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Sergio Pires

Primeira Mão - 03/01/09


Primeira Mão - 03/01/09 - Gente de Opinião 

O QUE FALTA AINDA PARA DIMINUIR
A GRANDE VIOLÊNCIA NA CAPITAL?

Foi uma decisão de última hora mas, sem dúvida, positiva para o Estado. Depois de ouvir os argumentos da comandante da Polícia Militar, a coronel Angelina Ramires, o governador Ivo Cassol decidiu aumentar de 500 para 800 o número de novos PMs que vão entrar para o serviço no Estado, em 2009. O concurso já foi lançado e as provas serão em breve. Foram mantidas também as 150 vagas para o Corpo de Bombeiros, uma instituição que durante muitos anos esteve praticamente jogada à sua própria sorte mas cuja importância tem sido resgatada cada vez mais, nos últimos tempos. Com tantos investimentos na segurança, com o aumento de mais de 50% no efetivo na Polícia Militar, com dezenas de viaturas compradas e o novo sistema de terceirização dos serviços de viaturas que atenderão a Capital, o Estado está fazendo a sua parte. O que não se entende é que, como com tantos investimentos em pessoal e equipamentos, a violência, principalmente em Porto Velho, só aumenta. Os 100 assassinatos registrados na Capital apenas em uma delegacia, em 2008, comprovam isso. O que precisa ainda ser feito para termos uma cidade com menos violência?

 

PAROU PORQUE?

Terminou 2008 e a transposição dos servidores do ex-Território para a folha de pagamento da União  não andou. O Caso Beron está empacado. Resolvidos, os dois juntos poderiam representar uma enorme economia mensal ao Estado, em números aproximados, algo em torno de 30 milhões de reais ao mês. Um dinheiro que seria vital para muitas áreas que precisam de investimentos.

 

SÓ NA PRESSÃO

O senador Expedito Júnior disse ontem que o projeto da transposição está há dois anos paralisado e que o caso Beron só não foi definido ainda porque o governo Lula está contra. É hora da bancada federal pressionar. Sem isso, nada se resolve.

 

SECUNDÁRIOS

Se fosse para aumentar benefícios a si próprios, se fosse para aumentar o número de vereadores, se fosse para acertar vantagens, os parlamentares já teriam resolvido não só esses dois casos mas muitos outros, ainda pendentes, e que seriam positivos para o País. Mas, infelizmente, interesses nacionais são secundários para a maioria dos nossos congressistas. 

 

SÓ ELOGIOS

Repercute ainda a série de elogios que o governador Ivo Cassol fez à ministra Dilma Roussef. Adversário ferrenho dos petistas dentro do Estado, em nível nacional Cassol parece considerar Dilma como o melhor nome entre os candidatos à Presidência.

 

MUDA TUDO

Mudanças na secretaria de turismo. Depois da série de demissões determinadas pelo governador Cassol, até o secretário vai mudar. Manoel Serra ficará numa área técnica, a que permite pequenos empréstimos a empreendedores. O nome do novo secretário da área de turismo ainda não foi definido.

 

NÃO GOSTARAM

Nem o prefeito Roberto Sobrinho nem seus auxiliares e partidários gostaram das declarações do governador Cassol, que fez duras críticas à Prefeitura da Capital durante suas entrevistas de final de ano. O clima entre as duas lideranças, que não foi bom em 2009, azedou de vez.

 

SETE

Parece conta de mentiroso mas não é. Entre passarelas e viadutos, Porto Velho ganha sete grande obras a partir deste ano. Mais de 90 milhões de reais do PAC virão para concluí-las. Enfim, parece que Brasília entendeu que sem tais obras, o trânsito na Capital das duas hidrelétricas poderia se tornar uma máquina de matar.

 

MOTOS

O número enorme de motos que circula pelas ruas de Porto Velho e das maiores cidades do interior aponta uma obrigação imediata das autoridades: dar uma atenção muito especial aos motoqueiros.

 

SEM PREPARO

Muitos deles, sem qualquer preparo, começam a circular nas ruas com suas motos, ignorando sinalização, fazendo ultrapassagens perigosas, colocando em risco suas vidas e as dos outros. O número de motoqueiros mortos nos últimos meses é sintoma claro de que para esse tipo de veículo é necessária orientação diferenciada e especial.

 

POBRE NÃO!

Houve gente que torceu o nariz para a homenagem à mãe do presidente Lula, que teve uma praça com seu nome inaugurada em Recife. No Brasil é bem assim. Tem que ser rico e poderoso para ser homenageado. Pobre não pode.

Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.comibanezpvh@yahoo.com.br

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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