Sábado, 19 de março de 2011 - 08h21
LIBEROU GERAL. E A VIOLÊNCIA SEM
PUNIÇÃO INVADE TAMBÉM AS ESCOLAS
Há males causados pela classe política brasileira à Nação que se precisará, se começar a mudar agora, pelo menos uma geração para consertar. O absurdo da criação de uma legislação de proteção aos menores delinquentes, inicialmente bem intencionada, só serviu para que o Brasil criasse uma grande maioria deles sem controle, sem responsabilidade, sem respeito às leis, às autoridades, aos seus mestres e às suas famílias. Liberou geral e deu no que deu. Os exemplos são tantos que, se saíssem algemados os que inventaram essa legislação terrível e danosa ao país, ainda seria pouco. Mas eles continuam achando que estão certos e que o que está errada é a realidade nacional. Alegam ter criado leis de primeiro mundo, mas esqueceram-se que vivemos ainda no terceiro mundo. No caso específico das escolas, a marginalidade já chegou a um patamar que, em São Paulo, por exemplo, pesquisa feita pelo Sindicato dos Professores mostra que 38% dos professores já presenciaram a troca de ameaças entre alunos e que 44% já assistiu estudantes ofendendo ou até atacando professores.
Estudantes armados nas salas de aula, brigas de gangues, ameaças contra os mestres, diretores de escolas, agressões violentas – nessa semana, um estudante paulista jogou uma mesa escolar na professora, porque ela pediu silêncio na sala de aula –, mortes, tráfico de drogas e pedofilia fazem parte agora do currículo escolar. Sem que haja punições, porque em 99% dos casos os envolvidos são menores. Perdeu-se a autoridade dentro e fora da escola. Se a voz da razão não mudar essa lei criminosa que dá guarida à violência e a estupidez, teremos mais gerações perdidas daqui para a frente.
BARBAS DE MOLHO
Na surdina, é claro, agentes da Polícia Federal andam percorrendo o Estado, numa operação ultra secreta. O foco é relacionada com mutretas de comissões ilegais e outros quetais, comuns hoje em todo o país. Mas como a coisa por aqui parece grande, uma grande equipe da PF estaria prestes a colocar a mão em gente conhecida.
NA CAPITAL
È claro que não há qualquer informação oficial. Mas está em andamento outra operação da PF, na região de Porto Velho, que começou no segundo semestre do ano passado e vai longe. Há um alvo principal e vários outros secundários. As investigações se relacionariam com fatos ocorridos na política local em meados da década passada.
RETIROU
Continua a polêmica do pagamento de auxílio-moradia para secretários e assessores de primeiro escalão do governo. Com 4.100 reais por mês a mais, o salário real dos principais membros do poder, passaria para mais de 21 mil reais. Houve resistência na opinião pública e ALE e o governo, por enquanto, retirou o projeto.
EM DIREÇÃO À MORTE
Nas várias homenagens à memória do ex-deputado federal Eduardo Valverde e ao secretário Ely Bezerra, na semana passada, foi tocado num ponto importante: a BR 364, do jeito que está, é um caminho para o cemitério. Cerca de 250 pessoas já morreram em acidentes nos últimos anos. E a rodovia é tratada como se Rondônia ainda vivessemos nos anos 70.
SÓ PROMESSAS
O presidente da Assembleia, Valterr Araújo, foi mais um a exigir do Dnit e do governo federal, obras que dêem mais segurança à 364. Para o governo federal, a perigosíssima rodovia é tratada como se não houvesse multiplicado por 10 seu tráfego, nos últimos anos. São só remendos e promessas de investimentos. Que, aliás, nunca saem do papel.
VELHINHA DE TAUBATÉ
Pesquisa nacional aponta que 72% dos brasileiros não querem nem ouvir falar na volta da CPMF. E outros 7% não sabem do que se trata. Os demais 21% se dizem favoráveis ao imposto. Há algo errado. Só se grande parte destes que apóiam a volta do imposto são da turma da Velhinha da Taubaté, que acreditam quando o governo diz que usará o dinheiro para a saúde. Não tem outra explicação.
ESCOLHA CERTA
Foi a decisão do bom senso e da justiça. Liderança forte no Estado e rainha dos votos, Marinha Raupp é a nova líder da bancada rondoniense no Congresso. Vai ocupar o posto do inesquecível Eduardo Valverde. O vice dela, nesta nova etapa da política rondoniense, será Nilton Capixaba, também com grande experiência no Congresso.
SALADA NO PRATO
Coloque-se num mesmo prato alguns secretários estaduais inexperientes e metidos a mandões; assessores de segunda e terceiro escalões se achando a última Coca Cola no deserto; deputados da oposição querendo o fígado dessa gente toda; aliados perdidos, sem saber o que está acontecendo. Pronto: começou a ser preparada a grande salada em que se meteu a política de Rondônia.
SÓ TEM UM NOME
O que aconteceu esta semana nas obras da usina de Jirau só tem um nome: vandalismo. Destruição do patrimônio da empresa e até de alojamentos, ônibus queimados, ataques de fúria. Pior de tudo que cai acontecer o que sempre há em casos assim, neste país da vergonha: ninguém vai apodrecer na cadeia.
Fonte: Sergio Pires - [email protected]
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