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Sergio Pires

Primeira Mão - 03/02/11


 Primeira Mão - 03/02/11  - Gente de Opinião

UMA ASSEMBLEIA MAIS INDEPENDENTE,

SOB O COMANDO DE VALTER ARAÚJO

Foi uma vitória fácil, 15 a 8, confirmando que o grupo melhor articulado na ALE-RO tinha mesmo bala na agulha. A escolha de Valter Araújo para comandar a Assembleia Legislativa para o biênio 2011/20012 pode ser considerado um passo diferente, de independência em relação ao governo, ao contrário da atual gestão, que durante a administração Cassol esteve muito próxima ao Executivo. O grupo vencedor teve a atuação elogiável de Valter Araújo, que sempre soube conduzir o processo com tranquilidade e equilíbrio, enquanto o grupo governista entrava na briga tarde demais. Nos bastidores, sabe-se que Valter atuou com segurança, fechou os acordos políticos certos, cooptou votos importantes, deixados de lado pela turma governista, que praticamente entregou os pontos na hora incerta e tentou mudar o quadro na hora errada. A inexperiência de alguns negociadores do novo governo foi decisiva para que o grupo de Valter – que conseguiu o fundamental apoio dos fiéis seguidores do agora ex-presidente Neodi Carlos – chegasse à vitória com uma margem muito folgada. Fechou-se assim a cortina de uma batalha política intensa e a partir de agora começa um novo capítulo na história do legislativo rondoniense.

 O que espera a população do presidente Valter e de todos os demais deputados? Certamente, que eles visem os interesses do Estado acima de quaisquer outros. Que tratem de trabalhador duro, de criar e votar projetos de qualidade para a melhoria de vida da população; que tenham seus olhos voltados para o bem comum e para o futuro desta terra. Desmontem-se, portanto, os palanques. Agora, uma Rondônia melhor tem que ser a meta de todos.

 

NOVA DISPUTA

 Valter Araújo, Mauro Nazif, David Chiquilito, Zequinha Araújo, Epifânia Barbosa, José Hermínio, Emerson Castro: não necessariamente nesta ordem, todos são pré-candidatos à Prefeitura de Porto Velho. A campanha, ainda com apenas algumas mexidas no tabuleiro político, começa a partir de agora.

 TODOS CONTRA UM

 O prefeito Roberto Sobrinho terá que dar duro para agüentar o que vem por aí. Só com muito trabalho e obras em todos os cantos da Capital, poderá suportar a pressão que todos os candidatos à sua sucessão (com exceção de candidatos aliados) farão sobre seu governo, todo o mundo de olho na cadeira dele.

 RELAÇÃO DE FORÇAS

 Na Assembleia Legislativa, eleito o novo presidente e empossa da Mesa Diretora, os trabalhos normais da nova legislatura já começaram. Nos próximos dias, se saberá como ficarão as relações entre os parlamentares e o governo Confúcio Moura. Até terça, o clima não era dos melhores. Esperemos que tudo ande em paz...

 O PESO DA IMPRENSA

 Só um dado, como exemplo, dá a dimensão da importância da posse dos deputados da nova legislatura na Assembleia. Na sessão de terça, na casa de shows Talismã, mais de 200 jornalistas de todo o Estado foram credenciados. Na posse de Confúcio, foram menos de 110.

 NÚMEROS DESMENTEM

 Todo o mundo adora falar mal de político. O Congresso brasileiro, então, está sempre sob intenso tiroteio de críticas. Mas deve-se separar a conversa fiada da realidade. Se fosse tão ruim, o Congresso não teria mantido quase 60% dos seus membros. E isso vale para outros legislativos país afora.

 OLHO NOS DOIS

 Dois políticos peso pesados de Rondônia começam o seu trabalho no Senado. Dois ex-governadores, dois campeões de voto. Valdir Raupp, o mais votado em 2010, reeleito, está por cima da carne seca, inclusive como presidente nacional do PMDB. Mas Ivo Cassol chega com tudo, querendo ocupar seu espaço no Congresso. Valerá a pena acompanhar o trabalho dos dois.

 ORFANDADE

 As minorias ficaram sem representante de Rondônia. Com a saída da senadora Fátima Cleide do Senado, gays, lésbicas e simpatizantes, a turma do GLS, fica órfã. Na Câmara, sai Eduardo Valverde, que trabalhou muito pelas minorias, como quilombolas e pequenos artesãos. Vão fazer falta.    

 A GENTE QUE SE FERRE!

 Limpar as cadeias, tirar delas o maior número de presos, não importa a que custo à sociedade. Essa é a principal tarefa do Ministério da Justiça. As vítimas que se danem, o cidadão comum que continue servindo como carne para alimentar a fome dos bandidos. O que interessa ao governo são os direitos humanos...dos criminosos. A gente que se ferre!

 ENTREGUES À VIOLÊNCIA

 Agora policial também não pode mais atirar em bandido, não pode usar a força para dominar criminosos, não pode mais fazer disparos de advertência, tem que tratar o bandido como se ele fosse a rainha da Inglaterra. É assim, como leis desse jeito, que as autoridades estão entregando o país nas mãos da violência e da criminalidade. O resto é papo furado.

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Fonte: Sergio Pires  - [email protected]
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