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Gente de Opinião

Sergio Pires

Primeira Mão - 04/01/09


Primeira Mão - 04/01/09 - Gente de Opinião 

UM ANIVERSÁRIO EM QUE TODOS 
TEMOS MUITO A COMEMORAR


Rondônia chega hoje aos seu 27º aniversário num momento ímpar da sua história. Jamais nossa terra teve tantos avanços, tanto progresso, tantas perspectivas positivas como está tendo agora. Nem a propalada crise econômica internacional que se anuncia aos quatro ventos deverá atingir nossa terra com a mesma turbulência com que chegará a outras regiões do Brasil. A história desse pequeno mas pujante Estado é rica em desafios superados, conquistas, avanços, lutas contra e junto com a natureza em busca de uma convivência harmônica. Desde os desbravadores, desde os tempos da construção da Madeira-Mamoré (foto), desde a transformação de Território do Guaporé em Território de Rondônia e depois em Estado, essa terra tem sim muitos exemplos positivos a dar para o resto do Brasil. E nenhuma unidade da federação brasileira cresceu tanto em tão pouco tempo quanto Rondônia na última década. Não há registro de percentuais de progresso semelhantes aos nossos, no resto do país. Avançamos muito. Há ainda muitos desafios, inúmeros. Mas, aos 27 anos, chegando à maturidade, Rondônia já tem muito a comemorar. Por isso, parabéns para todos nós, os aqui nascidos e os que para aqui vieram, adotando essa terra como sua.



REELEITO


Até que a oposição ainda tentou se organizar. Mas não deu outra: o PT e seus aliados definiram a nova mesa da Câmara Municipal. O presidente Hermínio Coelho foi reeleito para mais um mandato e ele deu posse a Roberto Sobrinho, no dia 1º.



APAGAR


José Hermínio precisa tomar uma medida urgente para reverter uma situação que o colocou muito mal na parte final do seu primeiro mandato. Ele apresentou um projeto maluco, liberando a briga de galos na cidade. O assunto tem sido motivo de piada e Hermínio, que sempre foi um bom vereador, precisa acabar com essa história.



VOLTANDO

Quem está voltando ao comando da Secretaria de Saúde municipal é Wilhames Pimentel, que ocupou a pasta durante o mandato de Carlinhos Camurça. Pimentel é muito ligado ao casal Valdir-Marinha Raupp e estava trabalhando no Ministério da Saúde, em Brasília.



CORRIDA

Começa a corrida pelo Palácio Tancredo Neves. Depois do carnaval, além da crise econômica internacional que também deve chegar por aqui, a sucessão estadual passa a ser um dos únicos assuntos da classe política. O povão ainda está distante desse assunto, porque tem coisas mais importantes a tratar.



OS MESMOS


Assim como em nível nacional, onde os nomes têm sido os mesmos há longo tempo, também em Rondônia não há, ao menos por enquanto, a perspectiva de aparecer algum personagem novo na briga pelo Governo e pelas duas vagas do Senado. Todos os que entrarão na briga já são muito conhecidos.



SEM PISTAS

O que ainda não tem qualquer indicação mais concreto sobre quem será o ungido é o nome que Ivo Cassol apoiará para sua própria sucessão. Fala-se por enquanto em João Cahúlla, Expedito Júnior e Jesualdo Pires, não necessariamente nessa ordem. Mas ninguém tem certeza se um desses três estará mesmo na corrida pelo Presidente Vargas.



OUTROS RUMOS


PT e PMDB andam falando em nomes diferentes para o governo. A turma liderada por Valdir Raupp já tem Confúcio Moura ou Marinha Raupp para entrar na briga. O PT tem Roberto Sobrinho, Fátima Cleide e Eduardo Valverde. Hoje os dois aliados têm objetivos diferentes para 2010. Mas lá na frente podem voltar a negociar uma aliança.



VAIAS


O governador Ivo Cassol diz que fará de tudo para dar ao presidente Lula uma grande recepção, quando ele visitar Rondônia ainda esse mês, se não houver mudanças de planos do Chefe da Nação. Mas o governador já se precaveu. Afirmou na TV que sabe que seus adversários do PT trarão ônibus lotados de correligionários para vaiar a ele, Cassol.



ARMAÇÃO?


Quando em uma das únicas vindas de Lula a Rondônia, no interior do Estado, grupos da CUT e de sem terra vaiaram Cassol. O governador jamais esqueceu. Até hoje diz que tudo foi armado contra ele pela senadora Fátima Cleide. Ela, aliás, sempre negou que tivesse alguma coisa a ver com o episódio. Mas Cassol não esqueceu e, mesmo tanto tempo depois, sempre que pode relembra o episódio. 

SANGUE
Começou muito mal 2009, na área policial. Em menos de 24 horas, entre a véspera e o ano novo, nada menos que sete mortes violentas em Porto Velho. Três pessoas foram assassinadas e o trânsito matou mais quatro. Tomara que esse não seja o quadro de todo o ano que começou.

Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com
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