Sábado, 10 de julho de 2010 - 07h04

JUSCELINO E PAULO NUNES LEAL; ELES
INTEGRARAM RONDÔNIA AO BRASIL
Juscelino Kubischek foi um presidente inesquecível para o Brasil. E o foi também para Rondônia. Nesse ano, quando se comemora os 50 anos da decisão presidencial de abrir uma estrada ligando Rondônia e Acre ao restante do Brasil, é hora de lembrar o quanto Juscelino foi importante para a história desta parte até então isolada do país. E ele teve um coadjuvante à altura dos desafios que o final da década de 50 e início da de 60 impunham: o coronel gaúcho Paulo Nunes Leal, à época governador do Território Federal de Rondônia. Já na virada da década de 50, aventureiros conseguiram chegar a Rondônia por terra, como foi o caso da viagem de um caminhão Ford F-600, comprado pelo então Território e que levou mais de 40 dias para chegar ao seu destino, depois de uma epopéia inimaginável.
Tanto quanto a heróica história da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, a abertura da BR 29, depois transformada em BR 364, marcou de forma fundamental os destinos destas terras rondonienses. Hoje a estrada de ferro que foi implantada pelos ingleses para transportar borracha é um patrimônio incalculável do nosso passado. Já a BR 364, além de tudo o que representou no passado e representa no presente, é um caminho seguro de interligação de Rondônia com o restante do País, com nossos vizinhos e com a ligação para o Pacífico, agora e para o futuro. Por isso, mais que nunca, a visão de Juscelino e a coragem de Paulo Nunes Leal não podem ser esquecidas, sob pena de perdemos a noção do que brasileiros patriotas e especiais fizeram por esta terra muito especial.
SÃO 12 POR VAGA
Ainda podem haver mudanças – e vão haver – mas, pelos primeiros números de candidatos inscritos cerca de 300 concorrentes disputarão as 24 vagas da Assembléia Legislativa. Ou seja, uma vaga para cada 12,5 pretendentes. Não será tarefa fácil chegar a uma cadeira no legislativo estadual. Quem não for bom de voto, está ferrado.
GRANDE DESAFIO
Já para a Câmara Federal, se apresentaram 91 candidatos. Há casos ainda de pendências de documentação e outros “probleminhas” com alguns pretendentes. Mas se todos forem para a disputa, será mais de 11 candidatos disputando cada uma das oito cadeiras. Outro desafio que não é para qualquer um.
FALTA O OK
Como muitos candidatos deixaram para a última hora suas inscrições no TRE, o número cresceu para mais de 430 pretendentes a cargos eletivos em 2010, incluindo os cinco que disputam o governo e seus vices e mais nove candidatos às duas vagas ao Senado. Do total de pedidos de inscrição, há ainda um grande percentual daqueles que não conseguiram o OK da Justiça Eleitoral para dar início à campanha.
PRIMEIROS PASSOS
Na disputa ao governo, Confúcio Moura e Airton Gurgacz já reuniram seus principais aliados para dar o pontapé oficial à campanha. A coligação PMDB/PDT com apoio do DEM e outros partidos entra na campanha querendo ir longe. Não se sabe ainda o quanto de bala na agulha a turma de Confúcio tem. Mas começaram a campanha com grande otimismo.
AVANÇO NOTÓRIO
Já no lado governista, é notória a euforia dos mais próximos a João Cahulla e seu candidato a vice, Tiziu Jidalias. Nas últimas semanas, pesquisas internas têm apontado números extremamente positivos para a dupla, que entra na disputa com a maior coligação e com a missão de manter, no poder, o atual grupo político que comanda o Estado há quase oito anos.
OTIMISMO E REFORÇO
Expedito Júnior e Miguel de Souza não andam menos otimistas. Os dois que formalizaram a dobradinha na última hora, inclusive depois da convenção tucana, andam animados com as andanças pelo Estado e a boa receptividade. Expedito inclusive já anunciou que o presidenciável José Serra virá ao Estado, reforçar sua campanha.
DEDICAÇÃO EXCLUSIVA
Pelo lado do PT/PSB, Eduardo Valverde, que buscou em Pimenta Bueno seu vice., o vereador Cleiton Roque, licenciou-se da Câmara Federal para ter dedicação exclusiva à campanha. E quer contar com dois cabos eleitorais de luxo. Tanto o presidente Lula quanto a candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, já teriam garantindo vinda ao Estado para apoiar o nome petista ao governo.
UM SONHO
O professor Marcos Sussuarana, pelo PSOL, representa o menor partido entre os concorrentes ao governo mas o não menos combativo. Mesmo sabendo desde logo que suas chances são quase zero, Sussuarana e sua vice, a enfermeira Jovelina Caon, querem usar a campanha ao governo para fortalecer a sigla. Mais que isso, é só sonho.
E A MARINA?
Entre os principais candidatos à Presidência, José Serra e Dilma Rousseff já teriam se comprometido a vir a Rondônia, durante a campanha, pedir votos para si e seus candidatos locais. A única que não falou ainda em fazer campanha em terras rondonienses foi Marina Silva, do PV. Porque será?
Fonte: Sergio Pires.
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