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Robson Oliveira

Privatização de afogadilho: Os órgãos de controle devem estar de olho . . .


A p e r t a d i n h o

Privatização de afogadilho:  Os órgãos de controle devem estar de olho . . . - Gente de Opinião

O envolvimento de Eduardo Cunha com o submundo das negociatas políticas alcançou Rondônia. A Procuradoria Geral da República investiga uma tramóia entre emissário do parlamentar e o grupo Schahin que envolve a usina apertadinho, em Vilhena. A usina causou um dos maiores desastres ecológicos em solo rondoniense com prejuízos até hoje irrecuperáveis. As relações políticas obscuras envolvendo apertadinho foi pauta de uma reportagem da repórter Malu Gaspar, na Revista Piauí, em agosto do ano passado e repercutida na época por esta coluna. Com a investigação aberta pelo STF muita lama relativa a usina deverá vir à tona. 

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Atraso

Mesmo em andamento algumas obras de pavimentação asfáltica em bairros e avenidas da capital, ônibus novos que acabaram de ser colocados à disposição dos usuários do sistema público e o final de uma paralisação, são ações proativas de uma administração municipal que passou três anos e cinco meses sem justificar a que veio, provocando à população prejuízos de toda natureza. Apesar de serem ações administrativas necessárias e essenciais, chegam tarde demais para o eleitor que acreditou em Mauro Nazif.  


Privatização

A Câmara Municipal de Porto Velho aprovou de afogadilho – já que não houve um processo transparente de discussão com os segmentos organizados e interessados na área – um projeto que destina à iniciativa privada a gestão da saúde municipal. Vários municípios país afora em que o mesmo modelo foi implantado, restou detectado todo tipo de malandragem que causou prejuízo ao erário. É possível que em Rondônia funcione e não haja malfeito, mas os exemplos nacionais não são nada animadores. Os órgãos de controle devem estar de olho na implantação, o que é um alento para o contribuinte da capital. Especialmente em ano eleitoral...

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O óbvio

Em outras oportunidades o Estado de Rondônia tentou implantar um modelo de gestão privada da saúde e em todas elas os órgãos de controle impediram que a saúde estadual fosse parar nas mãos na iniciativa privada, visto que este setor tem como fim tão somente o lucro. A constituição reservou prioritariamente aos estados e municípios, além da União, a gestão da saúde por razões óbvias. Em regra esta obviedade não consegue entrar nos neurônios dos nossos governantes. Pior quando ele é oriundo do serviço público da mesma área (saúde) em que fez carreira política. Por que será?

Impeachment

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Quem percorre os corredores do Congresso Nacional sabe antecipadamente que o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) é fava contada. Também percebe que os discursos de arrumar o Brasil e extirpar as mazelas feitas na hora do voto dos zelosos deputados federais não podem ser levados a sério, com raríssimas exceções. Os gabinetes das lideranças partidárias viraram mercado persa onde todos buscam uma boquinha que será desocupada por um “companheiro” para ser destinada a um compadre. Enquanto parte do povo vai às ruas protestar por mudanças (?), nossos políticos vão aos acordos para manter seus privilégios. O impeachment trocará seis por meia dúzia, ou coisa pior.


 

Incendiário

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O principal impasse hoje para que Eduardo Cunha seja afastado da presidência da Câmara Federal devido às imensas e reiteradas estripulias de que é acusado é a situação jurídica do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, também alcançado pela operação "Lava Jato", entre outras investigações, já que ambos estão encalacrados em denúncias. O problema é encontrar uma saída para defenestrar Cunha sem levar junto Calheiros: o primeiro tem incendiado a praça dos três poderes, enquanto o segundo, com expertise em salvação, tem procurado manter uma estabilidade politica num ambiente tão hostil.


 

Puxão

O governador Confúcio Moura voltou a dar puxão de orelhas em seus auxiliares por não buscarem as alternativas inteligentes para as soluções dos problemas. Deu como exemplo a área da juventude e esporte, onde há recursos próprios e externos que não são utilizados por falta de competência e agilidade dos seus auxiliares.

Registro

Duas perdas esta semana que deixaram saudades foram os falecimentos da jornalista Nara Vargas e do roqueiro e motociclista Ney Haver. Foram pessoas que fizeram parte do nosso dia a dia em Porto Velho que merecem registro da coluna, apesar do lamento.  

Resgate

Aprovado no voto da comunidade acadêmica e referendado no Conselho Universitário da UNIR, o professor Ari Miguel Teixeira Ott aguarda apenas os trâmites burocráticos para ser empossado reitor pelo MEC. Intelectual reconhecido inclusive pelos eventuais críticos, Ott quer dar continuidade ao trabalho de resgate da instituição iniciado pela atual reitora Berenice Tourinho e avançar na pesquisa, ensino e extensão: tripé fundamental para qualquer boa academia que pretender ser de qualidade. A UNIR estará em boas mãos!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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