Sexta-feira, 12 de novembro de 2010 - 05h36

PRESSÕES FAZEM GOVERNO TIRAR 285
MILHÕES DE REAIS DAS OBRAS DA BR 319
O discurso é um, a realidade outra, bem diferente. Enquanto continua anunciando que a conclusão da BR 319 – Porto Velho-Manaus – ainda é prioridade entre as obras do PAC, o governo federal deu uma rasteira no orçamento da obra. Retirou dela nada menos do que 285 milhões de reais, cerca de 40% do total do seu custo. A alegação é esdrúxula. O enorme volume de dinheiro foi transferido para outras áreas porque o Ibama, que é do próprio governo, ainda não concedeu a licença ambiental para tocar o restante da rodovia. Por trás de tudo isso, sabe-se bem o que está acontecendo. As pressões internacionais, vindas principalmente das ONGs milionárias que representam interesses estrangeiros na Amazônia, somadas aos ecochatos e doidões que querem que a Amazônia volte à idade da pedra, têm grande poder de decisão dentro do poder central no Brasil. É essa gente toda que consegue paralisar obras, determinar mudanças de políticas nacionais e impedir o desenvolvimento de uma das regiões mais nobres do país.
É bom que as lideranças políticas e da área econômica da região norte – especialmente de Rondônia e do Amazonas – não se deixem iludir por discursos distantes da prática. Se não houver cobrança forte, se não houver união de esforços e das classes produtora e política, a tão decantada BR 319 não sairá do papel. A hora de exigir recursos financeiros para a rodovia dentro do orçamento de 2011 é agora. Se não houve pressão daqui, ganhará a pressão de lá. E, daí, bye bye ligação por terra para Manaus. Vamos continuar viajando uma semana de barco ou indo de avião. E os que querem nosso atraso continuarão mandando. E ganhando.
SEMANA QUENTE
A próxima semana vai movimentar muito o mundo político de Rondônia. O governador eleito Confúcio Moura retorna ao Estado na segunda, dia 15, depois de um rápido périplo por outras regiões brasileiras. E na terça, se não houver mudança de agenda, encontra-se com o atual governador João Cahulla. A transição já anda célere.
LEOA
Dois dos nomes que compõem a equipe de transição de Confúcio tiveram papel destacado na campanha. O administrador Assis de Oliveira foi o comandante geral dela. Cida Moura, irmã de Confúcio, foi uma leoa na defesa dos interesses do seu irmão-candidato. Os dois entram com grande poder no próximo governo.
PDT NO PODER
Como se esperava, o PDT de Acir Gurgacz terá importante participação no governo Confúcio Moura. O partido já tem indicação de vários nomes e quer comandar pelo menos algumas das secretarias consideradas linha de frente. Acir Gurgacz vai ter voz ativa na nova administração estadual. Menor talvez, só que a do próprio Confúcio e do casal Valdir e Marinha Raupp.
ABSOLVIDO
Usado pelos adversários políticos do então governador e hoje senador Ivo Cassol, a prisão do filho dele, Ivo Júnior, numa operação que envolvia compra de carros importados, foi um dos fatos que mais abalou Cassol durante sua gestão. Agora, a Justiça Federal absolveu totalmente o jovem de qualquer culpa. Logicamente o mal já foi causado. A Justiça feita agora certamente terá uma repercussão muito menor.
NÃO É FÁCIL
Não será moleza convencer o deputado petista Ribamar Araújo, reeleito, a seguir as orientações do seu partido na Assembléia. Ribamar afirma que trabalhou sozinho, sem apoio do PT e que seguirá o mesmo caminho de independência que teve até agora. Seu apoio para um lado ou outro dependerá de conversa e dos interesses maiores da comunidade. E o parlamentar não é fácil de convencer.
LÁ NA FRENTE...
Já Epifânia Barbosa e José Hermínio Coelho devem rezar pela mesma cartilha, na Assembléia Legislativa, pelo menos na fase inicial dos trabalhos. É que os dois sonham em disputar a Prefeitura da Capital. Mais para a frente, será cada um por si e Deus por todos.
ROENDO AS UNHAS
Outro petista, Cláudio Carvalho, rói as unhas à espera de um acordo do seu partido e de algum outro da coligação que elegeu o governador Confúcio Moura . Se Confúcio convocar algum dos deputados para seu secretariado, Carvalho entra. É o primeiro suplente e ficou fora por menos de uma centena de votos.
REINA A PAZ
Dias 3, 4 e 5 de dezembro, festa da Liga dos Camponeses Pobres e Codevise, que ganharam do governo a área da antiga Fazenda Santa Elina, onde ocorreu há 15 anos o tal massacre de Corumbiara. Dessa vez, tudo dentro da lei. Normalmente, a LCP resolveria o caso à bala, mas agora tudo está sendo feita em paz, com mais de 250 trabalhadores rurais sem terra beneficiados.
CONTRASTE
Os números só crescem. O ano pode terminar com a incrível e lamentável marca de 130 assassinatos em Porto Velho, quase 30% a mais que o ano passado. No trânsito, já foram 95 vítimas fatais. A capital rondoniense cresce mas, ao mesmo tempo, traz estatísticas assustadoras da violência.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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