Quinta-feira, 2 de março de 2017 - 05h02
SUPRESA AO PAÍS: UM POLÍTICO CUMPRIU SUA PALAVRA DE CAMPANHA!
Alguém aí que não é gaúcho já ouviu falar na cidade de Passo Fundo? Os que são de lá e que gostam de música gaudéria, sabem muito bem que se trata de uma terra cantada em música e verso, por grandes nomes da música do Rio Grande, como o inesquecível Teixeirinha, aquele da música “Coração de Luto”, quase um hino dos pagos sul rio grandenses. Pois a Passo Fundo pouco conhecida fora dos pampas gaúchos, acabou virando notícia nacional. E por algo aparentemente óbvio, mas que acaba sendo surpreendente, porque o prefeito da cidade, Luciano Azevedo simplesmente fez uma coisa inédita: cumpriu uma promessa. Na campanha, Luciano avisara que a educação seria prioridade total na sua cidade. O povo, acostumado a ouvir tais discursos vazios, que geralmente só ficam no etéreo, porque a prática sempre é muito pior, não deu muita bola. Pois não é que Luciano fez o que prometeu fazer? Ao invés de destinar 400 mil reais para o desfile de carnaval na sua cidade, decidiu que a festa tem que ser bancada por todos, menos com o dinheiro público. Reuniu os 400 mil e mandou comprar 400 aparelhos de ar condicionado, mandando coloca-los, cada um, em 400 salas de aula. Quem conhece o frio de ranger dentes que os gaúchos – e principalmente as crianças – enfrentam e o calor rondoniense no verão daquela região do Rio Grande, sabe o que o investimento significou. Pais e estudantes vibraram, aprovando praticamente por unanimidade a decisão do Prefeito que cumpriu sua promessa e, mais que isso, deu ao restante do Brasil um fio de esperança de que nem tudo está perdido.
O carnaval é importante, é uma festa cultural excelente, traz alegria e é um evento da cultura popular que merece todo o incentivo. Menos com dinheiro público, porque esse é curto e tem que priorizar o que é importante realmente para o país. E o importante são combater as terríveis deficiências que temos na saúde, na educação, na segurança. O ato do prefeito de Passo Fundo, uma cidade média, com cerca de 200 mil habitantes, enche de esperança a quem já achava que esse país é feito só de falcatruas, incompetências, lava mãos e más notícias. Deu-nos um pouco de luz no fim do túnel, o prefeito Luciano, do PPS.
TAPA NA CARA DE CONFÚCIO
Foi mais que um lamento. Foi um desabafo de um governante que vê sua obra esvair-se, sem cumprir sua missão. Foi o protesto contra o dinheiro público mail utilizado. Foi um puxão de orelhas público, exigindo melhorias. Confúcio Moura publicou em seu Blog, nessa semana (e depois retirou o texto), criticando duramente o comando da Escola Murilo Braga. Vale a pena ler a publicação, na íntegra: “Escola Murilo Braga, Porto Velho, Avenida Sete de Setembro. O Governo construiu prédio lindo. Chamou a atenção da cidade. Fiquei sabendo que a escola piorou muito. Tudo sujo. Sem controle e sem comando. Pra mim, foi um tapa na cara. Como sempre digo, não adianta escola bonita, se a direção e toda a equipe não tiverem força, capacidade de gestão e criatividade. Espero forte reação em contrário, para que eu me sinta orgulhoso e volte aqui para agradecer e elogiar!”. Precisa dizer qualquer coisa a mais?
UM CARNAVAL SEM VIOLÊNCIA
Duas mortes em todo o carnaval. Claro que o ideal seria zero, mas com toda a violência que nos assola, o número não é assustador. Pouca violência no geral, embora no trânsito dezenas de motoristas tenham sido flagrados no teste do bafômetro, em mais de 2 mil testes. No geral, tanto na Capital quanto no interior, o rondoniense foi para a festa com espírito de comemorar e pular. Esqueceu a violência do dia a dia, ao que parece. Mesmo assim, dois outros registros são dignos, um negativo, outro muito positivo. O ruim: mais de 30 foragidos da cadeia foram recapturados, durante o carnaval. O dado digno de comemoração: nada de feridos nos desfiles dos blocos. Na Banda do Vai Quem Quer, por exemplo, com mais de 120 mil participantes. Segundo a Polícia Militar, houve muito poucas confusões dignas de registro. Pra terminar: o número de acidentes no Estado caiu em 50 por cento. Ufa, até que enfim, algumas boas notícias...
