticos sobre o descrédito que recai neles; sobre “injustiças” vindas das urnas, que renovam percentuais enormes de vagas em todos os níveis, a cada eleição. Há casos esporádicos de evolução – aliás, na Assembléia de Rondônia essa melhoria é notória – mas no geral, a classe parlamentar está mesmo se lixando para o dinheiro público, vindo dos bolsos e do suor do povão.
DUAS CORRENTES
Como as coisas estão se alinhavando para a sucessão estadual de 2010? Já estão formadas duas correntes claras. Uma, a ligada ao governador Ivo Cassol, que estaria preparando a formação de um frentão de partidos para apóia-lo ao Senado e ao seu candidato à própria sucessão.
PODE INVERTER
No outro lado do rio, também forte, a aliança PT-PMDB também já está posta. Por enquanto, a tendência é que a cabeça de chapa seja petista. Mas se a candidatura de Dilma Roussef não decolar, o PMDB pode querer inverter as posição na chapa majoritária.
NO MESMO LUGAR
Uma terceira força, ainda isolada, mais próxima aos petistas e peemedebistas e de oposição a Cassol e ao seu grupo, vem do PDT. O problema do partido fundado por Leonel Brizola é não conseguir crescer no Estado. Afora esse quadro, muito pouco a mais mudará até que as candidaturas sejam postas.
PROTESTO
A professora Maria da Graça Martins, do departamento de Letras Estrangeiras da Unir, escreve carta à coluna protestando contra divulgação das chamadas “pérolas do Enem”, com erros crassos de português, de informação e de raciocínio mostrados em provas feitas por estudantes do ensino médio.
MAZELAS
Diz a professora, com um texto que demonstra indignação, que “sinto muito ver na imprensa tal tratamento das mazelas da educação. Não é caso isolado, mas gostaria de ver as boas iniciativas copiadas, não as péssimas”.
É GERAL?
Vai mais longe a professora Maria da Graça: “óbvio é, pelos textos mal escritos que encontro nos jornais do estado, nesse inclusive, que o problema é geral. Ocorre, no entanto, que ninguém consegue tratar os problemas da educação de maneira coerente e sensata”.
SIM E NÃO
A professora pede mais debates sobre a qualidade da educação ao invés do que ela chamou de “atitude descortês” de divulgar as pérolas do Enem. Quanto à discussão mais aprofundada sobre o tema, só tem que se concordar. Mas ignorar o que nossos estudantes (não) estão aprendendo nas escolas, daí já é demais!
EXECUÇÃO
Um criminoso covarde tentou matou a ex-namorada em novembro. Deu seis tiros nela e foi preso. De dentro da cadeia, em Porto Velho, convocou dois menores – um aparentando menos de 15 anos – e mandou que eles terminassem o serviço.
ABANDONADA
A jovem, de 23 anos, foi morta friamente, um mês depois, ainda tratando-se dos ferimentos do primeiro atentado, na frente dos familiares. Mesmo depois de ter pedido socorro às autoridades, ninguém lhe deu bola, seus pedidos de proteção e socorro entre a primeira tentativa e a morte consumada foram em vão.
SENTENÇA DE MORTE
É essa a triste realidade brasileira também repetida aqui. Os criminosos, inclusive de dentro das cadeias, decretam sentenças de morte, seus asseclas do lado de fora executam e ninguém faz nada pelas vítimas. Os menores, se presos, em breve estarão na rua, matando de novo.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com
ibanezpvh@yahoo.com.br
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