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Sergio Pires

Opinião de Primeira - 19/12/14


QUE NOVO NOME VAMOS ESCOLHER PARA PRESIDENTE MÉDICI?

Se a idiotização ideológica se espalhar, como aconteceu na pequena Taquari, no Rio Grande Sul, inúmeras cidades brasileiras, inclusive em Rondônia, terão que mudar de nome. Outras tantas vão derrubar monumentos e trocar denominações de prédios e ruas. Lá onde nasceu o presidente Artur da Costa e Silva, segundo dosOpinião de Primeira - 19/12/14 - Gente de Opinião generais que assumiram o país no regime militar, o prefeito petista Emanuel Hassen, mandou uma retroescavadeira arrancar, do centro da cidade, uma estátua do seu filho mais ilustre. Ele decidiu que, como a Comissão da Verdade apontou todos os presidentes militares como criminosos (unilateralmente, esquecendo-se de acusar também o outro lado, que também assassinou inimigos e inocentes), não deveria manter o monumento que ficou no coração da pequena Taquari por quase meio século. Se esse raciocínio ideológicofor seguido, Presidente Médici, aqui em Rondônia, teria que mudar de nome. E Ministro Andreazza, aquele que ajudou muito nosso desenvolvimento, seguiria o mesmo caminho. Andreazza não foi denunciado na Comissão da Verdade, mas como ela atingiu a todos os militares, não seria surpresa que, daqui a pouco, surgisse algum celerado para pedir que se mudasse também o nome daquele pequeno e próspero município rondoniense.

É triste ver que a Comissão da Verdade, que muitos chamam de Comissão da Meia Verdade, não se preocupou com toda a história verdadeira, mas apenas uma parte dela. Levantou sim muitas coisas importantes, mas ao ser completamente parcial e inclusive exigir que a Lei da Anistia, base essencial para o fim do regime militar e a volta do país à plena democracia, ela não serviu para unir o país. Serviu sim para dividi-lo mais ainda, alimentar rancores do passado e criar situações esdrúxulas como as que ocorreram na pequena Taquari. Pobre Brasil!


 

CASSOL E A PERSEGUIÇÃO

O senador e ex governador de Rondônia, Ivo Cassol, fez um discurso lembrando sua trajetória na política e garantindo que, tudo o que está lhe acontecendo, é resultado de uma intensa perseguição política. Ele reafirmou que medidas e decisões que tomou enquanto governador, acabaram lhe trazendo poderosas forças inimigas.  “Até hoje eu tenho que andar com segurança pessoal", registrou, referindo-se aos riscos que corre por sua ação no comando do seu Estado.

CONTAS APROVADAS

Cassol destacou ainda que sua condenação na Justiça não levou em conta que nunca houve qualquer desvio de dinheiro público em suas administrações e que todas suas contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado. Acrescentou: "quando fui governador, meu governo foi um exemplo de combate à corrupção. Foram oito anos de orgulho para o povo do meu Estado". E aproveitou para alfinetar o atual governo: " hoje tudo mudou, a cada dia surge uma nova denúncia de irregularidades ".

SÓ UNS POUCOS

Há ainda quem se engane ou se deixe enganar, em relação à transposição. Todas as semanas pingam notícias positivas, garantindo uma vitória dessa ou daquela categoria, dessa ou daquela instituição. Lamentavelmente, para os servidores que sofrem há duas décadas esperando que um dia sejam transpostos para os quadros da União, muito poucos conseguirão essa conquista. A grande maioria apenas será útil para ouvir discursos e promessas em tempos de eleição. Mais que isso, muito pouco...

REINADO DA IMPUNIDADE

Era só o que faltava! Um assassino frio, que matou um jovem, quer agora indenização porque sofreu com a superlotação num presídio. Os defensores dos direitos humanos dos bandidos já estão, claro, apoiando. Ninguém até hoje  foi visitar a família da vítima, mas já se ouve discursos cheios de críticas contra a forma como os pobrezinhos criminosos são tratados nos presídios. É  essa inversão de valores que está premia a violência e destrói a esperança das pessoas de bem, vítimas do banditismo que assola nosso país, sob o reinado da impunidade.

PAGANDO CARO

Opinião de Primeira - 19/12/14 - Gente de Opinião

Pela primeira vez em muitos anos, a Prefeitura da Capital está tendo a coragem de enfrentar a questão dos terrenos baldios. Há quase duas décadas atrás, já existia uma lei municipal que determina pesadas multas a quem deixa seus terrenos abandonados, transformando-se em lixeira, criadouro de bichos que transmitem doenças e de ponto de encontro de bandidos e marginais. Agora, o município anuncia que 700 proprietários já foram multados, alguns em até 5.500 reais. Será que essas multas serão pagas mesmo ou é só jogo de cena? A Prefeitura garante que vai cobrar cada centavo...

MAIS ÍNDIOS MORTOS

Comissão da Verdade, que recém entregou seu relatório, afirma que não foram só os índios Cinta Larga de Rondônia mortos durante o regime militar (teriam sido assassinados pelo menos 3.500 deles). No capítulo sobre a violação de direitos humanos dos indígenas, também teriam morrido pelo menos 2.650 membros da tribo Waimiri-Atroari, do Amazonas e 1.180 da etnia Tapayuna, do Mato Grosso. Várias outras tribos também teriam sido vítimas da violência nos tempos do poder nas mão dos militares. A Comissão da Verdade é constada em várias de suas conclusões. Nessa, até agora, ninguém protestou....

PERGUNTINHA

A poucos dias do final do ano, ações policiais ainda vão fazer alguns suspeitos de corrupção passarem as festas de final de ano numa cela?

Opinião de Primeira - 19/12/14 - Gente de Opinião

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