O DNIT JÁ DESISTIU?
Há muitos anos a Estrada do Belmont é uma excrescência. Não é uma estrada comum, porque nela trafegam, diariamente, centenas de pesadíssimos caminhões carregados de combustível, que o levam e trazem do porto no final do bairro Costa e Silva, na Capital. De vez em quando cai um pedaço da estrada no rio. De vez em quando se anunciam obras para resolver o problema. Nunca, é claro, elas são realizadas, a não ser como paliativo. Várias vezes a Belmont foi fechada pela comunidade que mora nela e nas proximidades. Numa terra em que o povo é respeitado, uma união de esforços já teria, há muito tempo, resolvido definitivamente a questão. Mas não por aqui. Porque aqui é um pedaço do Brasil, onde qualquer chefete com crachá manda e desmanda; proibindo obras, as interrompendo ou as mandando parar, não importa o que isso represente de prejuízos. O Dnit, responsável oficial da obra, parece que desistiu de enfrentar esse inferno. Tem anunciado que a obra da Belmont não sai “por problemas burocráticos”!. Uma vergonha!
CABOS ROMPIDOS
Por falar em obra que não funciona, mais uma, na Capital, está interditada. A Marinha impediu o acesso ao embarcadouro do Cai N`Água, por falta de segurança. Foi uma obra que demorou uma eternidade e que estava sendo extremamente útil. Resolveu, durante bastante tempo, um problema que se arrastava há anos, facilitando a vida para atracação de barcos, principalmente os que levam e trazem mercadorias todos os dias. O problema foi a falta de manutenção. Alguns dos 12 cabos de segurança do atracadouro se romperam e nunca foram consertados. Outros estão prestes a arrebentarem e jamais foram substituídos. Como outra vez a infernal burocracia atrapalhou a solução do problema em tempo hábil, a Marinha usou de bom senso, porque havia risco claro de algum acidente mais grave. Agora, anuncia-se que tudo estará consertado dentro de algumas semanas. O exemplo da negligência, que não permite o uso de um local de grande importância para a Capital, é outro, claro, de que precisamos evoluir muito, para deixar de nos tornar um país de improvisações e incompetências.
VOLTANDO A VOAR
Claro que será apenas mais uma longa viagem de um clube brasileiro, para jogar no exterior. Mas a ida do time da Chapecoense para jogar na Venezuela, exatamente em Maracaibo, na próxima terça, será a primeira viagem internacional da equipe depois da tragédia de novembro, quando 71 pessoas morreram, a grande maioria jogadores e membros da Comissão Técnica. A viagem começará no sábado, com a saída programada para as 20h30 do aeroporto da cidade, em voo fretado até São Paulo. No domingo de manhã, a delegação embarca para o Panamá. À noite, haverá a conexão para Maracaibo, onde a previsão de chegada será na segunda, um dia antes da partida contra o Zúlia, pela Copa Libertadores. Os membros do grupo da Chapecoense levarão mais de 24 horas para chegar ao destino e terão cerca de 10 horas e 30 minutos de voo, para chegar ao seu destino. Será mais um desafio para o que se tornou, hoje, um dos clubes mais queridos do Brasil.
PERGUNTINHA
O que você achou da surpresinha de carnaval do governo brasileiro, que anunciou que o consumidor pagará a conta pela crise das empresas de energia elétrica e receberá uma conta mais salgada, já a partir de março?
Dados nacionais apontam para 13.500 acidentes fatais com motos. Em Rondônia, números também assustam
Nas ruas, até cinco pessoas são levadas no mesmo veículo. Muitos andando sem capacete. Outros em alta velocidade. Outros ainda, se achando
Amir Lando quer voltar. Aos 80 anos, este personagem arraigado à nossa História, mais de 50 anos de Rondônia, desde que chegou para ser ad
Um editorial do jornalista e apresentador Everton Leoni, no SICNews, programa que ele apresenta de segunda a sexta na SICTV/Rondônia, most
Manutenção da ponte de Candeias é feita para evitar repetição da tragédia de estreito
Foi, claro que apenas para as autoridades, um acidente de percurso, mesmo com toda a comoção que causou. Até agora, ninguém foi responsabi