Terça-feira, 14 de maio de 2013 - 20h25
MONTEZUMA CRUZ
Seringueiro não é agricultor, mas assim o reconhecem. Para corrigir isso, a diretoria do Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros de Rondônia (Sindsbor) foi a Machadinho do Oeste, a 341 quilômetros de Porto Velho, iniciando a coleta de assinaturas para um abaixo-assinado que exige aposentadoria de seringueiro aos extrativistas. A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental em Machadinho colabora com o movimento.
Sem profissão regulamentada, alguns seringueiros em Rondônia conseguem se aposentar na condição de trabalhadores da agricultura. Proposta de Emenda Constitucional nº 320 tramita no Congresso Nacional, para pôr fim à anomalia. De acordo com a diretoria do Sindsbor, o abaixo-assi9nado será enviado à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, pedindo pressa na votação da matéria.
Ao mesmo tempo, sindicalistas visitaram Tabajara, na divisa com o Estado do Amazonas, procurando seringueiros com mais de 80 anos de idade. Essas pessoas nunca haviam sido procuradas anteriormente. Tão logo chegaram ao lugar, dirigentes do Sindsbor notaram situações delicadas na saúde de seringueiros e ribeirinhos. Acácio Pereira Coutinho, um dos mais antigos, por exemplo, foi vítima de derrame cerebral e se encontra imóvel, numa cama, amparado apenas pela mulher. Mora em casa alugada e sua mulher recebe um salário mínimo mensal.
Maria, mulher do falecido ex-soldado da borracha conhecido por Salvador, sofre em casa com problemas de coluna e também está há mais de seis meses numa cama, totalmente cega.
Novamente, o Sindsbor acionará a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, em Brasília cobrando da ministra Maria do Rosário providências e amparo aos extrativistas abandonados na floresta amazônica ocidental brasileira.
O vice-presidente do sindicato George Telles, o Carioca, tornou a lembrar que soldados da borracha foram vítimas da negligência e da falta de compromisso público dos sucessivos governos que passaram, desde o fim da 2ª Guerra Mundial, nos anos 1940. "Naquela época, os Estados Unidos pagaram milhões de dólares ao nosso País, para a indenização dos trabalhadores recrutados na região nordeste brasileira, de onde vieram para Amazônia todos aqueles que atenderam ao chamado da notável Campanha da Borracha", assinalou.
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